O ministro das Obras Públicas disse hoje que, por parte do Governo, "não há desistência" relativamente aos projetos da concessão rodoviária da Serra da Estrela, que estão suspensos devido às dificuldades económicas que o país atravessa.
António Mendonça foi esta semana confrontado com o assunto em Seia, onde participou numa jornada sobre "Desenvolvimento e sustentabilidade", organizada pelo Governo Civil da Guarda.
O Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela entregou uma carta ao governante onde mostra desagrado "pela decisão do Governo em retirar das suas opções governativas a execução dos traçados dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela (IC6 -- Tábua/Oliveira do Hospital/Covilhã, IC 7 -- Oliveira do Hospital/Fornos de Algodres e IC 37 -- Viseu/Nelas/Seia)".
"Faltam-nos estas estradas para nos ligar aos grandes centros, em nome do desenvolvimento económico, social e turístico", referem os subscritores do documento, que apelam ao ministro para que o Governo "reponha a justiça" e execute as obras consideradas "vitais" para o desenvolvimento da região.
Também o presidente da Câmara de Seia, o socialista Carlos Filipe Camelo, se referiu ao assunto na sessão de abertura das jornadas, afirmando que a suspensão dos projetos constitui "um rude golpe no desenvolvimento" da região da Serra da Estrela.
O ministro das Obras Públicas, que no final da sessão não prestou declarações aos jornalistas, falou deste assunto durante a intervenção realizada na sessão de abertura dos trabalhos, onde afirmou que "não há desistência relativamente aquilo que são as preocupações que o senhor presidente (a Câmara de Seia) e que a população considera importantes para a região".
António Mendonça explicou que a decisão do Governo foi tomada em relação aos projetos "em que os estudos de impacte ambiental não estavam concretizados", como é o caso dos IC 6, 7 e 37, que estão em fase de consulta pública até ao dia 9 de junho.
O titular da pasta das Obras Públicas garantiu que "tudo aquilo que está suspenso importa estudar e, ao nível do ministério estamos a estudar possibilidades de, se não pudermos resolver tudo, pelo menos, que vamos resolvendo algumas coisas e, que pelo método das aproximações sucessivas, consigamos ir dando resposta aquilo que é fundamental".
"Não se pode fazer tudo mas, talvez, seja possível fazer alguma coisa e importa ver aquilo que é absolutamente essencial, aquilo que é vital, aquilo que vai responder aos problemas mais sentidos pelas populações, pelas regiões", afirmou António Mendonça no seu discurso.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.)
O Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela entregou uma carta ao governante onde mostra desagrado "pela decisão do Governo em retirar das suas opções governativas a execução dos traçados dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela (IC6 -- Tábua/Oliveira do Hospital/Covilhã, IC 7 -- Oliveira do Hospital/Fornos de Algodres e IC 37 -- Viseu/Nelas/Seia)".
"Faltam-nos estas estradas para nos ligar aos grandes centros, em nome do desenvolvimento económico, social e turístico", referem os subscritores do documento, que apelam ao ministro para que o Governo "reponha a justiça" e execute as obras consideradas "vitais" para o desenvolvimento da região.
Também o presidente da Câmara de Seia, o socialista Carlos Filipe Camelo, se referiu ao assunto na sessão de abertura das jornadas, afirmando que a suspensão dos projetos constitui "um rude golpe no desenvolvimento" da região da Serra da Estrela.
O ministro das Obras Públicas, que no final da sessão não prestou declarações aos jornalistas, falou deste assunto durante a intervenção realizada na sessão de abertura dos trabalhos, onde afirmou que "não há desistência relativamente aquilo que são as preocupações que o senhor presidente (a Câmara de Seia) e que a população considera importantes para a região".
António Mendonça explicou que a decisão do Governo foi tomada em relação aos projetos "em que os estudos de impacte ambiental não estavam concretizados", como é o caso dos IC 6, 7 e 37, que estão em fase de consulta pública até ao dia 9 de junho.
O titular da pasta das Obras Públicas garantiu que "tudo aquilo que está suspenso importa estudar e, ao nível do ministério estamos a estudar possibilidades de, se não pudermos resolver tudo, pelo menos, que vamos resolvendo algumas coisas e, que pelo método das aproximações sucessivas, consigamos ir dando resposta aquilo que é fundamental".
"Não se pode fazer tudo mas, talvez, seja possível fazer alguma coisa e importa ver aquilo que é absolutamente essencial, aquilo que é vital, aquilo que vai responder aos problemas mais sentidos pelas populações, pelas regiões", afirmou António Mendonça no seu discurso.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.)
Lusa
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