segunda-feira, 31 de maio de 2010

Bombeiros de Santarém adiam um dia início do dispositivo de combate a incêndios

Os bombeiros do distrito de Santarém só iniciam quarta-feira a fase Bravo do Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais (DECIF), em protesto pela forma como foi decidido o seu adiamento de 15 de Maio para 1 de Junho.
Em conferência de imprensa, o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Santarém, Adelino Gomes, disse que a decisão foi tomada pela totalidade das 28 corporações de bombeiros do distrito, embora assegure que, “se dia 1 aparecerem incêndios, os bombeiros, porque são responsáveis, estarão lá” para os combater.

Afirmando que os bombeiros “compreendem perfeitamente a situação económica do país”, não estando em causa “os valores retirados desde 15 de Maio a 1 de Junho”, Adelino Gomes adiantou que “em causa está a maneira” como o adiamento foi decidido e anunciado.

Os comandantes foram informados dois dias antes do previsto, por SMS, quando tinham tido duas reuniões com o comandante distrital e “tinham tudo a postos”, nomeadamente as escalas dos bombeiros, muitos dos quais marcaram férias propositadamente para este período, afirmou.

Além disso, há outras situações inerentes ao aumento de pessoal nos quartéis, como a higiene e limpeza, alimentação e fardamentos, “programadas com antecedência e que se têm de desprogramar”, adiantou.

“Tínhamos 200 homens e 40 viaturas prontinhas”, disse, lamentando a forma “atabalhoada” como foi decidido o adiamento da fase Bravo do DECIF 2010.

O adiamento por um dia do início do DECIF no distrito e a decisão de não participarem em qualquer cerimónia promovida pela tutela para homenagear os bombeiros são “um grito de revolta”, porque os bombeiros “não foram bem tratados”, afirmou.

Adelino Gomes criticou ainda as declarações “infelizes” do secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, de que só há incêndios na floresta quando alguém lhe deita fogo e de que o mês de Maio se destina a planeamento, quando, assegurou, este é feito em Fevereiro/Março.

Segundo disse, os bombeiros do distrito de Santarém decidiram criar uma “comissão de trabalho” encarregue de preparar um conjunto de documentos para propor alterações à forma como é feita a contratualização e exigir mudanças na estrutura da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

“A ANPC não defende os bombeiros”, afirmou, frisando não compreender a ausência de qualquer representante dos bombeiros naquele órgão de decisão.

Adelino Gomes afirmou que a organização dos bombeiros no distrito de Santarém - que dispõe de um representante dos bombeiros na comissão distrital de protecção civil -deveria servir de exemplo, sublinhando que tanto a governadora civil, Sónia Sanfona, como o comandante distrital, Joaquim Chambel, não são visados na crítica.
Público
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Bombeiros de Portugal, com o apoio das Federações ou sem elas está mais do que na hora de dar as mãos e dizer BASTA, NÃO GOZEM COM A CLASSE!

Dispositivo de combate a fogos arranca amanhã sob protesto

Os 28 corpos de bombeiros de Santarém decidiram não integrar, amanhã, o dispositivo especial de combate a fogos florestais, em protesto com a forma como foi decidido o adiamento da Fase Bravo. A Liga de Bombeiros admite problemas no fim do Verão.

A Fase Bravo de combate a incêndios - a segunda mais complexa, que envolve a participação de 6651 homens, 1528 viaturas e 34 meios aéreos - arranca amanhã, depois de a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) ter decidido adiar, em 15 dias, a entrada em vigor do dispositivo, invocando o desagravamento do perigo de incêndios florestais devido às condições meteorológicas.

Uma decisão "unilateral", comunicada "por sms" aos comandantes de bombeiros voluntários, a três dias da data agendada (15 de Maio) e que causou "indignação" nas estruturas associativas de bombeiros voluntários de todo o país, disse, ao JN, o presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira, "solidário" com o protesto.

Embora a generalidade das federações tenha mostrado "desagrado" pela forma como a decisão foi tomada - quando os comandantes já tinham articulado com os comandos distritais o dispositivo e os bombeiros tirado férias e organizado as sua vidas para responder às necessidades - só a Federação de Bombeiros de Santarém decidiu lançar um "grito de revolta", anunciando que não irá integrar amanhã o dispositivo.

"Isto não vai continuar a ser assim. Os bombeiros não podem continuar a ser o trabalho barato que, quando não se quer, descarta-se", disse, ao JN, o comandante dos bombeiros voluntários de Constância e presidente da Federação de Santarém, que hoje apresenta em conferência de imprensa as justificações do protesto.

Defende um novo modelo de contratualização dos voluntários e um oficial de ligação com a ANPC, "para que situações destas não voltem a acontecer". Duarte Caldeira quer promover essa discussão, no final da época de fogos, e teme que esta decisão "mal ponderada" possa ter influência na composição das equipas até ao final do Verão, visto que os bombeiros tinham organizado a sua disponibilidade no pressuposto de que a época arrancava a 15 de Maio e não a 1 de Junho.

JN

Bombeiro ferido no combate a incêndio em Sacavém

Um bombeiro ficou ferido sem gravidade, mas teve de receber tratame nto hospitalar na sequência do incêndio que destruiu, esta tarde, um armazém de papel de uma unidade de tratamento de lixo, em Sacavém, nos arredores de Lisboa.

As chamas que provocaram a derrocada do tecto do edifício estão já dominadas, disse à Renascença o comandante José Martins, dos Bombeiros Voluntários de Sacavém.

“Estamos a tentar com que as projecções não atinjam a encosta e [que o incêndio] não se propague”, explicou. Entretanto, está também dominado o incêndio que atingiu esta tarde um aterro sanitário no concelho de Fronteira, no distrito de Portalegre, avançou à Renascença Jaime Estorninho, Governador Civil de Portalegre.
No local, a combater o fogo estiveram 45 bombeiros, 16 veículos e um helicóptero. Para já é desconhecida a origem do incêndio.

RRenascença

domingo, 30 de maio de 2010

Bombeiros que resgataram militares na serra do Alvão são ser distinguidos pelo Ministério da Administração Interna

O resgate de dois militares na serra do Alvão numa noite fria de dezembro vai valer a dois bombeiros da Cruz Branca de Vila Real a distinção domingo pelo ministro da Administração Interna.
Antero Nunes, 44 anos, e Paulo Roque, 37 anos, recebem domingo a medalha de mérito de Protecção e Socorro, no Grau Prata e Distintivo Azul, no decorrer das cerimónias do Dia Nacional do Bombeiro.

Esta é já a segunda distinção que os dois bombeiros da Cruz Branca recebem por terem revelado "uma enorme coragem, sentido do dever e espírito de sacrifício" na noite de 07 dezembro.

RTP

Madeira: Rui Pedro homenageado

Rui Pedro, comandante dos Bombeiros Voluntários Madeirenses, vai receber, no Dia Nacional do Bombeiro, a decorrer hoje e amanhã, em Lisboa, uma menção honrosa pela dedicação de relevantes serviços prestados na vida de bombeiro.
“Obviamente que é um reconhecimento de um trabalho, ao longo de 40 anos, ao serviço dos bombeiros”, reconheceu Rui Pedro. Nesta cerimónia, no dia de amanhã, irão ser homenageados pela Liga dos Bombeiros Portugueses, através de um júri nomeado por esta instituição, outras individualidades e entidades de todo o país.
O evento tem, entretanto, início hoje, pelas 14.50 horas, com a chegada de uma delegação de bombeiros de Aveiro que tem a tarefa de transportar o facho, para o acendimento da pira, tipo chama olímpica, em Lisboa, onde decorrerão este ano as comemorações do Dia Nacional do Bombeiro. Todas as corporações do país fazem-se representar, em convivência, tirando ilacções do que uns e outros fazem, para no fundo retirarem alguns proventos.
Neste dia, de acordo com o programa, irão decorrer as cerimónias de abertura dos Concursos Nacionais de Manobras (manobras finais no Campo do Jamor). Amanhã, o ponto alto, pelas 16 horas, tem a ver com a recepção às altas entidades do país, onde será homenageado o “bombeiro do ano”, por feitos e direitos, assim como as homenagens a diversas entidades de bombeiros e civis, que colaboram ao longo do ano. Nestas homenagens, estará o comandante Rui Pedro, que irá receber a referida menção honrosa da Liga dos Bombeiros Portugueses.
Há dois anos, este “dia” foi realizado na Madeira, tendo particular referência no transporte do facho entre a Madeira e o continente (Aveiro). Como não podia ser feito por terra, no dia das comemorações foi lançado um paraquedista, com a bandeira da Região Autónoma da Madeira, sobre a zona do seguimento da pira, a fim de dar a impressão que o facho estava a chegar nesse momento da Madeira.
O Dia Nacional do Bombeiro, inicialmente era comemorado a 18 de Agosto, mas por força dos incêndios nesta altura do ano, o que levava um número muito pequeno a participar nas cerimónias, a data foi alterada em 1988 para o último domingo de Maio. Sobre o histórico destes acontecimentos, e de acordo com os registos, José Barradas, adjunto de comando dos BVM, explica que tudo começou em 1900 quando um dos bombeiros portugueses conseguiu arrecadar no concurso mundial de manobras o primeiro lugar, à frente da América, da Hungria, de entre outros países.
“Esse bombeiro do Porto concretizou em dois minutos e 55 segundos três salvamentos numa torre de 20 metros, ficando a 13 e 14 segundos de diferença dos países mais próximos”. José Barradas recorda o tempo em que a Madeira fazia-se representar com várias equipas nesses concursos, logrando boas classificações, representando algumas vezes Portugal no estrangeiro, situação que não tem acontecido nos últimos anos, eventualmente, por questões económicas.
Jornal da Madeira

sábado, 29 de maio de 2010

Bombeiros a ‘arder’ por falta de financiamento do Governo

A Liga de Bombeiros Portugueses (LBP) e as autarquias alertaram quinta-feira, em Setúbal, para o risco de fecho das corporações profissionais por falta de investimento do Governo. Um receio que é partilhado pela Câmara de Setúbal cuja corporação de sapadores requer «um investimento na ordem dos cinco milhões de euros».
O vereador da Protecção Civil, Carlos Rabaçal, presente no encontro que juntou dez das 25 câmaras com bombeiros profissionais, a LBP e a Associação Nacional de Municípios (ANMB) para discutir a urgência de financiamento dos bombeiros profissionais, alertou para o caso da capital de distrito, uma vez que se trata de um concelho cujas especificidades obrigam à prontidão de vários tipos de capacidade de resposta.

O concelho de Setúbal «tem associado todo o tipo de riscos, resultante da proximidade do parque industrial e da Serra da Arrábida», pelo que «é preciso garantir capacidade de resposta às diferentes ameaças», avisa o autarca, que alerta para o facto de o esforço financeiro necessário para assegurar o funcionamento do serviço (na ordem dos 5 milhões de euros) ser «muito para a autarquia».

Carlos Rabaçal defende mesmo um «acordo geral entre todos os municípios, independentemente da cor partidária, para uma resolução mais rápida desta situação».

Reunidos em Setúbal para unir forças para apresentar ao Governo uma proposta de alteração legislativa para o financiamento dos bombeiros, os responsáveis por esta área defendem que o esforço financeiro «deve ser partilhado».

O presidente da LBP, Duarte Caldeira, considera fundamental a «elaboração de um orçamento de estado em que seja tido em consideração o financiamento das acções de socorro», defendendo que o que é solicitado não representa um aumento no investimento «mas sim uma racionalização das verbas».

No encontro em Setúbal, ficou, ainda, definido que as câmaras de Setúbal, Lisboa, Porto, Coimbra, Gaia, Lousã, Loulé e Cartaxo; a LBP e a ANMP irão solicitar reuniões com o Presidente da República, o ministro da Administração Interna, o Conselho de Ministros e os vários grupos parlamentares para alertar para a urgência de financiamento dos bombeiros profissionais.

iMais

PROENÇA - A - NOVA - Ministro e Secretário de Estado da Administração Interna visitam “Canarinhos"

No dia 26 de Maio de 2010, O Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, visitou o Centro de Meios Aéreos de Proença-a-Nova onde foi feito um ponto da situação relativo ao dispositivo de prevenção e combate aos fogos florestais.
De acordo com uma nota enviada à comunicação social, foi ainda dada a conhecer a Unidade Local de Formação de Combate a Incêndios Florestais e Urbana da Escola Nacional de Bombeiros, onde esta Força Especial de Bombeiros tem formação teórica e prática.
"Esta é uma Força de extrema importância no combate aos incêndios florestais, já que é a ela que compete a primeira intervenção no terreno", referiram os governantes.
O Ministro e a comitiva visitaram ainda ao Centro de Ciência Viva, em Proença-a-Nova, onde o Ministro se mostrou particularmente interessado pela área dedicada ao reflorestamento e especificidades da floresta.
Durante estas visitas o Ministro da Administração Interna foi acompanhado pelo Secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, pelo presidente da autarquia proencense João Paulo Catarino, pela Governadora Civil de Castelo Branco, Alzira Serrasqueiro e pelo presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Arnaldo Cruz.
Rádio Condestável

Secretário de Estado da Protecção Civil desdramatiza contestação dos bombeiros

O secretário de Estado da Protecção Civil desdramatizou a contestação dos bombeiros do distrito de Santarém à forma como foi decidido adiar o arranque do Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais (DECIF 2010).

Vasco Franco, que participou em Abrantes na iniciativa do "SEF vai à escola" e visitou a base da Força Especial de Bombeiros no Sardoal, afirmou que o adiamento do início do DECIF é "compreensível", estando mesmo previsto nas normas "se as condições meteorológicas o aconselharem".

Numa moção aprovada na segunda-feira em reunião com os corpos de bombeiros do distrito, a federação de Santarém considera "uma afronta" a forma como a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) informou os comandantes das corporações - por SMS e dois dias antes da data prevista para o início do DECIF, 15 de Maio - e condena os motivos "esfarrapados" invocados para a decisão.

Em protesto, os corpos de bombeiros do distrito de Santarém decidiram não iniciar a participação no Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais (DECIF 2010) na terça-feira.

Para Vasco Franco, a questão não pode ser colocada desta forma, frisando que a proposta de adiamento partiu da parte operacional da Protecção Civil, admitindo que seria desejável que pudesse ter sido anunciada mais cedo.

Questionada pela agência Lusa, a ANPC sublinha que, em 10 de Maio, as previsões meteorológicas indicavam a continuação de chuva "e mesmo alguma queda de neve na Serra da Estrela", o que veio a acontecer de 13 para 14 de Maio.

Sem tecer comentários à tomada de posição da Federação de Bombeiros do Distrito de Santarém, a ANPC adianta que "não é por estar calor que há incêndios", pois "a floresta só arde se lhe puserem fogo", e que o DECIF "tem meios permanentes [o ano inteiro]", que são accionados "sempre que necessário".

Lembra ainda que o mês de Maio se destina "prioritariamente a acções de planeamento, formação e aprontamento do DECIF" e que "nas fases Bravo e Echo os meios serão activados e desactivados de acordo com a avaliação diária do perigo de risco de incêndio efectuada no Comando Nacional de Operações de Socorro [da ANPC]".

A federação considera que as condições atmosféricas "foram bem diferentes daquelas que foram invocadas quer pela Autoridade Nacional de Protecção Civil quer pelo senhor secretário de Estado da Protecção Civil", pedindo a ambos que se "retratem".

A moção lamenta que não tenha havido a preocupação de saber "se existiam ou não compromissos das associações/corpos de bombeiros com os bombeiros que iriam participar no dispositivo e já com escalas afixadas", muitos deles com as férias marcadas para poderem estar disponíveis.

O Mirante

Orgia sexual em quartel de bombeiros... e se fosse em Portugal?

Orgia sexual em quartel de bombeiros gera polêmica na Bélgica.
Um grupo de bombeiros da cidade belga de Charleroi, a cerca de 60 quilômetros da capital Bruxelas, está sendo investigado sob a suspeita de ter participado no dia 22 de maio de uma orgia sexual dentro do quartel, segundo reportagem do jornal belga "Sud Presse”.

A festa sexual foi organizada por um casal belga, uma mulher de 31 anos e seu namorado, um bombeiro de 41 anos, no quartel de Charleroi. O encontro foi combinado através de uma página na internet dedicada a encontros sexuais picantes e troca de casais.

O namorado da única mulher da orgia, que foi compartida por vários bombeiros, era o responsável por tirar as fotos. A história veio à tona depois que o casal conhecido como “Leskokin" publicou relatos e fotos da orgia na internet.

No site, a mulher pede para os bombeiros não criticarem seus colegas que participaram da orgia e não tiraram as meias durante o ato sexual. "Eles ficaram com as meias, porque nunca se sabe quando vão precisar sair para apagar um incêndio", disse ela.

O prefeito da cidade, Jean-Jacques Viseur, considerou a denúncia grave e cobrou uma investigação sobre o caso. O presidente da associação de bombeiros, Marc Gilbert, disse ter ficado chocado com a denúncia. "Isso é inaceitável", afirmou.

Globo

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Já não é como dantes, o quartel de Abrantes

Moderno, amplo e funcional, o novo quartel dos bombeiros municipais de Abrantes foi inaugurado na quinta-feira, 27 de Maio, numa cerimónia presidida pelo ministro da Administração Interna.

“Não me lembro, desde que assumi funções neste ministério há cerca de três anos, de ter inaugurado um quartel melhor que este”, afirmou Rui Pereira, sublinhando que o edifício que visitou é “exemplar pelas condições de operacionalidade e características estéticas”.

O novo quartel situa-se na antiga fábrica da Cervinal, uma produtora de cerveja cujas instalações industriais foram reconvertidas para acolher a corporação, composta actualmente por um quadro activo de cerca de 80 elementos, entre profissionais e voluntários.

A Câmara, a braços com a necessidade de retirar os bombeiros das antigas instalações no centro histórico de Abrantes, adquiriu o terreno e arrancou com a obra mesmo antes de ter assegurado qualquer tipo de financiamento comunitário, o que lhe valeu elogios por parte ministro.

A autarquia assinou o contrato de financiamento com a Estrutura de Missão para a Gestão dos Fundos Comunitários cerca de duas horas antes da inauguração oficial das novas instalações, assegurando uma comparticipação de 903 mil euros através do Fundo de Coesão para uma obra que teve um custo total que quase ascendeu aos 1,3 milhões de euros.

“Esta é uma bela prenda de aniversário, para uma corporação que comemora os seus 150 anos”, afirmou o comandante dos bombeiros de Abrantes, António Manuel, sublinhando que o novo quartel “oferece todas as condições de trabalho para melhorar a operacionalidade da corporação e assegurar o socorro às populações.

“Os desafios que se colocam hoje no exercício da protecção civil não são os mesmo de há 150 anos”, frisou Maria do Céu Albuquerque, dando como exemplo as novas exigências a nível da prevenção rodoviária, segurança nas florestas ou mesmo catástrofes naturais, para os quais é necessário “ter um sistema montado que responda pronta e eficazmente”.

A localização do novo quartel dá aos bombeiros maior facilidade de acesso à A23, e às grandes áreas florestais do concelho e de municípios vizinhos, “permitindo uma resposta muito mais rápida”, destacou ainda a presidente da Câmara.

Durante a cerimónia, Rui Pereira anunciou ainda que o governo prevê investir cerca de 200 milhões de euros na modernização do dispositivo nacional de Protecção Civil, até 2013.

Deste bolo, cerca de 150 milhões são assegurados através de financiamento comunitário, cabendo ao governo suportar os restantes 50 milhões de euros, explicou ainda o ministro, que quer ter “um sistema preparado para responder a todas as ameaças”.

A inauguração foi também aproveitada para prestar uma homenagem ao chefe Álvaro Serrano, um elemento da corporação que morreu a 18 de Dezembro de 2007 num despiste quando ia numa missão de socorro.

Foi descerrada uma placa “que imortaliza o seu nome na parede deste quartel”, disse o comandante António Manuel.

O Ribatejo

Bombeiros: Cinco milhões de euros para infra-estruturas e equipamentos no âmbito do QREN

O Ministério da Administração Interna anunciou hoje a atribuição de cinco milhões de euros a corporações de bombeiros no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

Os cinco milhões de euros increvem-se em 12 contratos do QREN para financiar a construção de infra-estruturas e aquisição de equipamentos de várias associações humanitárias de bombeiros voluntários, refere o Ministério da Administração Interna (MAI) em comunicado.

"Os contratos correspondem a um investimento total de cerca de 7,3 milhões de euros, dos quais cerca de 5 milhões de euros são fundos comunitários", precisa o gabinete do ministro da Administração Interna, Rui Pereira.

(Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.)

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Fonte do jornal "A Bola" publica:

Os beneficiários dos contratos são: Câmara Municipal de Ponte de Lima, Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Porto e as Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários de Carrazede de Montenegro, Canas de Senhorim, Riba de Ave, Vila das Aves, Mação, Vila Nova da Barquinha, Sacavém, Pontinha, Montemor-o-Novo e Borba.

"O Ministério da Saúde é um dos maiores exploradores dos bombeiros"


Diário de Leiria (DL) Há precisamente um ano, e em entrevista ao Diário de Leiria, disse, e passo a citá-lo, que "os bombeiros estão a ser exterminados pelos políticos". Um ano volvido, já mudou de opinião?

Almeida Lopes (AL) Pelo contrário. Os sinais recebidos no dia-a-dia confirmam essa ideia, apesar de, actualmente, se verificar uma acalmia nas investidas contra os Bombeiros Voluntários do nosso País. A estratégia do Estado mantém-se e só não o assumem abertamente porque estamos a passar uma fase de 'vacas magras' o que é um forte revés para as ideias megalómanas da criação de uma força 'pretoriana' do Estado. Mas como está provado, ao longo dos tempos, que o Estado só funciona com 'orçamentos gordos', fazendo com milhões o que a sociedade civil faz com tostões, devido ao redundante fracasso das políticas que têm sido seguidas, cujas consequências já se verificam em vários sectores, nomeadamente no da saúde, onde se andou a apregoar o direito gratuito à saúde, mas afinal, era mentira.Também no sector bombeiros, com os recursos a serem escassos, os projectos 'desinteligentes' vão fracassar e eu acredito que a sociedade civil vai ter que se unir à volta dos seus Bombeiros Voluntários para ter a segurança necessária e o apoio desejado. Só espero que daqui a uns anos, talvez longos, infelizmente, quando a crise passar, não voltem os políticos de memória fraca a maltratar as associações e os Bombeiros Voluntários.

DL - Continua a achar que os Voluntários de Leiria estão a ser explorados pelo INEM e pela Autoridade Nacional de Protecção Civil ou a situação mudou? Se sim, de que forma?
AL - Quanto ao INEM, houve melhorias substanciais, pelo menos assumem publicamente que os bombeiros são os seus principais parceiros e passaram a ter um discurso de respeito.
Quanto à Autoridade Nacional de Protecção Civil, os seus responsáveis têm muita dificuldade em pronunciar a palavra 'bombeiros', como se verificou ainda há pouco tempo, em Leiria, naquela pretensa cerimónia de apresentação do dispositivo de combate a incêndios florestais, que mais não passou de um conjunto de equívocos e confusões de uma entidade que, relativamente ao sector bombeiros, não sabe o que anda a fazer, o que quer e para onde vai. Em cada dia que passa, aumenta a falta de respeito pelos bombeiros de Portugal, fazendo ANPC questão de, permanentemente, maltratar, ignorar e destruir um bem que não é do Estado mas, sim, da sociedade civil, que existe para colmatar lacunas da responsabilidade do Estado, que já deu provas de incapacidade para resolver, a não ser através de gordos orçamentos que não existem. O que fizeram foi espoliar os bombeiros de Portugal de alguns fundos específicos e necessários à sua manutenção, para engordar uma estrutura inútil, onde a dança de cadeiras é uma constante, chegando ao cúmulo de, por vezes, dispensarem elementos por desnecessários e, logo a seguir, irem recuperá-los e para as mesmas funções ou similares.
O modelo esgotou-se, urge assumi-lo e, rapidamente, segurar o que ainda é possível, pois a diarreia legislativa que houve para o sector trouxe graves consequências, não se percebendo o tardar das alterações já reconhecidas como necessárias.

DL - Qual é a actual situação financeira dos Voluntários de Leiria? O dinheiro chega para fazer face às despesas ou a crise também se sente no corpo de bombeiros?
AL - Vivemos com bastantes dificuldades, principalmente provocadas pelo sufoco feito pelo Estado às associações. O Ministério da Saúde é um dos maiores exploradores dos bombeiros, pois pagam mal, tarde e os serviços locais arranjam todos os estratagemas para, inclusivamente, não honrar os protocolos estabelecidos, como ainda aconteceu recentemente com o Hospital de Leiria relativamente ao transporte de doentes.
O INEM, quanto a pagamentos, já está atrasado seis meses, a Autoridade Nacional de Protecção Civil apressou-se a regulamentar tudo o que eram obrigações legais das associações, mas esqueceu-se do seu financiamento que, curiosamente, consta da mesma aberração legislativa.
O que nos vai valendo é o apoio da Câmara de Leiria e, sem dúvida, o da sociedade civil que está permanentemente a dizer presente e a afirmar, de forma inequívoca, que quer os seus Bombeiros Voluntários.

DL - Os Voluntários de Leiria estão bem servidos de meios humanos e materiais? De que é que sente mais necessidade?
AL - A nossa maior mais-valia é, seguramente, os recursos humanos, e, apesar de, por via legislativa, o voluntariado estar a ser ignorado e maltratado, vamos tendo uma adesão significativa, ainda que fruto dos vários projectos desenvolvidos com as escolas e a juventude.
Quanto a bens materiais, temos ainda várias lacunas, das quais se destaca a falta de equipamentos de protecção individual pois, neste momento, ainda não temos os suficientes para individualizar alguns, como é recomendável. A grande lacuna continua a ser uma viatura de desencarceramento, pois a que temos é insuficiente e inadequada.

DL - Quais são, neste momento, as suas maiores preocupações enquanto comandante?
AL - A manutenção económica da associação, o desenvolvimento do projecto da Companhia do Sul do concelho de Leiria, a dignificação do voluntariado e a dúvida de até quando vai durar a falta de atenção e bom senso institucional, pois já é tempo de, com serenidade, se pacificar o sector.

DL - Continua motivado para continuar à frente dos destinos dos Voluntários?
AL - Continuo motivado para a causa dos voluntários, para dar o rosto quando for necessário. Ser comandante destas mulheres e destes homens é um privilégio que lhes agradeço, pelo que vou estar atento para perceber o momento até ao qual os devo servir nesta missão, sem esquecer os órgãos sociais da Associação, nomeadamente a direcção, que é composta por um conjunto de pessoas que funcionam como equipa, que sabe o que quer, para onde vai, está atenta e em alerta permanente.

Diário de Leiria

Bombeiros e Protecção Civil preparados para combater incêndios

O distrito do Porto está "preparado" para a época de fogos 2010. Esta é a convicção dos agentes de Protecção Civil que participaram na apresentação do Dispositivo de Combate a Incêndios Florestais, que decorreu no sábado, no Governo Civil do Porto.

"Um Porto e um Portugal sem fogos depende de todos". Esta foi a principal mensagem deixada na apresentação do Dispositivo de Combate a Incêndios Florestais do Distrito do Porto, onde participaram várias entidades de Protecção Civil.

Num ano em que o Inverno foi mais chuvoso, propiciando o crescimento da vegetação que no Verão seca e constitui o melhor combustível, haverá um "reforço da filosofia do ataque inicial" e o principal objectivo é a diminuição das ignições. Isto porque em 2008 as cerca de 2500 ignições contrastaram com as quase sete mil em 2009.

"Neste momento, no todo nacional e aqui no distrito do Porto a máquina de Protecção Civil tem-se revelado altamente preparada para todo o tipo de respostas e por isso, mais uma vez, abraçará este desafio, num Verão que se prevê difícil, porque choveu imenso durante este Inverno, o que fez crescer muito a vegetação e que agora com o calor e por força da acção do sol apresenta um potencial de perigo bastante elevado", avançou Isabel Santos, Governadora Civil do Porto à margem da reunião.

Mas para a época de fogos 2010 o dispositivo de combate "está preparado". "Planeámos os meios, planeámos a estratégia e estamos com o dispositivo pronto para o empenhar", frisou Teixeira Leite, Comandante operacional distrital.

"O dispositivo e o sistema integrado têm que funcionar muito bem" e, por isso, "quem detecta os incêndios tem que, imediatamente, os comunicar a quem tem que os apagar", advertiu o comandante.

Neste Verão, o fogo só estará extinto depois de rescaldado "para evitar os reacendimentos" e devido às alterações climatéricas o funcionamento do dispositivo irá prolongar-se até 31 de Outubro.

E para o combate a incêndios, Isabel Santos garante que "não há falta de meios", uma vez que o QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) tem sido "uma porta para a resolução de muitos problemas existentes", adiantou. Assim sendo, "esta será uma área onde não haverá cortes", uma vez que é "uma área essencial e fundamental porque visa a protecção dos cidadãos e dos bens", acrescentou.

Na Trofa, Pedro Ortiga, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, não tem dúvidas de que "há um caminho já percorrido naquilo que é a missão e as capacidades operacionais e técnicas, quer de equipamentos, quer dos recursos humanos" do corpo de bombeiros. Mesmo assim, não descarta as possibilidades de haver um constante "aperfeiçoamento", até porque considera que a associação tem apenas "os meios possíveis para o combate a incêndios".

Mais de quatro mil bombeiros, homens e mulheres, trabalham diariamente nas mais de 40 associações humanitárias espalhadas pelo distrito. Na Trofa, durante a fase Charlie, considerada a mais complicada (meses de Julho, Agosto e Setembro), estarão em permanência no quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa 10 elementos, apoiados por dois carros e ainda durante oito horas diárias a Equipa de Intervenção Permanente (EIP), composta por cinco homens. Os soldados da paz serão ainda auxiliados pela equipa de Protecção Civil da Câmara Municipal da Trofa e pelas Brigadas Móveis.

E porque apenas "três por cento dos incêndios têm ignição natural", Portugal terá que estar especialmente atento para que se possa diminuir este flagelo. Não fazer fogueiras, nem queimadas e alertar as entidades responsáveis ao mínimo sinal de fogo, são os principais conselhos.

O Notïcias da Trofa

Santarém: Bombeiros protestam

Os 28 corpos de bombeiros do distrito de Santarém não vão iniciar a participação no dispositivo de combate aos incêndios florestais no dia 1 de Junho, em protesto pela forma como a tutela decidiu adiar o arranque da campanha.
“Estas decisões não podem ser tomadas sem sermos ouvidos e comunicadas dois dias antes, por SMS”, queixam-se.
CM

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Liga de Bombeiros e autarquias receiam fim de corporações profissionais por falta de apoio do Governo

A Liga de Bombeiros Portugueses alertou hoje para o risco de fecho das corporações profissionais por falta de financiamento e investimento do Governo, um receio que é partilhado também pelas autarquias.

"Nós consideramos incompreensível que esteja a ser criado um conjunto de valências nos GIPS [Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR] que, na prática, constitui uma sobreposição da missão dos corpos de bombeiros já existentes no país", disse em Setúbal Duarte Caldeira, num encontro com autarquias que possuem estruturas profissionais.

"Temos muitas dúvidas sobre a validade e a justificação para que - tendo Portugal mais de 400 corpos de bombeiros, dos quais 27 profissionais - seja necessário investir tanto dinheiro numa força de segurança, que tem dificuldades no seu dispositivo territorial, para duplicar funções que já estão ancestralmente atribuídas aos corpos de bombeiros", acrescentou.

Lusa

Investigadores têm ferramentas para ajudar bombeiros a combater as chamas

Há falta de comunicação entre os investigadores que estudam os incêndios florestais e os operacionais que combatem as chamas, defendem especialistas desta área de estudo.

O especialista em incêndios florestais Domingos Xavier Viegas alertou hoje, quarta-feira, em Aveiro, para a falta de comunicação entre os investigadores e os operacionais.

"Há muita coisa que se está a fazer ao nível da investigação e que não chega ao conhecimento dos bombeiros", disse à Agência Lusa, à margem de um workshop na Universidade de Aveiro (UA) sobre a investigação de incêndios florestais.

Xavier Viegas dirige o Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais, localizado na Lousã, que todos os anos recebe "milhares de bombeiros" em acções de formação, no âmbito de um protocolo com a Escola Nacional de Bombeiros.

"A nossa equipa consegue transmitir uma parte da mensagem aos bombeiros", diz o investigador, que admite, no entanto, que se trata de "uma parte pequena, que tem a ver com a segurança pessoal dos bombeiros".

A mesma opinião tem a investigadora Ana Isabel Miranda, da UA. "Existem muitas ferramentas disponíveis que podiam facilitar o combate aos fogos e que não estão a ser usadas", salienta.

Como exemplo, a investigadora aponta um modelo computacional para optimizar o ataque aos incêndios florestais com meios aéreos, que foi desenvolvido na UA, no âmbito de uma tese de doutoramento, e que não está a ser aproveitado.

"É um modelo muito simples, que corre num computador normal, e que permite indicar ao piloto onde é que um avião deve atacar primeiro e de que forma é que deve ser feita a descarga", explicou Ana Isabel Miranda.

Segundo a investigadora, esta ferramenta já foi testada no âmbito de um projecto europeu e está pronta para ser aplicada.

Os investigadores já deram a conhecer este projecto aos meios científicos, faltando agora apresentá-lo às autoridades nacionais competentes.

JN

Bombeiros Voluntário de S. João da Madeira: “Temos que rever o voluntariado nos bombeiros”

Novo comandante quer trazer mais voluntários para a corporação. Campanha de sensibilização é uma das possíveis estratégias para o conseguir.
O primeiro objetivo de Normando Oliveira, comandante dos Bombeiros Voluntários de S. João da Madeira há uma semana, é manter a estabilidade da corporação, sem descurar “o desenvolvimento natural a que a sociedade obriga”.

O novo comandante reconhece que os bombeiros atravessam um “momento difícil”, devido não só à falta de disponibilidade de voluntários e profissionais para se dedicar àquela casa - o que, na opinião de Normando Oliveira, tem que ver com a própria conjuntura do país - mas também a uma série de medidas que têm sido tomadas e que, na sua ótica, “não estão a contribuir para a motivação do voluntariado”.

Normando Oliveira não assume que o Governo esteja a tentar acabar com o voluntariado, tal como o presidente da direção o disse na cerimónia da transferência do comando, mas defende a revisão do processo de voluntariado nos bombeiros. “Tem que ter características muito específicas”, explica. “São indivíduos que têm de estar 24 horas sobre 24 horas disponíveis e parece-me que não há o prémio por parte de alguém que tem obrigação de premiar essas pessoas”, concretiza.

Questionado sobre o que falta à corporação sanjoanense, Normando Oliveira volta a esta questão. “Felizmente temos um bom corpo de bombeiros mas é preciso ver a continuidade do voluntariado”, responde. “Parece-me que as pessoas hoje tendem a escolher outros locais para passar o seu tempo sem ser neste tipo de instituições”, acrescenta. O comandante está, no entanto, convencido que, com uma campanha de sensibilização, será possível motivar jovens para dar continuidade ao corpo.

Sobre o protocolo de ordem de resposta a socorro, que estará a ser contrariado pela corporação, como disse ao labor o anterior comandante David Aleixo, Normando Oliveira responde unicamente que o seu corpo de bombeiros “sempre se pautou pelo bem-estar dos sanjoanenses e vai continuar a fazê-lo”. O protocolo obriga os bombeiros a informar o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) antes de sair com a ambulância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), mas a corporação sanjoanense tem-no feito só após a prestação de socorro. “O corpo de bombeiros existe para servir, temos as ferramentas para o fazer e vamos continuar a fazê-lo”, assumiu o novo comandante.

Normando Oliveira também não assume que o facto do seu pai ter sido dirigente dos bombeiros durante sete anos o deixe com uma sensibilidade mais apurada para lidar com os órgãos sociais. “A única coisa que tenho a dizer em relação ao meu pai é que, se calhar, foi ele que me meteu o bichinho dos bombeiros. Era com ele que eu vinha para as reuniões mas ficava na parte operacional”, recorda. Para o comandante, os objetivos do comando e da direção “tendem a ser comuns, que é o bem estar do corpo de bombeiros”, embora, “logicamente, uns tratam da parte financeira e administrativa e outros da operacional”. “Como operacional vou continuar a tentar ter o melhor possível para servir bem os sanjoanenses”, garante.

Há mais de 20 anos na corporação, Normando Oliveira foi promovido a adjunto do comando em 2001 e a 2.º comandante em 2006. Pensa que está a ser bem recebido pelos homens agora que é comandante - ou pelo menos está a tentar que assim seja - e garante que nunca trabalhou para este cargo. “Foi um processo natural”, justifica.

O futuro dirá se o comando será o fim da linha em termos de carreira para Normando Oliveira, de apenas 39 anos. “O que me importa neste momento é cumprir o que me propus, que é honrar os destinos dos bombeiros”, responde.

Jornal Labor

Protecção civil ensina população do Fundão a evitar fogos

A Protecção Civil do concelho do Fundão vai ensinar a população a evitar incêndios florestais, sobretudo nas freguesias rurais onde há maior risco, anunciou o município, citado pela Lusa.

As acções de sensibilização têm início, no dia 2 de Junho, em Enxames, seguindo-se Bogas de Baixo, no dia 7, Barroca, no dia 8, e Bogas de Cima, no dia 14, todas freguesias da zona do Pinhal.

As lições para prevenir fogos serão coordenadas por técnicos do serviço de Protecção Civil, com a colaboração de elementos do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana.

Com uma extensa área florestal, sobretudo de pinhal, que cobre o concelho nas serras do Açor e Gardunha, o concelho do Fundão é todos os anos um dos mais afectados pelos incêndios florestais no distrito de Castelo Branco.

Em 2009, segundo dados da Autoridade Florestal Nacional, arderam 107 hectares na área do município num total de 171 ocorrências, na sua quase totalidade com causas indeterminadas.

A criação de perímetros de segurança e limpeza de matos em redor dos aglomerados populacionais é uma das medidas de protecção para as quais as autoridades vão alertar a população, com destaque para o período crítico de incêndios de 1 de Julho a 15 de Outubro.

IOL Diário

Alunos do Liceu recolhem verbas para os Bombeiros Voluntários

O Cine-Teatro Pax Julia, em Beja, recebe esta noite um evento de cariz solidário organizado por alunos da Escola Secundária Diogo de Gouveia.

A iniciativa nasceu de um projecto escolar e motivou os estudantes a ajudarem uma instituição da cidade. Os Bombeiros Voluntários de Beja foram os escolhidos para receberem as verbas reunidas no espectáculo, que vai contar com humor, música, dança e teatro.

O humorista Serafim, o Coro do Liceu de Beja, o Coro de Câmara de Beja, Danças de Salão e a peça de teatro “O Principezinho”, interpretada por alunos da escola, são os protagonistas da noite. Beatriz Raposo, uma das alunas responsáveis pelo projecto, deixa o convite para que conheça o evento.

Os grupos participam de forma gratuita no espectáculo que conta ainda com o apoio da Câmara Municipal de Beja, que cedeu o Pax Julia. O bilhete custa três euros e a verba conseguida vai ser entregue na totalidade aos Bombeiros Voluntários de Beja.
Rádio Pax

terça-feira, 25 de maio de 2010

Bombeiros reclamam mais meios

Sem equipa permanente,segurança "pode estar em risco"

Cobrem um território onde moram 2/3 da população de Valongo, actuam na A4 (das vias mais mortais da região) e, em 2009, tiveram 6210 ocorrências. Mesmo assim, nos Bombeiros de Ermesinde ainda não há a ansiada equipa de intervençâo permanente.

A revolta da Direcção da Associação Humanitária e do comando operacional da corporação foi materializada numa carta enviada à Câmara, aos vereadores e às juntas de freguesia. Os responsáveis entendem que os Voluntários de Ermesinde estão a ser alvo de "discriminação" por parte da Autarquia, que "pode colocar em risco a segurança de bens e pessoas".

Segundo a missiva, a ambição de contar com uma equipa de intervenção permanente esbarrou na falta de apoio da Câmara. A Autarquia considera que a crítica só pode tratar-se de um "equívoco", até porque foi aprovada a criação de uma equipa permanente para Ermesinde há poucos meses. "Só na segunda fase. Na primeira não tivemos direito", ripostou Artur Carneiro, presidente da Associação Humanitária. O responsável teme que a corporação acabe mesmo por ficar sem a equipa, devido aos cortes orçamentais determinados pelo Estado por causa da crise generalizada. É que a Administração Central tem de contribuir com 40% das verbas necessárias para a equipa.

Pedido remonta a 2008

As equipas de intervenção de intervenção permanente, criadas por decisão governamental, são constituídas por cinco elementos e são um primeiro meio de ataque para situações graves.

E foi em Setembro de 2008 que os Bombeiros de Ermesinde entregaram à Câmara a candidatura para a criação de uma equipa. "Na altura, foi dito pelo senhor presidente da Câmara que só participaria financeiramente se a legislação assim o obrigasse", lê-se na carta. O documento acrescenta que, na reunião do Executivo de 6 de Agosto de 2009, foi aprovado um protocolo entre o Município, a Autoridade Nacional de Protecção Civil e os Bombeiros de Valongo, a outra corporação do concelho, para criar equipas de intervenção permanente.

Os Bombeiros de Ermesinde lembram, contudo, que, entre 1 de Janeiro e 17 de Dezembro de 2009, responderam a 6210 ocorrências, enquanto os de Valongo responderam a 4531.

JN

Voluntários de Aveiro: Os bombeiros que nasceram do convento

"Velhos" de Aveiro nasceram na sequência de um incêndio que destruiu parte do convento de Sá, em 1882.
Corria o ano de 1882 quando um grave incêndio destruiu parte do antigo convento de Sá, em Aveiro. Uma situação que, na altura, alarmou a cidade e que fez com que o presidente da Câmara, Manuel Firmino, constituísse aquela que viria a ser a primeira corporação de bombeiros do município e que esteve na génese da actual Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aveiro, mais conhecidos por Bombeiros Velhos.

O nome é fácil de explicar, diz Vítor Martins, presidente da direcção há mais de uma década. "Em 1900, houve uma cisão e de uma corporação passámos a ter duas. Uma era nova e a outra era a que vinha da origem, a velha. Ficámos conhecidos como Bombeiros Velhos".

O primeiro quartel da corporação, que hoje tem 125 bombeiros voluntários, era nos antigos armazéns da Autarquia, junto ao Tribunal. Há cerca de 30 anos, mudaram-se para o quartel da rua Mário Sacramento, onde se mantêm actualmente e por onde deverão ficar. "Este quartel tem todas as condições de que precisamos", garante o presidente da direcção.

24 funcionários - Vítor Silva nunca foi bombeiro e talvez por isso dê mais valor ao trabalho que é desenvolvido pelos 125 homens e mulheres que neste momento "dão o seu tempo e a sua vida" por esta corporação. Apenas 24 são funcionários. "Só os condutores das ambulâncias são assalariados, o resto é tudo voluntário", conta, acrescentando que "ainda assim, todos os dias temos aqui 12 homens que deixam de estar com as suas famílias para dormir no quartel para o caso de surgir uma emergência".

O presidente lamenta que "o esforço não seja reconhecido por quem de direito". "Nestes anos todos, os nossos principais constrangimentos são financeiros. Os recursos são escassos", diz Vítor Silva, criticando a tutela por "não apoiar na devida medida as corporações". Silva considera injustas as "indemnizações compensatórias para os municípios com bombeiros municipais. Deveria ser global, pois estamos todas a trabalhar em prol da população".

Orçamento - O orçamento anual dos Bombeiros Velhos de Aveiro ronda 1,2 milhões de euros, sendo que perto de 220 mil são comparticipados pela Autarquia, 6000 são dados pelas juntas de freguesia e 126 mil pelo INEM, para além dos 400 mil dos hospitais e ARSC.

"Não chega para tudo e infelizmente temos de recorrer, muitas vezes, aos peditórios", lamenta Vítor Silva, dizendo mesmo que "a sociedade devia envergonhar-se por obrigar os bombeiros a recorrer a peditórios.

JN


Bombeiros de Areosa/Rio Tinto: Fato em segunda mão, mas ajuda de primeira

São bombeiros voluntários que, como o próprio nome indica, salvam vidas com um absoluto "amor à camisola". No entanto, no teatro das operações, os Bombeiros Voluntários da Areosa/Rio Tinto, em Gondomar, assumem a responsabilidade de não admitir falhas, respondendo ao nível dos profissionais. "Não somos melhores que os outros. Somos diferentes!", caracteriza Virgílio Pereira, 2.º comandante da corporação, consciente de que a "humildade" mora por ali.

Dando resposta a uma vasta zona de intervenção, os Bombeiros da Areosa contam com menos de 3000 associados, que pagam mensalmente um euro e meio de quotas ou 18 euros por ano.

Ainda assim, Virgílio Pereira não tem dúvidas em afirmar que "são os mais bem equipados do concelho".

"Não temos vergonha de comprar roupa usada", desabafou, ao JN, o comandante Costa e Silva, justificando a necessidade de importar fatos de protecção em segunda mão, de Inglaterra, uma vez que "a farda e o equipamento completo de um bombeiro ronda entre os 1500 e os 2000 euros".

"Estamos humildemente apetrechados", interrompe António Marenho, presidente da corporação há três anos, lembrando que "a campanha de recolha de tampinhas, para comprar um veículo de desencarceramento, era para ter atingido os 125 mil euros". Todavia, "as 57 toneladas só renderam 36 mil euros".

Mesmo assim, não foi por isso que os Bombeiros da Areosa ficaram sem viatura. "A Direcção empenhou-se e comprou um carro usado, apetrechando-o com tudo o que era preciso", contou o presidente, visivelmente orgulhoso.

Todavia, existem "algumas lacunas" por resolver, como a falta "de um novo carro de incêndio florestal" (o que têm é de 1993) ou de "uma auto-escada", afirma o comandante. "Em média, todos os dias temos um incêndio urbano ou industrial", contabilizou.

Cursos de formação

A par da formação contínua que é dada "a todos os elementos do quadro activo" aos sábados à tarde, os Bombeiros da Areosa criaram uma Escola de Estagiários que funciona todos os domingos, de manhã, e segunda e terça-feira à noite.

"Às 21 pessoas que frequentam o curso é ensinada a capacidade de resposta de um bombeiro, com prontidão e profissionalismo", descreveu Costa e Silva.

O "trabalho de grupo e o sacrifício" da corporação da Areosa ganharão outra dimensão no novo quartel, que abrirá portas no final do ano, junto à Quinta das Freiras, em Rio Tinto. O edifício custará cerca de 870 mil euros.

JN


segunda-feira, 24 de maio de 2010

Escola Nacional de Bombeiros quer descentralizar formação e fazer avaliação de formadores

A Escola Nacional de Bombeiros (ENB) pretende descentralizar a formação, passando de três unidades para mais de vinte, e implementar a avaliação periódica de formadores, com o objetivo de qualificar mais a formação.

O novo presidente da ENB, José Augusto Carvalho, iniciou funções a 1 de abril e pretende implementar durante os próximos três anos novos mecanismos que confiram mais qualidade à formação ministrada aos bombeiros.

O objetivo principal da nova direção passa pela descentralização da formação, que atualmente é feita na sede da escola, em Sintra, e nos centros da Lousã e de São João da Madeira, de forma a que, por exemplo, bombeiros de corporações do Algarve não sejam sujeitos a deslocações a Sintra.

“Devemos aproximar a formação dos formandos. Tendo em conta essa preocupação, estamos a descentralizar e a protocolar, com câmaras municipais e associações humanitárias de bombeiros, unidades locais de formação”, disse à agência Lusa José Augusto Carvalho.

“Estamos a pensar em bombeiros que não são profissionais, o que significa terem que se deslocar, em regra aos fins de semana, para fazerem a formação longe de casa”, adiantou.

Segundo o responsável, estão em actividade seis unidades locais de formação e já foram assinados dezoito protocolos, mas o objetivo passa por aumentar ainda mais as unidades distribuídas pelos municípios.

“Estamos a identificar instalações de corpos de bombeiros que reúnam as condições essenciais para que se faça a formação nessa lógica de proximidade. O que não for possível não se fará e os formandos
terão que se deslocar a Sintra, à Lousã ou a São João da Madeira”, referiu.

Outro objetivo, para incremento da qualidade da formação, passa pela avaliação periódica dos cerca de 900 formadores, na sua maioria externos, que compõem a estrutura da ENB.

“Queremos valorizar a avaliação. Não são só os formandos que devem ser avaliados, devem ser também os formadores e a própria escola. Isto será feito com responsabilidade, com ponderação, mas é um objetivo”, adiantou o presidente da Escola Nacional de Bombeiros.

“Os nossos formadores devem ser avaliados. Sei que isto não é pacífico, mas quem não deve não teme e a exigência da qualidade é crescente”, garante.

O responsável pretende ainda alargar a formação a agentes das estruturas municipais de Proteção Civil e certificar “um conjunto de formações que são indispensáveis para a promoção na carreira dos bombeiros não municipais”.

A ENB tem como objetivos, nomeadamente, dar formação técnica aos bombeiros e demais agentes da Proteção Civil, elaborar estudos e conceber, normalizar e aprovar técnicas, equipamentos e materiais de emergência e socorro.

A ENB é uma associação privada sem fins lucrativos que assumiu personalidade jurídica em 4 de maio de 1995, tendo como associados a Autoridade Nacional de Proteção Civil e a Liga dos Bombeiros Portugueses. Em 1997 foi reconhecida como pessoa coletiva de utilidade pública.

Em 2009 a ENB desenvolveu 1896 ações de formação a 20 086 formandos.

(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Correio do Minho

domingo, 23 de maio de 2010

Seia: Monumento de Honra aos Bombeiros do Concelho e de Portugal

Excelente perspectiva do monumento que honra os bombeiros
Enviado por: Carlos José Moura

MAI defende financiamento sustentável para corporações de bombeiros voluntários

O ministro da Administração Interna defendeu hoje que é necessário que os bombeiros tenham um modelo de financiamento sustentável, corroborando as pretensões do presidente da Liga Nacional dos Bombeiros Portugueses.

“Estes soldados são voluntários, no entanto, e naturalmente há uma participação do Estado no seu financiamento”, sustentou Rui Pereira à margem da cerimónia de inauguração do quartel de bombeiros voluntários de Sesimbra.

Durante a sessão solene de inauguração do novo quartel, que decorreu na freguesia da Quinta do Conde, o presidente da Liga Nacional dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, fez algumas reivindicações ao MAI.

“As associações humanitárias de bombeiros são na sua esmagadora maioria parceiros do Estado e, como tal, não podem sobreviver acumulando défices entre os seus gastos e as suas receitas”, afirmou. “Tem que existir um plano de orçamento indexado à tipificação dos corpos de bombeiros”, acrescentou o dirigente.

Em resposta, o ministro referiu que “estão a decorrer conversações no sentido de serem modificadas algumas questões do regime jurídico e também da questão do financiamento”.

Rui Pereira realçou que as negociações entre o ministério e a liga nacional dos bombeiros portugueses estão a decorrer com “êxito”, acrescentando que a liga tem sido um parceiro “leal e cooperante”.

A encerrar a sessão, o governante felicitou a Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra pela inauguração de um equipamento que era uma aspiração da população de Sesimbra desde há 40 anos.

A obra, orçada em 328 mil euros, foi realizada ao abrigo do programa QREN, sendo que 230 mil euros foram financiados pelo fundo comunitário, 82 mil pela câmara municipal de Sesimbra e os restantes 15 mil foram verbas apuradas pela associação dos bombeiros.

(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)

iOnline

Bombeiros e concessionários defendem vigilância por entidades oficiais fora da época balnear

A Federação Portuguesa de Concessionários de Praia e a Liga dos Bombeiros Portugueses defendem a necessidade de as praias serem vigiadas pelas estruturas de socorro fora da época balnear oficial, impedindo ou reduzindo o impacto de comportamentos negligentes.
Depois de duas pessoas terem morrido e uma ter desaparecido no mar da Costa de Caparica, no sábado, o presidente da Federação, Luís Carvalho, disse hoje à Lusa que o número de pessoas que aflui actualmente às zonas balneares obriga a encarar a questão da segurança de uma forma diferente da que há anos orientava a vigilância.

«A culpa aqui é sempre repartida: as pessoas têm comportamentos errados, sem dúvida, mas neste momento as praias ainda não estão vigiadas. Deveria haver já alguma vigilância pontual assegurada por entidades oficiais que deviam garantir protecção às pessoas mais descuidadas», afirmou.

Luís Carvalho referiu que, apesar de os concessionários dos estabelecimentos serem responsáveis por contratar os nadadores salvadores, não têm meios e conhecimentos técnicos para assegurar o controlo da situação fora da época balnear, que arranca a 1 de Junho.

«Estamos a falar da vida das pessoas. Não vamos esperar também que sejam os comerciantes ou os residentes das localidades a contratar a PSP para fazer a sua segurança, estamos a falar de competências do próprio Estado», sustentou o responsável.

O presidente da federação lamentou os acidentes de sábado, ocorridos apesar de os concessionários da Costa de Caparica já terem "antecipado" a época balnear e contratado «alguns nadadores salvadores».

Para o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, estes casos chamaram a atenção para duas questões, inclusive para os maus comportamentos: «Portugal continua a padecer, em relação aos cidadãos, da ausência de uma cultura de risco».

Por outro lado, sublinhou, é preciso reconhecer, como já aconteceu a nível dos incêndios florestais, que as condições meteorológicas já não permitem encarar estas situações apenas como um fenómeno de época.

O responsável apontou, por isso, a necessidade de as autoridades olharem de forma «menos rígida» para a delimitação das datas de abertura e encerramento da época balnear e disponibilizarem «acompanhamento e vigilância fora» desse período, sobretudo nos areais mais procurados.

Duarte Caldeira considerou que, além de agilizar o socorro, a presença das várias forças - polícia marítima, nadadores salvadores e estruturas dos bombeiros, das quais deve haver uma «maior utilização» - ajuda a dissuadir os banhistas mais negligentes.

Lusa / SOL

Ministro garante que "não há desistência" na construção de novas estradas

O ministro das Obras Públicas disse hoje que, por parte do Governo, "não há desistência" relativamente aos projetos da concessão rodoviária da Serra da Estrela, que estão suspensos devido às dificuldades económicas que o país atravessa.
António Mendonça foi esta semana confrontado com o assunto em Seia, onde participou numa jornada sobre "Desenvolvimento e sustentabilidade", organizada pelo Governo Civil da Guarda.

O Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela entregou uma carta ao governante onde mostra desagrado "pela decisão do Governo em retirar das suas opções governativas a execução dos traçados dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela (IC6 -- Tábua/Oliveira do Hospital/Covilhã, IC 7 -- Oliveira do Hospital/Fornos de Algodres e IC 37 -- Viseu/Nelas/Seia)".

"Faltam-nos estas estradas para nos ligar aos grandes centros, em nome do desenvolvimento económico, social e turístico", referem os subscritores do documento, que apelam ao ministro para que o Governo "reponha a justiça" e execute as obras consideradas "vitais" para o desenvolvimento da região.

Também o presidente da Câmara de Seia, o socialista Carlos Filipe Camelo, se referiu ao assunto na sessão de abertura das jornadas, afirmando que a suspensão dos projetos constitui "um rude golpe no desenvolvimento" da região da Serra da Estrela.

O ministro das Obras Públicas, que no final da sessão não prestou declarações aos jornalistas, falou deste assunto durante a intervenção realizada na sessão de abertura dos trabalhos, onde afirmou que "não há desistência relativamente aquilo que são as preocupações que o senhor presidente (a Câmara de Seia) e que a população considera importantes para a região".

António Mendonça explicou que a decisão do Governo foi tomada em relação aos projetos "em que os estudos de impacte ambiental não estavam concretizados", como é o caso dos IC 6, 7 e 37, que estão em fase de consulta pública até ao dia 9 de junho.

O titular da pasta das Obras Públicas garantiu que "tudo aquilo que está suspenso importa estudar e, ao nível do ministério estamos a estudar possibilidades de, se não pudermos resolver tudo, pelo menos, que vamos resolvendo algumas coisas e, que pelo método das aproximações sucessivas, consigamos ir dando resposta aquilo que é fundamental".

"Não se pode fazer tudo mas, talvez, seja possível fazer alguma coisa e importa ver aquilo que é absolutamente essencial, aquilo que é vital, aquilo que vai responder aos problemas mais sentidos pelas populações, pelas regiões", afirmou António Mendonça no seu discurso.

(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.)
Lusa

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Incêndios desalojam cinco pessoas na Guarda e em Rio Maior

Um fogão a lenha foi a causa do incêndio que deflagrou numa residência da Guarda, esta quarta-feira, e que acabou por deixar um casal de idosos desalojados.
A lenha pegou fogo ao tecto.

O Correio da Manhã, que dá a notícia, noticia ainda o realojamento, em casa de familiares, de três pessoas em Rio Maior, depois de a sua habitação ter sido atingida por um incêndio, que começou num dos quartos.
A Bola

Incêndio na zona do Sobreiro, em Aveiro, já está dominado

O incêndio que afeta desde a madrugada de hoje uma zona florestal de Sobreiro, no concelho de Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro, encontra-se já controlado, segundo a Protecção Civil.

Segundo o site da Autoridade Nacional da Protecção Civil, o incêndio encontra-se "em resolução", o que significa que está dominado pelos bombeiros, mas que ainda não se encontra circunscrito.

O incêndio, numa zona florestal e de mata, teve início pelas 02:00 e para o combater foram mobilizados 15 corpos de bombeiros do distrito de Aveiro, num total de 78 efetivos, 23 viaturas e um helicóptero, segundo o CDOS daquele distrito.

Lusa

Incêndio em fábrica de ferramentas

Uma antiga fábrica de ferramentas em Figueiró, Paços de Ferreira, ardeu parcialmente durante a madrugada desta quinta-feira.

António Nunes, chefe dos bombeiros de Freamunde, afirmou que as chamas destruíram a área dos antigos escritórios, mas não afectaram o resto do edifício.

A antiga fábrica de ferramentas e parafusos encontra-se encerrada há algumas semanas, não existindo já no seu interior matérias-primas e equipamentos.

O chefe dos bombeiros avançou ainda que o incêndio terá sido provocado por uma explosão, cerca das 2h00, mas as causas estão agora a ser investigadas por elementos da Polícia Judiciária, que se deslocaram ao local.

Os bombeiros tiveram algumas dificuldades em entrar na zona afectada pelas chamas, sendo necessário recorrer ao arrombamento das portas.

O combate ao incêndio prolongou-se por algumas horas, envolvendo vários elementos e viaturas da corporação de Freamunde.

De acordo com António Nunes, as elevadas temperaturas decorrentes do fogo danificaram seriamente a estrutura do edifício.

CM

Bombeiros de Vila Franca de Xira: Operações ‘Stop’ maximizadas

Vêm aí tempos difíceis para os Bombeiros Voluntários de Vila Franca de Xira. O aviso foi feito pelo próprio presidente da direcção da associação, Carlos Fernandes, durante a sessão solene do 128º aniversário da corporação.
O novo contrato colectivo de trabalho para os bombeiros profissionais, elaborado pela Liga dos Bombeiros Portugueses e Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais, vai obrigar a uma reestruturação dos vencimentos e poderá levar a despedimentos.

Quem também se sente “a arder” por causa da falta de apoios é o comandante da corporação, António Pedro, que lamentou que os bombeiros continuem em segundo plano.

O operacional diz que para os responsáveis é prioritário ir aguentando muito superficialmente o voluntariado mas ir equipando de tudo o que é bom os jipes da GNR. “Qualquer dia vemos esta prestigiada instituição a fazer operações ‘Stop’ com mangueiras e os infractores a rirem-se” ironizou.

Se o receio do comandante se concretizar talvez não seja má ideia pedir uma ajuda aos militares no combate a incêndios, dada a cada vez maior escassez de voluntários nas corporações...

O Mirante

Aleixo deixa o comando dos bombeiros agraciado a ouro

Comandante voluntário durante 14 anos e bombeiro durante 46, David Aleixo entrega o comando e recebe a Medalha de Mérito Municipal em Ouro.
Foi com “a maior tranquilidade” e debaixo de uma onda de elogios das mais diversas autoridades que David Aleixo passou o comando dos bombeiros voluntários ao 2.º comandante Normando Oliveira.
Depois de 46 anos ao serviço da corporação, 14 dos quais como comandante, e sempre em regime de voluntariado, Aleixo deixa a associação com a Medalha de Mérito Municipal em Ouro atribuída pela câmara municipal na cerimónia de transmissão de poderes realizada no passado sábado, em simultâneo com as comemorações do 82.º aniversário da instituição.

David Aleixo mostrou-se satisfeito com a passagem de sete estagiários a bombeiros de 3.ª e com a aquisição de duas novas viaturas: um Veículo Tático de Grande Capacidade (VTGC) e um Veículo Urbano de Combate a Incêndios (VUCI). “Acontecimentos muito importantes que nos envolvem em esperança relativamente ao futuro”, disse. “Confio sempre nos meus homens e com o reforço de recursos materiais a eficácia aumenta bastante”, acrescentou.

Agradeceu a Normando Oliveira ter aceite ser seu sucessor, enaltecendo os “conhecimentos” e a “vontade de servir com espírito de missão muito forte” deste como ingredientes para manter o corpo de bombeiros forte. “Um corpo de bombeiros coeso com sentido de missão. Este é o meu desejo e a melhor medalha que posso receber”, afirmou.

Seguiu agradecendo a Deus por nunca ter perdido nenhum homem e pedindo desculpa a vítimas cujo socorro “não tenha corrido da melhor forma”. Pediu também desculpa ao corpo de bombeiros por “momentos menos felizes” e agradeceu-lhes a dedicação. “Um comandante não faz nada sozinho”, justificou.

Agradeceu também a colaboração dos elementos do comando, dos órgãos sociais, das autoridades autárquicas e policiais, não esquecendo o comissário Carlos Duarte, entre outros, endereçando um agradecimento “mais sentido” às esposas dos bombeiros. “Sem o vosso apoio não é possível ser bombeiro”, afirmou.

David Aleixo assumiu-se igualmente grato pela Medalha de Mérito Municipal e atribuiu-a ao “trabalho dos bombeiros de S. João da Madeira”. “Esta medalha pertence a todos os homens que de forma voluntária sacrificam a sua vida pessoal e profissional em prol do bem comum”, concluiu.

Emoção na despedida - O presidente da direção manifestou “um sentimento de grande tristeza” com a saída de Aleixo, um homem que, disse, “sempre esteve ao nosso lado, para o bem e para o mal”.

Carlos Coelho reconheceu a existência de pontos de vista diferentes entre os dois, “o que acho perfeitamente normal”, acrescentou, garantindo que as relações de ambos “pautaram-se sempre por grande consideração e um enorme respeito mútuo”.

Reconheceu-lhe os “brilhantes e relevantes serviços” e afirmou ter sido “muito gratificante” trabalhar com ele. Desafiou-o ainda a continuar a participar ativamente na vida da associação, integrando os órgãos sociais da mesma. “Ela (a associação) não está em posição de emprateleirar pessoas com o seu valor”, concluiu.

O presidente da câmara municipal disse ter “admiração, carinho, respeito e gratidão” pelo comandante cessante, sublinhando a longevidade da sua carreira nos bombeiros. “Quase 50 anos. É uma vida”, exclamou.

Castro Almeida destacou a “competência” e o “profissionalismo” com que Aleixo terá executado as suas funções. “Temos que tirar o chapéu”, disse, “e sentirmo-nos muito pequeninos perante um homem com este impulso de dedicação à causa pública”.

O autarca considera que as pessoas que gostam de trabalhar para os outros devem ser enobrecidas, por maioria de razão quando se tratam de voluntárias. Por isso, a câmara decidiu atribuir-lhe a Medalha de Mérito Municipal em Ouro como “sinal máximo do reconhecimento dos sanjoanenses”.

O trabalho de David Aleixo foi ainda enaltecido pelo presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Aveiro, por Gomes da Costa, da Liga dos Bombeiros Portugueses e pelo novo comandante. Normando Oliveira descreveu o antecessor como um comandante “incansável, atento, ponderado” e disse muito ter aprendido com ele.

O Comandante Operacional Distrital foi quem se mostrou mais emocionado. A ele cabia-lhe a leitura do despacho de homologação de Normando Oliveira como novo comandante dos bombeiros de S. João da Madeira, que se viu obrigado a interromper por segundos devido à emoção.

David Aleixo recebeu do corpo ativo uma estatueta e um retrato seu pintado à mão como sinal de gratidão. Lembranças que, como confessou ao labor mais tarde, o deixaram muito comovido. Em entrevista, confessou ainda que não sabe como aguentou a cerimónia, devido à carga emotiva da mesma. Durante um ritual de duas horas, Aleixo só quebrou uma vez, quando terminou o discurso de despedida, abraçando-se de seguida ao presidente da direção Carlos Coelho.

Jornal Labor

terça-feira, 18 de maio de 2010

PJ faz buscas no Rio Douro à procura de jovem de Lamego desaparecida


Mergulhadores avançaram esta tarde para o Rio Douro depois de terem sobrevoado a zona de helicóptero à procura de Carina Ferreira, de 21 anos.
A Polícia Judiciária e os Bombeiros Voluntários de Lamego iniciaram esta tarde buscas no Rio Douro à procura de Carina Ferreira, de 21 anos, que é desaparecida desde a noite de 1 de Maio quando se dirigia de Lamego para o Peso da Régua.

As buscas, que só foram reveladas ao princípio da noite de hoje, "para não serem perturbadas por jornalistas e repórteres-fotográficos", segundo fonte policial, "vão continuar nos próximos dias pelo Rio Douro abaixo".

Esta tarde as buscas decorreram entre as barragens de Bagaúste e Belmonte, mas sem que fosse encontrado qualquer vestígio da jovem ou do automóvel, da marca e modelo "Peugeot-106," de cor vermelha e a matrícula 77-23-LP.

Carina Ferreira, que trabalhava no Clube de Caça e Pesca do Alto Douro, à data do seu desaparecimento, tinha 'leggins' e blusa de cor preta, um 'blaser' daquela cor e sapatos de cunha preta. A semana passada, a PJ bateu a zona a partir de um helicóptero, mas hoje a direcção da Polícia Judiciária do Norte, segundo apurou o Expresso, mandou avançar os inspectores para o terreno.

Investigações dependeram de telemóvel

As investigações da Polícia Judiciária estiveram dependentes de listagens da Vodafone, operador de telemóvel mais usado por Carina Ferreira, mas que usava também um aparelho da TMN para comunicar com alguns amigos já clientes daquela rede de telemóveis.

A TMN disponibilizou de imediato a listagem das antenas accionadas pelo telemóvel de Carina Ferreira, mas a Vodafone ainda não entregou hoje nas instalações da Polícia Judiciária do Porto a última listagem das células que a jovem "activou" nas antenas pelas quais passou, entre Lamego e a Régua na noite de 1 para 2 de Maio. A PJ decidiu não esperar mais pela Vodafone e, desde esta tarde, acompanhada pelos vários mergulhadores dos Bombeiros Voluntários de Lamego, começou a procurar pelas margens no Rio Douro.

Nem "Ranger", nem Tunísia

A hipótese de qualquer envolvimento de um cabo dos "Ranger" que foi namorado de Carina Ferreira "está completamente fora de hipótese" e só "contribuiu para lançar alguma confusão no início", de acordo com fontes contactadas pelo Expresso. "Esse militar estava no Algarve no dia em que essa jovem desapareceu", acrescentaram as mesmas fontes da PJ do Porto.

A Polícia Judiciária do Porto tem-se defrontado com "várias informações contraditórias", relativamente às indicações fornecidas pelos amigos mais próximos da jovem desaparecida. No Centro de Instrução de Operações Especiais (Ranger's") há casos de militares que namoram com raparigas, daquela região, como sucedia com os Comandos também instalados em Lamego até pouco antes do 25 de Abril de 1974.

A família de Carina Ferreira, em especial o pai, um sargento do Exército colocado em Lamego, está já a par de todos os passos dados pela Polícia Judiciária. A hipótese de Carina Ferreira ter viajado para a Tunísia já não tem igualmente qualquer consistência, segundo fontes da PJ. Essas falsas pistas "só estão a perturbar as investigações", segundo fontes da PJ e para quem "o anonimato das redes sociais na internet, tem permitido diversas especulações e mesmo insinuações de mau gosto num caso tão delicado".

Expresso

Dia Municipal do Bombeiro 2010 - Palmela Comemorações integram Seminário sobre Segurança Ferroviária

No âmbito das comemorações do Dia Municipal do Bombeiro 2010, o Auditório dos Bombeiros de Pinhal Novo recebe, no dia 22 de Maio, o Seminário “Segurança Ferroviária”.

Esta iniciativa permitirá conhecer, de perto, casos concretos nesta matéria da segurança ferroviária, nomeadamente, as formas de actuação da REFER em caso de acidente, a caracterização operacional da Fertagus e os procedimentos em caso de emergência, o entrosamento entre a Autoridade Nacional de Protecção Civil e os Serviços Municipais de Protecção Civil, a organização e resposta à emergência da CP – Comboios de Portugal e os desafios para o futuro, com a Rede de Alta Velocidade.
No âmbito das comemorações do Dia Municipal do Bombeiro 2010, o Auditório dos Bombeiros de Pinhal Novo recebe, no dia 22 de Maio, o Seminário “Segurança Ferroviária”.
No seminário, que decorre entre as 9h00 e as 17h00, participam, entre outras individualidades, o Eng. João Gregório, responsável pela manutenção de infra-estruturas/ rede eléctrica da REFER, o Dr. José Fernandes, responsável pela segurança da Fertagus, a Dra. Paula Almeida, técnica de protecção civil do Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal, Manuel Batista, responsável pela área de protecção civil da CP – Comboios de Portugal e o Eng. Sosha Pereira, responsável pela segurança, qualidade e ambiente da RAVE – Rede de Alta Velocidade.
Esta iniciativa permitirá conhecer, de perto, casos concretos nesta matéria da segurança ferroviária, nomeadamente, as formas de actuação da REFER em caso de acidente, a caracterização operacional da Fertagus e os procedimentos em caso de emergência, o entrosamento entre a Autoridade Nacional de Protecção Civil e os Serviços Municipais de Protecção Civil, a organização e resposta à emergência da CP – Comboios de Portugal e os desafios para o futuro, com a Rede de Alta Velocidade.
As comemorações do Dia Municipal do Bombeiro decorrem até ao dia 30 de Maio e são uma organização da Câmara Municipal de Palmela com as Associações de Bombeiros do Concelho.

Programa – Seminário “Segurança Ferroviária”:

9:00 Cerimónia de abertura

9:10 – 10:30 Moderador:
Manuel Ribeiro, Presidente da Assembleia Geral da Associação Humanitária de Bombeiros de Pinhal Novo

Rede Eléctrica Ferroviária
Orador convidado
Eng. João Gregório, Responsável pela manutenção de infra-estruturas/ Rede eléctrica da REFER

Formas de actuação em caso de acidente
Oradores convidados
Eng. Ricardo Fernandes e Eng. Hélder Santos, da Direcção de Segurança da REFER

Debate

10:40 – 11:00 Coffee Break
11:00 – 13:00 Moderador:
Manuel Ribeiro, Presidente da Assembleia Geral da Associação Humanitária de Bombeiros de Pinhal Novo

Caracterização operacional da Fertagus e procedimentos em caso de emergência
Orador convidado
Dr. José Fernandes, Responsável pela segurança da Fertagus

Desencarceramento em acidentes ferroviários
Orador convidado
Guilherme Izidro, 2.º Comandante da Força Especial de Bombeiros

Entrosamento entre a Autoridade Nacional de Protecção Civil e os serviços municipais de protecção civil
Orador convidado
Dr.ª Paula Almeida, técnica de protecção civil do Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal

Debate
13:00 – 14:30 Almoço livre

14:30 – 17:00 Moderador:
Dr. Paulo Pacheco, Coordenador do Serviço Municipal de Protecção Civil de Palmela

Acidentes ferroviários
Organização e resposta à emergência da CP – Comboios de Portugal
Orador convidado
Manuel Batista, Responsável pela área de protecção civil da CP – Comboios de Portugal

Desafios para o futuro – alta velocidade
Eng. Sosha Pereira, Responsável pela segurança, qualidade e ambiente da RAVE – Rede de Alta Velocidade

Actuação em caso de acidente com multi-vítimas e situações de excepção
Dr. Richard Glied, Responsável pela Delegação Regional do Algarve do INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica

Debate e Conclusões
Rostos Online

CASTELO BRANCO – Fase Bravo com mesmo número de meios que em 2009

O número de meios disponibilizados deste ano para a fase Bravo de Combate a Fogos Florestais a nível do distrito de Castelo Branco vai manter-se inalterável em relação a 2009.
O dispositivo foi dado a conhecer ontem no Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco (CDOS) e entrará em vigor no dia 1 de Junho, anunciou o Comandante do CDOS, Rui Esteves.
Deste modo estarão no terreno 7 meios aéreos, 21 postos de vigia e um privado, 720 elementos apoiados 146 meios terrestres, 263 elementos dos bombeiros em permanência 24 sobre 24 horas, 115 elementos dos sapadores florestais, 63 elementos da GNR, 7 de PSP, 23 do ICNB, 43 da AFOCELCA e 1 helicóptero deste mesmo agrupamento complementar de empresas.
Apesar dos números serem animadores são deixam a protecção civil descansada porque, como diz ainda Rui Esteves o problema continua lá com a floresta “desordenada e sem limpeza”.
No passado dia 12, a Autoridade Nacional de Protecção Civil decidiu adiar por 15 dias o início da fase Bravo, a segunda mais crítica, que estava previsto começar a 15 de Maio, mas começará apenas a 01 de Junho, o que provocou críticas por parte dos bombeiros, que se queixaram de não ter sido ouvidos nesta tomada de decisão.
A Protecção Civil justificou o adiamento com as informações do Instituto de Meteorologia, segundo as quais as temperaturas nesta altura do ano estão "dentro dos parâmetros para a época" e mesmo "inferiores" em alguns casos. Alzira Serrasqueiro, Governadora Civil de Castelo Branco espera que estes 15 dias que agora se ganham possam ser positivos dizendo que “são 15 dias que temos de acalmia, embora tenhamos tido uma ou duas ocorrências mas sem significado”.
Por outro lado acredita que foi encontrado o número certo de meios para o Distrito acrescentando que “no final de 3 anos com este dispositivo, Castelo Branco deixou de ser o distrito mártir” e que “só no dia em que deixarmos de ter situações de perigo latente é que podemos deixar este dispositivo”.
A nível nacional a partir do dia 1 de Junho o país vai dispor até final de Setembro, de 22 519 operacionais e 5002 veículos de comando, intervenção e apoio e 56 meios aéreos.
Rádio Condestável

Época de incêndios no distrito de Beja "vai ser difícil e complicado"

Começou sábado, 15, a Fase Bravo do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios 2010, promovida pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
No distrito de Beja, o Comandante Distrital de Operações de Socorro (CDOS) anunciou um reforço de meios e a presença de seis equipas de Sapadores Florestais para agir nos concelhos de Almodôvar, Barrancos, Ourique, Odemira, Vidigueira e Moura.
"É importante dizer que este ano vai ser difícil e complicado. Pelas condições meteorológicas que temos tido e por aquilo que é o nosso meio rural. É indispensável que todos nos convençamos que o problema dos incêndios florestais não está resolvido, nem estará nunca", explicou ao "CA" o responsável do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), Canudo Sena.
Esta primeira fase termina no fim de Junho, iniciando-se a 1 de Julho a Fase Charlie, que será a mais exigente e de maior risco, decorrendo até 30 de Setembro. Neste período, o distrito de Beja terá no terreno cerca de 120 bombeiros, 29 elementos da Força Especial de Bombeiros, 40 militares da GNR, vários efectivos da PSP, uma equipa do exército e mais 30 homens que integram as seis equipas de Sapadores Florestais apoiadas por seis viaturas.
A par dos meios humanos, a partir do dia 15 de Junho a região contará com um helicóptero pesado Kamov e, no início do mês de Julho, estacionarão dois helicópteros em Moura e Ourique, onde permancerão até final de Setembro.
Canudo Sena destaca também que é necessário "trabalhar para que as ocorrências diminuam, mesmo num ano complicado". "Este ano, é indispensável que os comportamentos individuais sejam cuidadosos e responsáveis. O risco está à vista e rapidamente concluímos os perigos dessa situação, pelo que todos temos de participar neste desafio comum", conclui.
Correio Alentejo