Segundo Granja de Sousa, coordenador do serviço Municipal de Protecção Civil da Guarda, os serviços estão a «fazer as recomendações habituais e necessárias para este tipo de situação» alertando a população para a adopção de «medidas de auto-protecção».
«Estamos a aconselhar os grupos de risco a terem maior atenção ao seu estado de saúde, recomendamos que as pessoas utilizem muitos agasalhos, consumam bebidas quentes, não estejam expostas a esforços físicos violentos e a manterem-se em casa», adiantou.
O responsável disse à Lusa que na região da Guarda, onde os termómetros, durante a madrugada de hoje marcaram seis graus negativos, estão também a ser lançados alertas às populações para que protejam «contadores e tubagens» da rede de água.
«Devem proteger todas as canalizações de água que estejam expostas pois, caso contrário, amanhã ou depois, teremos o rebentamento das infra-estruturas de água, quando ocorrer o descongelamento».
A Protecção Civil também instiga os habitantes a evitarem as sobrecargas na rede eléctrica (devido à utilização de aquecimento eléctrico), nos equipamentos de lenha ou a gás.
«Também devem ter atenção às braseiras, devem deixar respirar as casas, para evitar a acumulação excessiva de dióxido de carbono», para que sejam evitadas «situações desastrosas» como incêndios ou intoxicações, disse Granja de Sousa.
Entretanto, os serviços emitiram um comunicado onde salientam que «devido às condições atmosféricas, em que se prevê mais frio e uma consequente maior utilização de sistemas de aquecimento, a população deve minimizar os riscos que muitas vezes lhes estão associados».
Lusa / SOL
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