O concelho de Setúbal «tem associado todo o tipo de riscos, resultante da proximidade do parque industrial e da Serra da Arrábida», pelo que «é preciso garantir capacidade de resposta às diferentes ameaças», avisa o autarca, que alerta para o facto de o esforço financeiro necessário para assegurar o funcionamento do serviço (na ordem dos 5 milhões de euros) ser «muito para a autarquia».
Carlos Rabaçal defende mesmo um «acordo geral entre todos os municípios, independentemente da cor partidária, para uma resolução mais rápida desta situação».
Reunidos em Setúbal para unir forças para apresentar ao Governo uma proposta de alteração legislativa para o financiamento dos bombeiros, os responsáveis por esta área defendem que o esforço financeiro «deve ser partilhado».
O presidente da LBP, Duarte Caldeira, considera fundamental a «elaboração de um orçamento de estado em que seja tido em consideração o financiamento das acções de socorro», defendendo que o que é solicitado não representa um aumento no investimento «mas sim uma racionalização das verbas».
No encontro em Setúbal, ficou, ainda, definido que as câmaras de Setúbal, Lisboa, Porto, Coimbra, Gaia, Lousã, Loulé e Cartaxo; a LBP e a ANMP irão solicitar reuniões com o Presidente da República, o ministro da Administração Interna, o Conselho de Ministros e os vários grupos parlamentares para alertar para a urgência de financiamento dos bombeiros profissionais.
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