terça-feira, 18 de maio de 2010

Época de incêndios no distrito de Beja "vai ser difícil e complicado"

Começou sábado, 15, a Fase Bravo do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios 2010, promovida pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
No distrito de Beja, o Comandante Distrital de Operações de Socorro (CDOS) anunciou um reforço de meios e a presença de seis equipas de Sapadores Florestais para agir nos concelhos de Almodôvar, Barrancos, Ourique, Odemira, Vidigueira e Moura.
"É importante dizer que este ano vai ser difícil e complicado. Pelas condições meteorológicas que temos tido e por aquilo que é o nosso meio rural. É indispensável que todos nos convençamos que o problema dos incêndios florestais não está resolvido, nem estará nunca", explicou ao "CA" o responsável do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), Canudo Sena.
Esta primeira fase termina no fim de Junho, iniciando-se a 1 de Julho a Fase Charlie, que será a mais exigente e de maior risco, decorrendo até 30 de Setembro. Neste período, o distrito de Beja terá no terreno cerca de 120 bombeiros, 29 elementos da Força Especial de Bombeiros, 40 militares da GNR, vários efectivos da PSP, uma equipa do exército e mais 30 homens que integram as seis equipas de Sapadores Florestais apoiadas por seis viaturas.
A par dos meios humanos, a partir do dia 15 de Junho a região contará com um helicóptero pesado Kamov e, no início do mês de Julho, estacionarão dois helicópteros em Moura e Ourique, onde permancerão até final de Setembro.
Canudo Sena destaca também que é necessário "trabalhar para que as ocorrências diminuam, mesmo num ano complicado". "Este ano, é indispensável que os comportamentos individuais sejam cuidadosos e responsáveis. O risco está à vista e rapidamente concluímos os perigos dessa situação, pelo que todos temos de participar neste desafio comum", conclui.
Correio Alentejo

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