Poupar dinheiro e rentabilizar meios humanos e materiais com um comando único é a aposta do novo presidente da Câmara de Faro. Macário Correia quer "acabar com as capelinhas e ciúmes".
Esta medida já está a gerar polémica por parte dos bombeiros municipais (a corporação extingue-se no dia do seu 127º. aniversário), da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP) e do sindicato do sector.
Como forma de protesto contra a decisão, que consideram conter "ilegalidades" a vários níveis, aquelas três entidades faltaram ao almoço para assinalar a criação da Focon. A ANBP aproveita uma reunião, hoje, em Lisboa, com o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, para apresentar o caso. Amanhã fará o mesmo à governadora civil de Faro, Isilda Gomes.
Este mês poderá ocorrer uma concentração nacional em Faro e até uma greve. Bombeiros ameaçam passar o Natal à porta de casa de Macário Correia. "Não aceitamos ser comandados por voluntários. Temos uma formação específica que eles não têm", frisaram bombeiros municipais ao DN.
O comandante da Focon, Aníbal Silveira, que antes comandava os voluntários, explicou que "todos os meios passam a ser accionados por uma única central".
DN
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