“Estes soldados são voluntários, no entanto, e naturalmente há uma participação do Estado no seu financiamento”, sustentou Rui Pereira à margem da cerimónia de inauguração do quartel de bombeiros voluntários de Sesimbra.
Durante a sessão solene de inauguração do novo quartel, que decorreu na freguesia da Quinta do Conde, o presidente da Liga Nacional dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, fez algumas reivindicações ao MAI.
“As associações humanitárias de bombeiros são na sua esmagadora maioria parceiros do Estado e, como tal, não podem sobreviver acumulando défices entre os seus gastos e as suas receitas”, afirmou. “Tem que existir um plano de orçamento indexado à tipificação dos corpos de bombeiros”, acrescentou o dirigente.
Em resposta, o ministro referiu que “estão a decorrer conversações no sentido de serem modificadas algumas questões do regime jurídico e também da questão do financiamento”.
Rui Pereira realçou que as negociações entre o ministério e a liga nacional dos bombeiros portugueses estão a decorrer com “êxito”, acrescentando que a liga tem sido um parceiro “leal e cooperante”.
A encerrar a sessão, o governante felicitou a Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra pela inauguração de um equipamento que era uma aspiração da população de Sesimbra desde há 40 anos.
A obra, orçada em 328 mil euros, foi realizada ao abrigo do programa QREN, sendo que 230 mil euros foram financiados pelo fundo comunitário, 82 mil pela câmara municipal de Sesimbra e os restantes 15 mil foram verbas apuradas pela associação dos bombeiros.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
iOnline
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