quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Piloto que combatia fogos ameaçado com caçadeira

A GNR anunciou a identificação de um homem de 50 anos, professor, residente em Moimentinha, Trancoso, por ter usado uma arma de fogo para ameaçar o piloto de um helicóptero que pretendia recolher água para combater um incêndio florestal.

O caso ocorreu na segunda-feira, pelas 19:00, precisamente em Moimentinha, quando o piloto do helicóptero alertou o centro de comunicações que um homem armado o impedia de abastecer a aeronave num tanque de água.

«O indivíduo terá impedido que responsáveis pelo helicóptero que colaborava no combate às chamas o abastecessem com água na sua propriedade, ameaçando-os com uma arma», contou fonte do Comando Distrital Guarda à agência Lusa.

Dado o alerta, adiantou, a patrulha do posto de Vila Franca das Naves deslocou-se ao local «e ainda encontrou o indivíduo - professor, que lecciona na Escola de Vila Franca das Naves, Trancoso - com a arma de caça».

O homem justificou a atitude por «ter acabado de fazer um investimento no depósito de água» e por ter gasto «uma soma avultada a comprar animais de pastorícia». Alegou que o helicóptero, ao efectuar o abastecimento no tanque, «além de retirar a água que tinha para rega e para a alimentação dos animais, iria assustá-los».

A GNR identificou o homem, apreendeu a arma e as munições que estavam na sua posse e encaminhou o processo para o Tribunal de Trancoso.

A fonte explicou que, após ter sido surpreendido com a ameaça, o piloto do helicóptero «teve que ir abastecer a outro local» e disse que «o incêndio acabou por não tomar grandes proporções» porque ocorreu ao fim da tarde e devido à acção dos bombeiros.

IOL Diário

Dia-a-dia de pilotos, mecânicos e bombeiros em tempo de fogos

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Jorge Garcia: As pedaladas de solidariedade são notícia nas Astúrias

Para tradução do conteúdo altere o idioma no canto superior direito para Francês e de novo para Português.

El ciclista discapacitado Jorge García pasa por Asturias en un recorrido de 2.407 kilómetros para ayudar a los bomberos de su pueblo en Portugal.

Podría pasar por un turista más en la capital asturiana este agosto, pero sus piernas esconden un secreto. Con devoción, se arrodillan en la catedral de Oviedo, agradeciendo una nueva jornada sin incidentes en su particular peregrinaje. Entró en Asturias por Llanes el día 22 y saldrá hoy por Ribadeo rumbo Galicia.

Han pasado diez días desde que abandonó su hogar en Suiza en su bicicleta y aún le quedan cinco más para alcanzar su meta en Loriga, Portugal. No es ni el primero ni será el último que cumpla una hazaña deportiva atravesando cuatro países, -Suiza, Francia, España y Portugal-. El detalle no tan común es que le espera su bicicleta reclinada, adaptada a su discapacidad a la salida del templo más representativo de Oviedo.

Quizá agradezca a San Salvador cómo ha evolucionado su vida en los últimos once años. Cuando perdió un brazo en el año 2000 por un accidente laboral, Jorge García pensó que jamás se recuperaría y los cuatro años sucesivos confiesa que no levantó cabeza. En esos momentos de desesperación, una imagen de su juventud recorría su mente y le ayudó a reponerse: las carreras que hacía por Loriga, su ciudad natal portuguesa, con la ayuda de los bomberos de allí.

Entonces, en el año 2004, llegó a los oídos de Jorge la noticia de que el centro de estos bomberos se encontraba en ruinas y necesitaba 60.000 euros para su reconstrucción.

“La vida se mide por detalles humanos, del corazón”, dice, y por ese motivo planeó la ruta de 2.407 kilómetros desde su casa hasta Loriga. Su recorrido respeta el Camino de Santiago, que le recuerda a García la religión, que le ayudó a salir adelante, aunque las donaciones económicas de la gente, también resultaron decisivas. “por la voluntad se pueden comprar kilómetros”, explica García aunque se trate de una medida más bien simbólica para sufragar la reconstrucción del edificio de los bomberos portugueses.

Tan entregado a la causa está que afirma ahorrar todo lo posible durante el viaje. “Duermo en un saco de dormir en la calle para que los bomberos perciban la mayor parte del dinero”, justifica, y explica los motivos por los que se ha retrasado un poco en su viaje “Estos últimos cuatro días de lluvia han sido matadores”, comentaba ayer, aunque sus ánimos no flaqueen y en su camino brille el sol.

La voz de Asturias

Comentário publicado (1)

He visto en el la página de los bomberos de ese pueblo que el edificio no estaba en ruinas, es nuevo.pero se ha quedado a medias. Ese hombre, así como tantos otros discapacitados, son una inspiración en estos tiempos de crisis y quejas. Eso sí, no ha tenido mucha suerte con el tiempo de aquí.

Por: Tino Menéndez

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Bombeiro Municipal de Leiria denuncia "perseguição" no seio da corporação

"Práticas discriminatórias e atitudes que visam a humilhação" são queixas de um bombeiro municipal de Leiria, que exige a substituição do comandante da corporação. Queixoso pondera avançar para tribunal.
Um bombeiro municipal de Leiria está a ponderar a hipótese de apresentar uma queixa em tribunal por alegada "perseguição" de que estará a ser alvo naquela corporação, exigindo mesmo a substituição do comandante.
Tudo começou há pouco mais de um ano, quando a quase totalidade dos Bombeiros Municipais de Leiria entregaram ao presidente da câmara um abaixo-assinado, sustentando que o comandante da corporação "prejudica o bom funcionamento da actividade do corpo de bombeiros", impondo "novas regras de funcionamento e de horário de trabalho sem audição" dos elementos ou das suas instituições representativas.
Na altura, o presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), Fernando Curto, pediu mesmo a substituição do comandante, mas o presidente da autarquia, Raul Castro, manteve a confiança no operacional.
Desde então, o bombeiro Paulo Ascenso diz estar a ser "perseguido" e "humilhado" no seio da corporação, pelo que solicitou ao presidente da Câmara Municipal de Leiria "actuação" no caso.
(Mais informação na edição impressa) in Diário das Beiras

domingo, 21 de agosto de 2011

Incêndio na Serra da Estrela continua sem dar tréguas aos bombeiros

Octagenário morre a serrar botija de gás

Alberto Ramos, de 82 anos, morreu ontem vítima da explosão de uma botija de gás no anexo da casa, na travessa da Breja, em Salreu, Estarreja. A companheira, Maria Ascensão Fonseca, com cerca de 70 anos, ficou gravemente ferida com queimaduras no rosto e corpo
"Ouvi um estrondo e quando olhei, vi a bilha de gás a voar. Depois, a senhora veio para a rua pedir socorro. Estava toda chamuscada", contou Isabel Nunes, a vizinha do casal que estava no jardim quando se deu a explosão, por volta da 16h00. Outro vizinho tentou entrar em casa para acudir Alberto, mas já só conseguiu afastar Ascensão das chamas. "Ele ainda tentou agarrar o braço do moço mas tiveram de sair", contou Isabel Resende, outra vizinha que ainda viu as duas vítimas. "Ela tinha o cabelo queimado, a cara, os braços e as costas também. Estava em pânico mas não percebeu que o homem tinha morrido. Nunca vi uma coisa assim", descreveu Isabel.

Ascensão foi transportada para o Hospital de Aveiro e transferida para Coimbra. Os bombeiros de Estarreja apagaram as chamas, que consumiram os anexos da casa. GNR e PJ investigam a causa da explosão, que terá sido antecedida por um pequeno fogo. De acordo com os vizinhos, não foi a primeira vez que deflagrou um incêndio no anexo. Segundo o CM apurou, Alberto Ramos tinha por hábito, serrar botijas de gás vazias, para as transformar em fogareiros ou em recipientes.

CM

Mau tempo em Leiria provoca incêndios e quedas de árvores

Dois incêndios em Alcobaça são ainda as situações mais preocupantes domau tempo desta noite no distrito de Leiria, informou o comandante operacional do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS), José Manuel Moura.

O comandante referiu que os vários focos de incêndio que assolaram hoje Leiria já se encontram em fase de rescaldo.

José Manuel Moura explicou que “desde as 18:00 que surgiu um número anormal de ocorrências”, entre as quais 18 incêndios, sendo os concelhos de Alcobaça e Leiria os mais atingidos.

“Foi uma situação que nos mereceu alguma preocupação e muita dispersão de meios”, adiantou o comandante, desconhecendo ainda as causas dos incêndios, que “as condições climatéricas não são alheias”.

Na praia do Pedrógão, no concelho de Leiria, a população ficou sem eletricidade cerca das 21H00, confirmou fonte da EDP à agência Lusa, acrescentando que se trata de “uma avaria geral”, não havendo ainda expetativa de resolução do problema.

O presidente da Câmara de Leiria, Raul Castro, explicou que o mau tempo provocou “danos na escola do Arrabalde, cujo muro desabou após a queda de uma árvore” e uma “chaminé de uma casa no Vidigal caiu”.

Apesar disso, “está tudo controlado. Os focos de incêndio estão em fase de rescaldo e não há feridos a registar. Apenas alguns danos materiais reduzidos”, acrescentou Raul Castro, salientando que os minutos de mau tempo foram um “pavor”.

as beiras

Ocorrências de Incêndios Florestais no momento

Segundo a Home page da Autoridade Nacional da Protecção Civil regista desde as 00:00h, 111 ocorrências de incêndios florestais, 11 em curso.
2 apresentam maior significância: Sobrido, Gondomar - Porto, com 143 homens, 41 veículos e 2 HEB. Nabais (Parque Natural Serra da Estrela), Gouveia - Guarda, com 109 homens, 30 veículos e um HEB.
ANPC/CNOS

sábado, 20 de agosto de 2011

Ocorrências de Incêndios Florestais no momento

Desde as 00:00 até ao momento foram registadas 106 ocorrências, 6 delas ainda em curso. A mais significativa regista-se em Alto das Lameiras, Penafiel, Porto que conta com 61 bombeiros, 6 GIPS, 16 veículos e um helicóptero bombardeiro .
ANPC/CNOS

Área ardida até metade de Agosto é a terceira mais baixa da última década

Até 15 de Agosto, os fogos destruíram 24 mil hectares de espaços florestais no continente, a terceira área ardida mais baixa da última década.
Os 24 mil hectares contabilizados no último relatório provisório da Autoridade Florestal Nacional (AFN) publicado ontem mostram que até metade deste mês as chamas devastaram menos de um quarto dos perto de 104 mil hectares que arderam em média desde 2001. Isto apesar da diminuição de meios do dispositivo de combate aos incêndios, que conta este ano com menos 15 aeronaves entre Julho e Setembro, a pior época dos fogos. Menos significativa é a diminuição das ocorrências. Este ano foram registadas até 15 de Agosto 13.489 ignições, contra as 14.675 da média da última década.
Agosto está a ser um mês menos problemático que Julho, que contabiliza a maior área ardida do ano: 10.908 hectares. Na primeira quinzena deste mês arderam 3249 hectares, um número ainda provisório que, mesmo assim, já o torna o segundo pior mês deste ano. A maior parte da área ardida ocorreu em zonas de mato (16.187 hectares), tendo perto de um terço do total (7812 hectares) destruído povoamentos florestais. O maior incêndio do ano aconteceu em meados de Julho, em Idanha-a-Nova, Castelo Branco, e devastou 1568 hectares, um valor muito inferior ao maior incêndio de sempre, em Niza, que em 2003 destruiu mais de 40 mil hectares.
Viana do Castelo ocupa o primeiro lugar na lista dos distritos com maior área ardida (3874 hectares). "No que respeita aos 23.999 hectares contabilizados até 15 de Agosto, cerca de 44 por cento ocorreu nos distritos de Viana do Castelo, Braga e Bragança, com áreas superiores a três mil hectares", lê-se no relatório da AFN.
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, atribuiu grande parte da responsabilidade dos bons resultados às condições meteorológicas, que não tem favorecido a ocorrência de incêndios. "Temos assistido neste Verão a uma instabilidade meteorológica que não se verificava há vários anos. Tem havido muita oscilação das temperaturas, mas as noites têm estado quase sempre muito húmidas", nota Duarte Caldeira. E continua: "O número de ignições diárias tem facilitado a gestão do dispositivo, que acima de um determinado número de incêndios entra em ruptura". O dia com mais fogos deste ano foi 28 de Julho, com 367 ocorrências, um número bastante inferior às mais de 500 ignições que chegaram a ocorrer o ano passado, que terminou com uma área ardida de 133 mil hectares.
Duarte Caldeira, que fala de um "ajustamento" do dispositivo de combate aos fogos, admite que talvez existisse um excesso de meios aéreos. "Se calhar está demonstrado que os 56 meios aéreos disponíveis o ano passado são desproporcionais. É possível fazer bem com os 42 aparelhos que estão a operar este ano", afirma. O responsável lamenta, contudo, a "total ausência de resultados palpáveis a montante do combate", no âmbito das políticas de ordenamento do território e gestão da floresta.
Público

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Dois feridos no incêndio do Sabugal

Incêndio em Sabugal dominado esta manhã

Incêndio industrial em Santa Maria da Feira

Incêndio em Sendim - Tabuaço

O incêndio que deu mais trabalho nas últimas horas está dominado

O incêndio que deu maior trabalho aos bombeiros nos últimas dias, que teve início o dia 17/08 pelas 23:12, em Bendada - Sabugal, foi finalmente dominado por volta das 11:00 do dia de hoje.

Segundo a página da ANPC recentemente actualizada (às 11:30), desde as 00:00h foram registadas 55 ocorrências de incêndios florestais dos quais 9 ainda se encontram em curso.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

“Protecção Civil deve reduzir cargos a mais”

Para evitar a ruptura financeira dos voluntários, a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) defende "uma avaliação à estrutura da Autoridade Nacional de Protecção Civil e a redução de cargos, que estão comprovadamente a mais, e direccionar essas verbas para as estruturas de base", diz o presidente da LBP.

A LBP entregou ontem no Ministério das Finanças parte das conclusões do estudo às contas de 2010, onde se conclui que 20% das despesas são custos de funcionamento com luz, água, gás, comunicações e manutenção.

Duarte Caldeira alerta para a situação de iminente ruptura com o aumento do IVA.

CM

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Polémica com Liga dos Bombeiros

“O Conselho Português de Protecção Civil repudia a ideia de extinção do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS) da GNR defendida pela Liga dos Bombeiros Portugueses, dizendo que é a única unidade de reserva específica para determinadas situações de catástrofe.


Em comunicado divulgado e assinado pelo presidente João Paulo da Encarnação, o Conselho refere que "não reconhece aos bombeiros portugueses a qualificação resultante do quadro de exigência, rigor e disciplina militar, que distingue os militares de operações especiais do Grupo de Intervenção em Protecção e Socorro [GIPS], da Guarda Nacional Republicana (GNR)".


Sr. Presidente da Mesa dos Congressos da LBP Sr. Jaime Soares, tem aqui a sua oportunidade de ganhar a Presidência da LBP, já que o Partido no Poder, lhe sorri e o respeita. Está na hora de devolverem aos Bombeiros a DIGNIDADE O RESPEITO e RECONHECIMENTO DA SUA COMPETÊNCIA ao longo de mais de 600 anos e que lhe foi retirado com a legislação em vigor.


Não comungo da ideia de extinção dos GPIS, visto que detêm uma vertente de socorro que poucas entidades estão aptas a desempenhar em Portugal estou a falar do USAR (Search and Rescue) que actuam em caso de catástrofes e em especial no Salvamento em Edifícios Colapsados, cuja estrutura que conheço é muito competente e bem organizada Comandado pela Srª Capitã Gisela da GNR. Área que os Bombeiros não têm qualquer formação salvo raras excepções.


Agora no que respeita aos Incêndios Florestais estou inteiramente a seu lado andar a extinguir fogos com pistola á cintura e com carros de passeio não dá jeito nenhum, dai a pouca Operacionalidade desta força na vertente I.F.


Senhor João Paulo Encarnação, Presidente do CPPC . Não sei nem me interessa qual a ordem de intolerância que sente por alguns dos dirigentes dos Bombeiros, mas não reconhecer aos Bombeiros Portugueses, uma Instituição com mais de 600 anos de Bons Serviços prestados na área do Socorro, a Qualificação respeitante ao Grau de Exigência no que diz respeito aos I.F…. já que o Rigor e a Disciplina da GNR nunca esteve nem está em causa.


Desculpe mas não lhe fica nada bem, nem ao Senhor nem ao Conselho a que Preside, e os BOMBEIROS PORTUGUESES merecem RESPEITO…


Por: Chefe António Richau in
Diário de um Bombeiro

2419 incêndios nos primeiros quinze dias de Agosto

Nos primeiros 15 dias do mês de Agosto foram registados 2419 incêndios florestais, de acordo com dados da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
O dia com maior número de incêndios ocorridos durante a primeira quinzena da fase Charlie, foi na sexta-feira em que foram assinalados 288 fogos, combatidos por 4132 bombeiros, apoiados por 1096 veículos.

A fase Charlie, a de maior risco de incêndios florestais, teve início a um de Julho e termina a 30 de Setembro.

Durante a fase Charlie vão estar operacionais 9210 elementos (menos 775 que no ano passado), 2018 viaturas (menos 158) e 41 meios aéreos (menos 15), além dos 237 postos de vigia da responsabilidade da GNR.

Os incêndios florestais consumiram já este ano 18.415 hectares, menos 28 por cento do que no ano passado, mas as ocorrências de fogo aumentaram em cerca de um terço, revelam dados provisórios da Autoridade Florestal Nacional (AFN).

Segundo o relatório provisório de incêndios florestais da AFN, entre 01 de Janeiro e 31 de Julho arderam 18415 hectares de florestas, enquanto no mesmo período do ano passado a área ardida situava-se nos 25646.

A AFN adianta que nos primeiros sete meses do ano foram afectados 5979 hectares de povoamentos florestais e 12436 de matos.

Já as ocorrências de fogo subiram 32,7 por cento entre Janeiro e Julho relativamente aos mesmos meses de 2010, tendo-se registado 11235 ocorrências, contra as 8464 do ano passado.

Dos 11235 fogos, 1924 dizem respeito a incêndios florestais e 9311 a fogachos.

CM

“Portugal continua a ter uma floresta explosiva”

Duarte Caldeira, Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, fala sobre os incêndios no País.
Correio da Manhã – Comparando com outros anos, tem havido muitos fogos, mas ainda não houve um grande incêndio este Verão...

Duarte Caldeira – Concordo. Há um maior número de ignições mas a área ardida é significativamente menor. Não só pelo Verão ter chegado em força apenas em finais de Julho, mas também pela maturidade dos bombeiros a combater os fogos na sua fase inicial e por haver melhor coordenação operacional.

– Como tem visto o papel político a tentar debelar este problema nacional?

– Os fogos sempre foram uma arma de arremesso político. Há espaços florestais ao abandono, ninguém liga ao mundo rural, não há um cadastro florestal actualizado, e as políticas correctivas têm tardado. Continuamos a ter uma floresta explosiva.

– O estado das florestas é então preocupante...

– Muito. Na limpeza das florestas, ainda há um longo caminho a percorrer. É vital um esforço entre municípios, bombeiros e particulares. Depois vêem-se as pessoas desesperadas a tentar proteger as suas casas.

CM

domingo, 14 de agosto de 2011

Bombeiro morre em serviço na zona da Mealhada

Um bombeiro, de 38 anos, morreu na madrugada deste domingo após se ter sentido mal quando conduzia uma ambulância e se dirigia para o local de um acidente na A1, na zona da Mealhada.
O homem, pertencente à corporação dos Bombeiros Voluntários da Mealhada, começou a sentir-se mal logo após entrar na A1 e ainda conseguiu imobilizar a viatura junto ao rail central.

Os colegas, que o acompanhavam, iniciaram rapidamente as manobras de reanimação e transportaram-no para o Hospital da Universidade de Coimbra, onde o bombeiro acabou por falecer.

As causas da morte não foram apuradas, aguardando-se a realização da autópsia.

O bombeiro, que vivia actualmente em união de facto, tinha três filhos de um casamento anterior, dois dos quais menores.

CM

Projectos de requalificação aprovados para os Municipais da Lousã e Voluntários de Serpins

As candidaturas apresentadas para a requalificação do Quartel dos Bombeiros Municipais da Lousã e construção de novo Quartel para os Bombeiros Voluntários de Serpins foram aprovadas.
Com a aprovação destas candidaturas foi dado um enorme passo na concretização destas intervenções que se assumem como prioritárias para os dois Corpos de Bombeiros do Concelho.
A requalificação do Quartel dos Bombeiros da Lousã permitirá condições de funcionamento mais condignas para o Corpo de Bombeiros através da criação de melhores balneários, sala de pessoal e copa, camarata, mais eficácia de intervenção através de interfaces com o parque de viaturas e com a parada, mais qualidade de comunicação e de tomada de decisões através do melhoramento da Central de Comunicações e criação de Gabinetes.
Esta intervenção será assegurada em 70% pelo FEDER estimando-se que a mesma tenha um custo de 465.758,25€. A conclusão da intervenção está prevista para Novembro do próximo ano.
Relativamente à construção do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários de Serpins a candidatura tem como objectivo dotar o Corpo de Bombeiros e a própria Freguesia de uma infra-estrutura que permita, de uma forma mais eficaz e com maior qualidade, dar resposta às exigências actuais, substituindo o actual Quartel que não se adequa à realidade actual.
A construção do novo Quartel terá um custo de cerca de 576 112€, sendo também financiada em 70% pelo FEDER.
Trata-se, sem dúvida, de duas excelentes notícias para os Lousanenses e para os Corpos de Bombeiros do Concelho que em breve passarão a usufruir de dois Quartéis adequados à realidade do Concelho.
Arganil.eu

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Governo aprova alteração ao Código Penal em matéria de incêndio florestal

O Governo aprovou nesta quinta-feira uma proposta de lei que altera o Código Penal em matéria de crime de incêndio florestal, alargando o seu âmbito, e dos crimes de dano contra a natureza.

No comunicado divulgado no final da reunião do Conselho de Ministros através do 'site' do Governo, é ainda referido que a proposta de lei tipifica igualmente "um novo crime de actividades perigosas para o ambiente, transpondo duas directivas comunitárias, cujo objectivo é assegurar que em todos os Estados-Membros da União Europeia exista uma protecção penal contra comportamentos que prejudiquem ou ponham em perigo o ambiente e contra a poluição marítima causada por navios".

No único ponto do comunicado, o Governo adianta também que as alterações agora aprovadas modificam as "actuais previsões dos crimes de poluição e de danos contra a natureza, tornando-as mais abrangentes e eficazes".

Além disso, é ainda acrescentado, cria-se um novo crime de atividades perigosas para o ambiente, que abrange actividades como a transferência ilegal de resíduos ou a produção, comércio ou utilização ilegais de substâncias que empobreçam a camada de ozono.

"Por estes crimes podem ser responsáveis tanto as pessoas singulares como as pessoas colectivas", é referido.

A reunião do Conselho de Ministros, que teve início cerca das 8.30 horas, prolongou-se por quase 10 horas, tendo terminado cerca das 18.30 horas.

JN

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Bombeiros dizem que incêndio em Mangualde "está a ceder aos meios"

O incêndio que lavra no concelho de Mangualde "está a ceder aos meios e a melhorar bastante", disse à agência Lusa o segundo comandante operacional distrital, Henrique Pereira.

Segundo o responsável, "já só há focos pontuais e um bocado de frente activa, onde está a actuar um meio aéreo".

O incêndio, que deflagrou perto das 4 horas desta quinta-feira na localidade de Abrunhosa-a-Velha, chegou a aproximar-se de algumas casas de Guimarães de Tavares e de quintas, "mas que os bombeiros conseguiram proteger", contou.

No local estão 152 operacionais, tendo sido acionados Grupos de Reforço de Incêndios Florestais (GRIF).

"Já cá temos um GRIF de Lisboa e vêm mais dois a caminho", referiu Henrique Pereira.

O facto de terem sido accionados mais GRIF prende-se com "a vasta extensão que ardeu e a necessidade de fazer muita vigilância durante a noite", explicou.

JN

Cinco bombeiros feridos em despiste a caminho de incêndio

Um carro de combate a incêndios dos Bombeiros de Salvação Pública, de Chaves, capotou, na tarde desta quinta-feira, na saída de Boticas, da A24.

O despiste, aparentemente provocado pelo rebentamento de um pneu, causou 5 feridos, dois dos quais em estado grave.
Os bombeiros seguiam em direcção a Sapelos, uma aldeia do concelho de Boticas, onde estava em curso incêndio florestal.
Acidente terá sido causado por rebentamento de pneu.
JN

Quartel dos bombeiros em Muge encerrou para férias por falta de pessoal

Os Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos têm uma secção na freguesia de Muge que habitualmente só funciona nas horas de expediente. Agora, em plena época de incêndios, encerrou por falta de pessoal. A funcionária que garante o atendimento do telefone e a manutenção das instalações, designada por quarteleira, e que é mulher do condutor da ambulância de transporte, está a gozar o período de férias e como não há ninguém para a substituir, as portas do quartel estão fechadas. Apesar das dificuldades a direcção dos bombeiros garante que não quer encerrar definitivamente a secção.

Mesmo que a funcionária estivesse ao serviço pouco ou nada podia fazer já que o telefone foi cortado há dois meses por falta de pagamento e neste momento também não há electricidade. A única viatura que está actualmente ao serviço, uma ambulância com mais de 700 mil quilómetros, só pode fazer transporte de doentes e não está preparada para evacuar feridos. O quartel já teve uma ambulância de socorro e uma viatura de combate a incêndios.

O comandante dos Voluntários de Salvaterra de Magos, José Alberto Vitorino, assegura que não está em causa o fecho da secção que considera poder ser útil no socorro na zona de Muge, Granho e Glória, atendendo à grande distância que estas têm da sede de concelho. Uma viatura pesada de combate a incêndios demora cerca de 20 minutos a fazer o percurso entre Salvaterra e Glória. A câmara municipal ofereceu uma viatura nova para combate a incêndios para a secção, mas não há pessoal para trabalhar com ela.

José Alberto Vitorino explica que alguns elementos atingiram a idade limite para exercerem funções e outros passaram ao quadro de reserva por não terem os requisitos mínimos exigidos pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, que são 120 horas de piquete operacional e 75 horas de formação anuais. “Ficaram apenas cinco elementos que são insuficientes para neste momento garantirem um piquete diário”, explica o comandante, indicando que o número ideal para manter operacional a secção 24 horas por dia é de 20 elementos.

Em Outubro vai iniciar-se uma nova recruta e José Alberto Vitorino aproveita para lançar o repto aos jovens de Muge para que se inscrevam e possam fazer parte da secção para ajudarem a comunidade. O presidente da direcção dos bombeiros, António Malheiro, garante que está empenhado em dinamizar a secção.

O Mirante

Muitos doentes perderam transporte dos bombeiros

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Incendiário denunciado pelas sobrancelhas

A GNR da Sertã deteve um homem de 37 anos, esta terça-feira (9) de manhã, em Fonte Fria, por suspeita de fogo posto.

O indivíduo é suspeito de ter ateado fogo a algumas silvas, mas as chamas alastraram e consumiram cerca de 3.000 metros quadrados de floresta.

Quando os militares chegaram ao local abordaram um indivíduo suspeito, residente nas proximidades e com pequenas queimaduras nas sobrancelhas.

O homem foi detido e o caso foi entregue à Polícia Judiciária.

Diário das Beiras

Stress dos bombeiros é igual ao dos militares no campo de batalha

O stress dos bombeiros nos incêndios florestais é semelhante ao sentido pelos militares num campo de batalha. Tanto pode funcionar como um «red bull natural» para suportar o desgaste físico, como potenciar erros humanos.

Esta é uma das conclusões do psicólogo Rui Pedro Ângelo, da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, que estudou o fenómeno do stress e bem-estar dos bombeiros portugueses.

Bombeiros e militares lidam muitas vezes com situações de risco extremo, o que lhes provoca um aumento substancial do nível de stress. Mas isso nem sempre é negativo.

«O stress nem sempre é negativo para quem o sente, a curto prazo pode ser uma coisa estimulante para continuar a missão», explicou Rui Pedro Ângelo, dando como exemplo os militares feridos em combate que muitas vezes só dão conta do ferimento depois do conflito terminar.

Para o psicólogo, «tal como o stress psicológico em contexto militar, o efeito da adrenalina nos bombeiros pode ter vantagens a curto prazo, funcionando como um estímulo para lidarem com desgaste físico do combate aos incêndios».

No caso dos bombeiros que enfrentam incêndios e que colocam muitas vezes a sua vida em risco, ao terem a perceção dessa situação, o stress pode ajudá-los.

«A adrenalina pode ajudar no défice de alimentação e de líquidos ou no combate ao sono, quando estão a combater há mais de um dia. Aqui o stress funciona como um 'red bull natural' [bebida energética] para aguentar o desgaste físico», acrescentou.

Contudo, se o desgaste físico tem interferência no plano psicológico, o contrário também acontece: «Há pessoas que perante uma elevada tensão psicológica perdem capacidades físicas e comentem erros», referiu.

O especialista defende que é necessário sentir-se um «nível óptimo de stress para se estar ativo, mas ultrapassado esse limiar perde-se a capacidade de resposta, em alguns caso física, noutros no funcionamento cognitivo».

Mas se o stress sentido pelos bombeiros e pelos militares ou forças policiais é idêntico, a preparação de uns e de outros é muito diferente.

«A grande diferença para gerir com o stress passa pelo treino psicológico e esse os militares e as forças policiais têm e os bombeiros não», sublinhou.

Quem combate incêndios florestais tem apenas como ajuda a sua própria experiência e a forma como lidou com situações passadas.

«Bombeiro que esteja rodeado pelo fogo se não tiver treino para lidar com uma situação de perigo extremo pode correr para o lado menos adequado em termos técnicos e colocar-se a si e aos outros em perigo e isso já aconteceu em Portugal», afirmou.

Rui Pedro Ângelo defende a existência de equipas psicossociais que façam uma intervenção de suporte aos bombeiros nos combates aos incêndios, a maioria deles voluntários, algo que já está a ser implementado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.

«Quando um bombeiro morre numa frente de fogo não é só a sua família que é afetada, são todos os que continuam a combater os fogos e que pensam que essa desgraça também lhes pode acontecer. É um problema individual que tem um impacto colectivo», referiu.

Por isso, o psicólogo defende que os bombeiros portugueses deveriam ter um apoio individualizado, mas com consciência de que as situações dramáticas têm interferência no coletivo.

Lusa/SOL

Fogo destrói dois carros e obriga bombeiros a fugir

Duas viaturas de combate a incêndios ficaram completamente destruídas durante um fogo de grandes proporções, nesta terça-feira, em Carvalho de Egas, Vila Flor, Bragança. Dez bombeiros tiveram de fugir das chamas. Um adjunto de comando ficou ferido, com queimaduras no rosto.
Na altura em que os veículos começaram a arder, estavam no interior dez bombeiros, cinco em cada viatura. Os homens foram surpreendidos pela direcção das chamas e, quando se aperceberam de que estavam a ficar cercados, e com a situação a ficar incontrolável, abandonaram os carros, que ficaram destruídos. As tentativas para suster as chamas revelaram-se infrutíferas.

"Era uma frente de grandes proporções, com chamas muito altas e muito fortes que quase impediram a fuga dos efectivos", acrescentou uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS). Os bombeiros conseguiram fugir e resguardaram-se em locais "que ainda tinham alguma segurança, apesar de a situação ser perigosa". O adjunto de comando da corporação de Vila Flor sofreu queimaduras no rosto. O bombeiro foi transportado ao hospital para receber tratamento médico.

Os carros de combate, um Baribbi da corporação dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros, e um Iveco dos Voluntários de Vila Flor, ficaram totalmente calcinados. A perda total das viaturas representa um grande prejuízo para as corporações, pois cada uma custa cerca de 120 mil euros.

Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro, o incêndio deflagrou às 13.40 horas, foi combatido durante a tarde por equipas terrestres e helitransportadas, 60 bombeiros, 4 GIPS e 16 veículos operacionais de várias corporações de Bragança.

JN

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Combate a fogos

O Verão aí está, trazendo tudo o que de bom tem para uma região, como o Algarve, cuja economia está muito centrada no Turismo. As taxas de ocupação turística e de segurança saltam para as páginas dos jornais, e por vezes não pelas melhores razões.

O Algarve turístico resiste, tenta erguer a cabeça, como demonstram as estatísticas do último ano e as previsões para este ano, e diga-se, em abono da verdade, pelo grande esforço dos empresários e seus colaboradores.

Porém, se olharmos aos últimos dez anos, a situação não é tão brilhante e são várias as razões internas e externas que levam à compreensão deste fenómeno.

Contudo, o objectivo destas linhas é trazer à luz do dia mediático o papel, muitas vezes esquecido, da Protecção Civil, na sua mais ampla versão de conjugação das forças de segurança com as instituições dos Bombeiros.

É tempo de demonstrar apreço e confiança às várias corporações de Bombeiros, sejam elas municipais ou constituídas por elementos voluntários.

O Verão traz-nos a ‘praga dos incêndios’, na sua maioria ocasionada por negligência ou por má-fé. Outras razões se podem acrescentar, como a falta de limpeza das nossas matas.

Aqui, cabe uma palavra de apreço ao papel dos caçadores, que se esforçam por manter os seus espaços de caça livres de material vegetal combustível.

Mas que dizer da abnegação dos bombeiros e das suas chefias!? Socialmente menos estimados do que deviam ser, são para eles as palavras destas linhas. Obrigado pelo vosso constante trabalho, mantenham-se atentos à época dos fogos.

O Turismo precisa muito do vosso trabalho e da vossa organização. Mostrem, mais uma vez, a vossa competência. O Algarve agradece-vos.

CM

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Sabugal: Mulher atropela e vai para casa

Ao atravessar a estrada para ir tomar o pequeno-almoço ao lar, como fazia todas as manhãs, Germano Nunes, de 86 anos, foi atropelado mortalmente por um carro conduzido por uma mulher de 23 anos, que não parou para lhe prestar auxílio, ontem, na vila do Sabugal.
O idoso, que era viúvo e residia com uma filha na zona histórica, foi assistido pelos Bombeiros Voluntários do Sabugal, mas viria a falecer a caminho do centro de saúde.
A condutora, que mora a 500 metros do local do acidente, estaria a regressar a casa depois de passar a noite com amigos nas Festas da Europa. Depois do embate, não parou no local do acidente, tendo prosseguido a sua viagem para casa.
O acidente foi presenciado por outros condutores, um dos quais terá visto para onde se deslocava a mulher, alertando de imediato as autoridades.
Uma patrulha da GNR foi ter com a condutora a casa e levou-a ao hospital para recolha de sangue, com vista a apurar se estaria sob efeito de álcool ou de substâncias psicotrópicas.
O acidente está a ser investigado pela GNR, que irá apurar em que circunstâncias ocorreu o atropelamento. Germano Nunes será autopsiado hoje, na Covilhã, e só depois se irá realizar o funeral.
CM

domingo, 31 de julho de 2011

Bombeiro da Pampilhosa foi a enterrar

Risco elevado de incêndio mantém-se

Mais de seis dezenas de operacionais combateram ontem o incêndio que deflagrou pela hora de almoço na freguesia de Tabuaças, concelho de Vieira do Minho.

O incêndio que lavrou numa área de mato e pinhal no Lugar de Barreiros chegou a ter três frentes activas e foi combatido, no terreno, por quase 70 elementos. Aliás, quando o incêndio foi dado como dominado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), pelas 17h31, a página oficial abria outra ocorrência, às 17h34, na mesma freguesia.

De acordo com o comandante dos Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho, António Macedo, trata-se do mesmo incêndio cujo combate foi dificultado pela falta de acessos e aceiros num num terreno já marcado pelo relevo acidentado, apontou aquele responsável que denunciou a falta de investimento na criação de acessos.

Para o apoio aéreo foram mobilizados dois helibombardeiros pesados, contando com o meio que está baseado em Real. Além de bombeiros do distrito, foi mobilizado um Grupo de Reforço de Incêndios Florestais (GRIF) de Aveiro.

No concelho de Celorico de Basto, um incêndio em Gandarela de Basto foi combatido por mais de duas dezenas de operacionais dos Voluntários de Celorico, Cabeceirenses, Fafe e Vizela.

Em Guimarães, registaram-se dois reacendimentos em Vermil e uma ocorrência em Briteiros S. Salvador, mas houve também em Barcelos e Amares.

Correio do Minho

Liga condecorou bombeiros do Sul e Sueste do Barreiro

No decorrer da Sessão Solene evocativa do 117º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste, do Barreiro, a Liga dos Bombeiros Portugueses condecorou o 2º Comandante José Manuel Gomes e o Subchefe António Dionísio com o Crachá de Ouro, atribuído por mais de 35 anos de dedicação à causa dos bombeiros de Portugal.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste, Barreiro, celebrou no passado dia 23 de Julho o seu 117º aniversário.
No decorrer da Sessão Solene evocativa da efeméride a Liga dos Bombeiros Portugueses condecorou o 2º Comandante José Manuel Gomes e o Subchefe António Dionísio com o Crachá de Ouro, atribuído por mais de 35 anos de dedicação à causa dos bombeiros de Portugal.
Rostos

sábado, 30 de julho de 2011

Trinta viaturas prometidas há quatro anos por entregar

Duarte Caldeira diz ao i que os meses de Julho e Agosto vão testar cortes no dispositivo nacional.
Trinta das 95 viaturas prometidas em 2007 às corporações de bombeiros continuam ainda hoje por entregar, quatro anos depois. Duarte Caldeira, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, disse ontem ao i que na próxima segunda-feira três corporações - Sertã/Arganil, Agualva-Cacém e Ponte da Barca - vão receber os carros prometidos na sequência de um levantamento nacional de necessidades realizado pelo Ministério da Administração Interna, a que se seguiu uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
Ainda assim, quase um terço permanece por entregar, demora justificada com "falta de verbas e problemas com os carroçadores", adiantou Caldeira. "São viaturas necessárias e provavelmente hoje já existem outras lacunas", reconheceu.
Na segunda-feira, o responsável dos bombeiros vai reunir-se com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo. O objectivo é propor uma alteração da comparticipação financeira do QREN, "a única via de modernização da frota de protecção civil", frisou.
A Liga dos Bombeiros Portugueses pretende que as associações humanitárias de bombeiros passem a ter o mesmo patamar de comparticipação previsto para as instituições particulares de solidariedade social (IPSS), ou seja, 85%. Na última candidatura, o QREN financiou as aquisições 70%.
Teste em Julho Segundo o último relatório da Autoridade Florestal Nacional, no primeiro semestre arderam duas vezes mais hectares do que em 2010, num total de 10 494. As condições atmosféricas são semelhantes às de 2008, diz a AFN, mas se se comparar os balanços até 15 de Julho, este ano ardeu o dobro da área.
Caldeira diz que ainda é cedo para estabelecer uma relação de causa-efeito com os cortes no dispositivo (menos 775 homens e menos 158 viaturas). "Terá mais a ver com o abandono dos espaços florestais e a imprevidência das pessoas, apesar de toda a sensibilização."
Julho, Agosto e Setembro representam, tipicamente, 60% da área ardida. Caldeira nota que só nas próximas semanas será feito um teste ao dispositivo, quando se registarem mais de 250 ocorrências diárias. Em Julho, essa barreira só foi ultrapassada nos últimos dias. Quarta e quinta-feira houve 677 fogos.
i online

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Bombeiro ferido em acidente na Mealhada não resistiu aos ferimentos

Um dos bombeiros voluntários da Pampilhosa, Mealhada, que na quarta-feira tiveram um acidente enquanto se dirigiam para combater um incêndio, morreu esta sexta-feira nos hospitais da Universidade de Coimbra.
O colega que também ficou ferido com gravidade na sequência do acidente, que ocorreu há dois dias, continua internado.
Quatro bombeiros da corporação da Pampilhosa, dois homens e duas mulheres, ficaram feridos na quarta-feira de manhã quando a viatura em que seguiam se despistou e capotou na estrada que liga aquela vila à EN1/IC2.
As duas bombeiras feridas tiveram alta pouco depois de terem sido assistidas no hospital.

a bola

PJ detém presumíveis incendiários

Helicóptero que combatia incêndios aterra de emergência e não faz feridos

Controlados os piores incêndios dos últimos dias

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Negócio com incêndios

Incêndios em Nelas cortam estrada de acesso à cidade de Seia

Acidente com Bombeiros na Mealhada

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Bombeiro morre em acidente de ambulância após ajudar a fazer parto

Um bombeiro morreu, esta madrugada, num acidente com a ambulância de conduzia, pouco tempo depois de ter ajudado a realizar o parto de um bebé a bordo da viatura, numa estação de serviço, em Setúbal.
Segundo a edição online do Jornal de Notícias, o bombeiro morreu pelas 2 horas, em Setúbal, depois de a ambulância que conduzia ter colidido com um ligeiro.
Três pessoas ficaram feridas, entre elas o bebé que acabara de nascer e a mãe.Segundo os Bombeiros Voluntários de Grândola, a ambulância saiu de Grândola com dois bombeiros e uma grávida com destino ao hospital de Setúbal, mas foram obrigados a parar na estação de serviço de Alcácer do Sal onde efectuaram o parto.
Já à entrada de Setúbal, junto ao cruzamento do hipermercado Jumbo, um veículo ligeiro colidiu com a ambulância, provocando a morte ao bombeiro condutor, traumatismos na face à bombeira que também seguia no veículo e escoriações ligeiras à mãe e ao filho recém-nascido.
As causas do acidente permanecem desconhecidas.
a bola