quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Financiamento do Feder Viabiliza Quartel dos Bombeiros em Alcácer

O novo quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcácer do Sal vai ser construído na entrada norte da cidade, depois de ter sido assinado um contrato de financiamento no Ministério da Administração Interna, que prevê que o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder) comparticipe a infra-estrutura em 580 mil euros. Pedro Paredes, presidente da câmara municipal, salienta que o equipamento “vem numa altura muito importante”, uma vez que o actual quartel dos bombeiros se situa na zona baixa da cidade, “sendo frequentemente inundado pelas águas do rio Sado”.
Com o novo local, o quartel dos bombeiros voluntários passa agora “a ter entrada directa na variante de Alcácer”, dando mais “qualidade e funcionalidade ao seu trabalho”. Pedro Paredes explica que o “projecto arquitectónico do quartel, pago pela autarquia, foi muito difícil de ser aprovado”, uma vez que o Plano Director Municipal (PDM) não previa a ocupação de terrenos na zona norte da cidade por edifícios de cerca de dois mil metros quadrados. “Teve de haver uma revisão específica do PDM para viabilizar a infra-estrutura, o que dificultou e atrasou todo o processo”, recorda.
O apoio concedido pelo Feder, no âmbito do Programa Temático de Valorização do Território, prevê ainda que a autarquia financie a infra-estrutura em cerca de 250 mil euros. “É um sacrifício que a autarquia vai fazer, mas que vale a pena”, realça o edil alcacerense, que explica que a parceria que se estabeleceu entre a autarquia, os bombeiros e a população, em todo o processo, “era desejável para o levar a bom porto”.
Pedro Paredes realça ainda que o co-financiamento do Feder será “muito útil” para a parte técnica do quartel, garagens e telecomunicações, que, no seu todo, ascende a 830 mil euros. A parte técnica, a “base da infra-estrutura”, será construída em primeiro lugar, esperando-se que, para a parte social, nomeadamente gabinetes médicos e salas de convívio, se “consiga arranjar mais verbas no futuro”. “Uma das soluções, poderá passar por canalizar parte do dinheiro da venda do actual edifício para o novo”, explica.

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