Moderno, amplo e funcional, o novo quartel dos bombeiros municipais de Abrantes foi inaugurado na quinta-feira, 27 de Maio, numa cerimónia presidida pelo ministro da Administração Interna.
“Não me lembro, desde que assumi funções neste ministério há cerca de três anos, de ter inaugurado um quartel melhor que este”, afirmou Rui Pereira, sublinhando que o edifício que visitou é “exemplar pelas condições de operacionalidade e características estéticas”.
O novo quartel situa-se na antiga fábrica da Cervinal, uma produtora de cerveja cujas instalações industriais foram reconvertidas para acolher a corporação, composta actualmente por um quadro activo de cerca de 80 elementos, entre profissionais e voluntários.
A autarquia assinou o contrato de financiamento com a Estrutura de Missão para a Gestão dos Fundos Comunitários cerca de duas horas antes da inauguração oficial das novas instalações, assegurando uma comparticipação de 903 mil euros através do Fundo de Coesão para uma obra que teve um custo total que quase ascendeu aos 1,3 milhões de euros.
“Esta é uma bela prenda de aniversário, para uma corporação que comemora os seus 150 anos”, afirmou o comandante dos bombeiros de Abrantes, António Manuel, sublinhando que o novo quartel “oferece todas as condições de trabalho para melhorar a operacionalidade da corporação e assegurar o socorro às populações.
“Os desafios que se colocam hoje no exercício da protecção civil não são os mesmo de há 150 anos”, frisou Maria do Céu Albuquerque, dando como exemplo as novas exigências a nível da prevenção rodoviária, segurança nas florestas ou mesmo catástrofes naturais, para os quais é necessário “ter um sistema montado que responda pronta e eficazmente”.
A localização do novo quartel dá aos bombeiros maior facilidade de acesso à A23, e às grandes áreas florestais do concelho e de municípios vizinhos, “permitindo uma resposta muito mais rápida”, destacou ainda a presidente da Câmara.
Deste bolo, cerca de 150 milhões são assegurados através de financiamento comunitário, cabendo ao governo suportar os restantes 50 milhões de euros, explicou ainda o ministro, que quer ter “um sistema preparado para responder a todas as ameaças”.
A inauguração foi também aproveitada para prestar uma homenagem ao chefe Álvaro Serrano, um elemento da corporação que morreu a 18 de Dezembro de 2007 num despiste quando ia numa missão de socorro.
Foi descerrada uma placa “que imortaliza o seu nome na parede deste quartel”, disse o comandante António Manuel.
O Ribatejo
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