Os bombeiros do distrito de Santarém só iniciam quarta-feira a fase Bravo do Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais (DECIF), em protesto pela forma como foi decidido o seu adiamento de 15 de Maio para 1 de Junho.
Em conferência de imprensa, o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Santarém, Adelino Gomes, disse que a decisão foi tomada pela totalidade das 28 corporações de bombeiros do distrito, embora assegure que, “se dia 1 aparecerem incêndios, os bombeiros, porque são responsáveis, estarão lá” para os combater.
Afirmando que os bombeiros “compreendem perfeitamente a situação económica do país”, não estando em causa “os valores retirados desde 15 de Maio a 1 de Junho”, Adelino Gomes adiantou que “em causa está a maneira” como o adiamento foi decidido e anunciado.
Os comandantes foram informados dois dias antes do previsto, por SMS, quando tinham tido duas reuniões com o comandante distrital e “tinham tudo a postos”, nomeadamente as escalas dos bombeiros, muitos dos quais marcaram férias propositadamente para este período, afirmou.
Além disso, há outras situações inerentes ao aumento de pessoal nos quartéis, como a higiene e limpeza, alimentação e fardamentos, “programadas com antecedência e que se têm de desprogramar”, adiantou.
“Tínhamos 200 homens e 40 viaturas prontinhas”, disse, lamentando a forma “atabalhoada” como foi decidido o adiamento da fase Bravo do DECIF 2010.
O adiamento por um dia do início do DECIF no distrito e a decisão de não participarem em qualquer cerimónia promovida pela tutela para homenagear os bombeiros são “um grito de revolta”, porque os bombeiros “não foram bem tratados”, afirmou.
Adelino Gomes criticou ainda as declarações “infelizes” do secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, de que só há incêndios na floresta quando alguém lhe deita fogo e de que o mês de Maio se destina a planeamento, quando, assegurou, este é feito em Fevereiro/Março.
Segundo disse, os bombeiros do distrito de Santarém decidiram criar uma “comissão de trabalho” encarregue de preparar um conjunto de documentos para propor alterações à forma como é feita a contratualização e exigir mudanças na estrutura da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
“A ANPC não defende os bombeiros”, afirmou, frisando não compreender a ausência de qualquer representante dos bombeiros naquele órgão de decisão.
Adelino Gomes afirmou que a organização dos bombeiros no distrito de Santarém - que dispõe de um representante dos bombeiros na comissão distrital de protecção civil -deveria servir de exemplo, sublinhando que tanto a governadora civil, Sónia Sanfona, como o comandante distrital, Joaquim Chambel, não são visados na crítica.
Afirmando que os bombeiros “compreendem perfeitamente a situação económica do país”, não estando em causa “os valores retirados desde 15 de Maio a 1 de Junho”, Adelino Gomes adiantou que “em causa está a maneira” como o adiamento foi decidido e anunciado.
Os comandantes foram informados dois dias antes do previsto, por SMS, quando tinham tido duas reuniões com o comandante distrital e “tinham tudo a postos”, nomeadamente as escalas dos bombeiros, muitos dos quais marcaram férias propositadamente para este período, afirmou.
Além disso, há outras situações inerentes ao aumento de pessoal nos quartéis, como a higiene e limpeza, alimentação e fardamentos, “programadas com antecedência e que se têm de desprogramar”, adiantou.
“Tínhamos 200 homens e 40 viaturas prontinhas”, disse, lamentando a forma “atabalhoada” como foi decidido o adiamento da fase Bravo do DECIF 2010.
O adiamento por um dia do início do DECIF no distrito e a decisão de não participarem em qualquer cerimónia promovida pela tutela para homenagear os bombeiros são “um grito de revolta”, porque os bombeiros “não foram bem tratados”, afirmou.
Adelino Gomes criticou ainda as declarações “infelizes” do secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, de que só há incêndios na floresta quando alguém lhe deita fogo e de que o mês de Maio se destina a planeamento, quando, assegurou, este é feito em Fevereiro/Março.
Segundo disse, os bombeiros do distrito de Santarém decidiram criar uma “comissão de trabalho” encarregue de preparar um conjunto de documentos para propor alterações à forma como é feita a contratualização e exigir mudanças na estrutura da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
“A ANPC não defende os bombeiros”, afirmou, frisando não compreender a ausência de qualquer representante dos bombeiros naquele órgão de decisão.
Adelino Gomes afirmou que a organização dos bombeiros no distrito de Santarém - que dispõe de um representante dos bombeiros na comissão distrital de protecção civil -deveria servir de exemplo, sublinhando que tanto a governadora civil, Sónia Sanfona, como o comandante distrital, Joaquim Chambel, não são visados na crítica.
Público
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Bombeiros de Portugal, com o apoio das Federações ou sem elas está mais do que na hora de dar as mãos e dizer BASTA, NÃO GOZEM COM A CLASSE!
Concordo plenamente com o vosso ponto de vista o que é pena no meio de tudo isto é a nossa classe de bombeiros não ser unida..... quanto às Federações se estivermos à espera delas podemos esperar sentados porque vai demorar muito tempo para que eles percebam que querem exterminar os bombeiros voluntários para serem criadas e alongadas novas estruturas ligadas à ANPC. Acho isso desonroso para os bombeiros portugueses que de tudo fazem nesta sociedade desde tirar o gato da vizinha da árvore, levar aquele doente ao hospital até apagar fogos...
ResponderEliminarJosé B.
Um dia de adiamento?! O que é isso um dia...
ResponderEliminarÉ por essas e por outras que vamos de mal a pior. Bem, pelo menos os colegas de Santarém esiveram unidos coisa que não se vê no restantes Disritos e aqui no da Guarda nem cheiro de protesto.