A Escola Nacional de Bombeiros (ENB) pretende descentralizar a formação, passando de três unidades para mais de vinte, e implementar a avaliação periódica de formadores, com o objetivo de qualificar mais a formação.
O novo presidente da ENB, José Augusto Carvalho, iniciou funções a 1 de abril e pretende implementar durante os próximos três anos novos mecanismos que confiram mais qualidade à formação ministrada aos bombeiros.
O objetivo principal da nova direção passa pela descentralização da formação, que atualmente é feita na sede da escola, em Sintra, e nos centros da Lousã e de São João da Madeira, de forma a que, por exemplo, bombeiros de corporações do Algarve não sejam sujeitos a deslocações a Sintra.
“Devemos aproximar a formação dos formandos. Tendo em conta essa preocupação, estamos a descentralizar e a protocolar, com câmaras municipais e associações humanitárias de bombeiros, unidades locais de formação”, disse à agência Lusa José Augusto Carvalho.
“Estamos a pensar em bombeiros que não são profissionais, o que significa terem que se deslocar, em regra aos fins de semana, para fazerem a formação longe de casa”, adiantou.
Segundo o responsável, estão em actividade seis unidades locais de formação e já foram assinados dezoito protocolos, mas o objetivo passa por aumentar ainda mais as unidades distribuídas pelos municípios.
“Estamos a identificar instalações de corpos de bombeiros que reúnam as condições essenciais para que se faça a formação nessa lógica de proximidade. O que não for possível não se fará e os formandos
terão que se deslocar a Sintra, à Lousã ou a São João da Madeira”, referiu.
Outro objetivo, para incremento da qualidade da formação, passa pela avaliação periódica dos cerca de 900 formadores, na sua maioria externos, que compõem a estrutura da ENB.
“Queremos valorizar a avaliação. Não são só os formandos que devem ser avaliados, devem ser também os formadores e a própria escola. Isto será feito com responsabilidade, com ponderação, mas é um objetivo”, adiantou o presidente da Escola Nacional de Bombeiros.
“Os nossos formadores devem ser avaliados. Sei que isto não é pacífico, mas quem não deve não teme e a exigência da qualidade é crescente”, garante.
O responsável pretende ainda alargar a formação a agentes das estruturas municipais de Proteção Civil e certificar “um conjunto de formações que são indispensáveis para a promoção na carreira dos bombeiros não municipais”.
A ENB tem como objetivos, nomeadamente, dar formação técnica aos bombeiros e demais agentes da Proteção Civil, elaborar estudos e conceber, normalizar e aprovar técnicas, equipamentos e materiais de emergência e socorro.
A ENB é uma associação privada sem fins lucrativos que assumiu personalidade jurídica em 4 de maio de 1995, tendo como associados a Autoridade Nacional de Proteção Civil e a Liga dos Bombeiros Portugueses. Em 1997 foi reconhecida como pessoa coletiva de utilidade pública.
Em 2009 a ENB desenvolveu 1896 ações de formação a 20 086 formandos.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
O novo presidente da ENB, José Augusto Carvalho, iniciou funções a 1 de abril e pretende implementar durante os próximos três anos novos mecanismos que confiram mais qualidade à formação ministrada aos bombeiros.
O objetivo principal da nova direção passa pela descentralização da formação, que atualmente é feita na sede da escola, em Sintra, e nos centros da Lousã e de São João da Madeira, de forma a que, por exemplo, bombeiros de corporações do Algarve não sejam sujeitos a deslocações a Sintra.
“Devemos aproximar a formação dos formandos. Tendo em conta essa preocupação, estamos a descentralizar e a protocolar, com câmaras municipais e associações humanitárias de bombeiros, unidades locais de formação”, disse à agência Lusa José Augusto Carvalho.
“Estamos a pensar em bombeiros que não são profissionais, o que significa terem que se deslocar, em regra aos fins de semana, para fazerem a formação longe de casa”, adiantou.
Segundo o responsável, estão em actividade seis unidades locais de formação e já foram assinados dezoito protocolos, mas o objetivo passa por aumentar ainda mais as unidades distribuídas pelos municípios.
“Estamos a identificar instalações de corpos de bombeiros que reúnam as condições essenciais para que se faça a formação nessa lógica de proximidade. O que não for possível não se fará e os formandos
terão que se deslocar a Sintra, à Lousã ou a São João da Madeira”, referiu.
Outro objetivo, para incremento da qualidade da formação, passa pela avaliação periódica dos cerca de 900 formadores, na sua maioria externos, que compõem a estrutura da ENB.
“Queremos valorizar a avaliação. Não são só os formandos que devem ser avaliados, devem ser também os formadores e a própria escola. Isto será feito com responsabilidade, com ponderação, mas é um objetivo”, adiantou o presidente da Escola Nacional de Bombeiros.
“Os nossos formadores devem ser avaliados. Sei que isto não é pacífico, mas quem não deve não teme e a exigência da qualidade é crescente”, garante.
O responsável pretende ainda alargar a formação a agentes das estruturas municipais de Proteção Civil e certificar “um conjunto de formações que são indispensáveis para a promoção na carreira dos bombeiros não municipais”.
A ENB tem como objetivos, nomeadamente, dar formação técnica aos bombeiros e demais agentes da Proteção Civil, elaborar estudos e conceber, normalizar e aprovar técnicas, equipamentos e materiais de emergência e socorro.
A ENB é uma associação privada sem fins lucrativos que assumiu personalidade jurídica em 4 de maio de 1995, tendo como associados a Autoridade Nacional de Proteção Civil e a Liga dos Bombeiros Portugueses. Em 1997 foi reconhecida como pessoa coletiva de utilidade pública.
Em 2009 a ENB desenvolveu 1896 ações de formação a 20 086 formandos.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Correio do Minho
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