O dispositivo de segurança, que implica a activação do segundo nível menos grave de prevenção numa escala de quatro, aplica-se prioritariamente aos distritos de Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, à autarquia da capital e a todas as estruturas que cooperem nas actividades de protecção e socorro.
As normas, que antecipam a “possibilidade de serem geradas situações incaracterísticas”, pretendem “minimizar o impacto do grande afluxo de cidadãos aos locais de celebração” e assegurar a mobilização dos recursos humanos e equipamentos terrestres e aéreos.
Os responsáveis pela Protecção Civil, que prevêem concentrações “passíveis de gerar situações de compressão”, envolvem nesta estratégia o Sistema de Segurança Interna, as Forças de Segurança, os Corpos de Bombeiros, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), a Autoridade Marítima, os Serviços Municipais de Protecção Civil e as Forças Armadas.
A directiva determina o fortalecimento da capacidade de actuação no combate a incêndios, desencarceramento, evacuações e prevenção às celebrações religiosas, assim como o apoio aos peregrinos perdidos ou fisicamente debilitados e a instalação de postos médicos avançados do INEM, entre outras medidas.
O plano de operações prevê a activação de grupos com equipamento para intervenção química e biológica e estabelece a distribuição dos helicópteros durante os quatro dias da visita de Bento XVI.
AEcclesia
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