domingo, 28 de fevereiro de 2010

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Balanço de um sábado de mau tempo

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) recebeu 4 644 ocorrências devido à vaga de mau tempo que atingiu hoje o território nacional.
Entre as 00h00 e as 19h00, a ANPC contabilizou uma vítima mortal, 2 582 quedas de árvores, 95 desabamentos, 141 deslizamentos, 801 inundações e 1 025 quedas de estruturas.

O pior já passou e a Protecção Civil levantou às 20h00 o Alerta Laranja e as recomendações às populações do norte e centro litoral para se manterem em casa.

"De acordo com as informações actualizadas e disponibilizadas pelo Instituto de Meteorologia, no "briefing" das 19h00 horas, confirma-se o fim das condições meteorológicas adversas. Face a esta situação, a ANPC confirma o fim do Alerta Laranja às 21h00 horas e o fim da situação de emergência, terminando igualmente as recomendações à população", diz o em comunicado.

RRenascença

Vento derrubou quase duas mil árvores por todo o país

Os bombeiros registaram 3687 ocorrências por todo o país devido ao mau tempo, entre a meia-noite e as 15h00 de hoje, das quais quase duas mil foram quedas de árvores, informou fonte da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
Naquelas 15 horas, foram registadas 766 inundações, 193 deslizamentos de terras, 1958 quedas de árvores e mais 770 outras ocorrências provocadas pela chuva e vento forte, que motivaram hoje também vários alertas do Instituto de Meteorologia.

A situação piorou bastante ao início da tarde. “Desde as 00h00 e as 12h00 registamos 440 ocorrências, sendo por isso a maioria a partir do fim da manhã”, afirmou à Lusa fonte da ANPC.
Público

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Protecção Civil determina alerta laranja em 14 distritos, pela primeira vez devido a vento forte

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) determinou para sábado o alerta laranja em 14 distritos de Portugal continental, pela primeira vez devido a "ventos excepcionalmente fortes", que podem atingir até 160 quilómetros por hora.

Os distritos em alerta laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro níveis, são Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Santarém, Lisboa e Setúbal.

Os distritos de Portalegre, Évora, Beja e Faro vão estar com aviso Amarelo, o segundo menos grave da mesma escala).

Lusa

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Alerta Laranja: Situação de perigo, com condições para a ocorrência de fenómenos invulgares que podem causar danos a pessoas e bens, colocando em causa a sua segurança. O dispositivo de Protecção Civil e Socorro reforça as medidas que garantam um estado de prontidão elevado para a intervenção.

As pessoas devem manter-se vigilantes e informar-se permanentemente sobre a situação, inteirando-se dos possíveis perigos. Devem adoptar as medidas de prevenção, precaução e auto-protecção indispensáveis, e adequar os seus comportamentos de modo a não se colocarem em risco.

Devem-se seguir as informações e recomendações das Autoridades.

ANPC

Tragédia da Madeira já se esperava, de quem é agora a culpa?

Desde há pelo menos quatro anos que vários cientistas têm feito alertas ao Governo Regional para o perigo que espreitava a ilha da Madeira. Um dos avisos foi transmitido no programa Bioesfera, exibido pela RTP2 há dois anos. (Veja o vídeo com o programa e leia o estudo em pdf no final do texto). Clique para visitar o dossiê Catástrofe na Madeira.

Instituição humanitária com memória

A homenagem a Fernando Pena, antigo comandante dos Bombeiros Voluntários de S. Mamede de Infesta, foi uma das iniciativas realizadas durante as comemorações do 92º aniversário da corporação, no domingo. Antes da cerimónia, procedeu-se à condecoração de elementos do corpo activo.

Entre os presentes, Guilherme Pinto e Joana Felício, respectivamente presidente da Câmara e vereadora da Protecção Civil, Arnaldo Freitas, em representação da Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto, representantes de instituições mamedenses, além de toda a direcção e comandante dos Soldados da Paz.

Leonida Morais, presidente da direcção, virando-se para os bombeiros perfilados na parada lembrou que nos aniversários é costume a direcção oferecer uma prenda, pelo que este ano entregava ao corpo activo seis rádios e dois suportes de vida. Seguiu-se a entrega de medalhas a diversos bombeiros pelos serviços prestados.

No salão nobre, Leonida Morais manifestou-se satisfeita por terem comparecido muitos representantes de instituições de S. Mamede de Infesta, referindo que “uma forma simpática e até honrosa de comemorar um aniversário é homenagear alguém ainda vivo”, apesar de Fernando Pena não ter podido estar presente: “Estamos com ele. Foi um homem que serviu esta casa, estão aqui alguns membros do corpo activo que foram seus subordinados, e são testemunhas de que merecia ser distinguido por esta instituição”.

Eduardo Soares, colaborador do JM, fez um historial da acção de Fernando Pena como ex-bombeiro, tendo iniciado as suas funções com 15 anos de idade e prestado serviço durante mais de 32 anos: “Infelizmente por razões de saúde não temos o grato prazer da sua presença, o que o impede de assistir a esta cerimónia, que não é nem mais nem menos do que o propósito de exaltar a sua abnegação no alto cargo que ocupou e reconhecer todos os seus méritos durante tão longo e exaustivo período que aqui passou, assinalado sempre por uma entrega total e sem outras directivas que não fosse dar a vida para salvar outra vida”.

Fernando Pena “dedicou-se de tal forma a esta casa que mereceu a admiração e respeito de todos quantos o conhecem”, lembrou Eduardo Soares, recordando que no Verão de 1946 um grupo de estudantes – Carlos Fernando Ferreira da Silva, João Baptista Abreu Ferreira, Eduardo Rodrigo Freitas Carneiro, Fernando Pena e Eduardo Soares –, ajudaram a organizar um piquete de prevenção no quartel e que o único jovem que tomou a decisão de se alistar como voluntário foi Fernando Pena: “Começou a vida de um extraordinário bombeiro, evidenciando um querer inabalável, sempre com a sua generosidade ao serviço dos outros”.

Foi, posteriormente, comandante da corporação até 1978, sendo condecorado com a Medalha de Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses, Medalha de Mérito Dourada da Câmara Municipal de Matosinhos e com a Medalha de Serviços Distintos da Corporação.

Guilherme Pinto reconheceu que “não podia deixar de estar presente nesta cerimónia”, concordando com a homenagem, pois “uma instituição tem sempre de recordar os que foram somando as suas pedras. O que faz as instituições são sobretudo as pessoas”.

Olhando para Leonida Morais, o edil afirmou que “pode contar com a Câmara”, prometendo que a municipalidade ajudará a corporação a construir a segunda fase do quartel: “Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para que o sonho seja concretizado. Já fizemos o projecto, mas não vou dizer que será lançado este ano”.

Finalizados os discursos, o sócio número um, Armindo Mendes, com cerca de 80 anos de associado, lançou a primeira pedra para a construção da segunda fase do quartel, nas traseiras do actual edifício. Leonida Morais afirmou que se trata de “um sonho de todos nós, e estou convencida de que a Câmara nos vai ajudar”, bem como a população de S. Mamede de Infesta. Em causa está a construção de um parque de estacionamento das viaturas, oficina, vestiários para os bombeiros e salas para a fanfarra.

Jornal de Matosinhos

Celso Ferreira “chocado” com estado da ambulância INEM entregue aos Bombeiros de Rebordosa

Numa visita de trabalho às instalações dos Bombeiros Voluntários de Rebordosa, com vista a planear os investimentos para os próximos quatro anos, Celso Ferreira disse-se "chocado" perante o estado da ambulância do INEM entregue, recentemente, àquela corporação.

Algumas das críticas apontadas, quer pelo autarca quer pela vereadora da Protecção Civil, Raquel Moreira da Silva, são o facto de, além de o veículo não ser novo – trata-se de um carro com matrícula do ano 2005 e com 195 mil quilómetros – ter uma cor desbotada que dá aspecto de o terem ido "buscar ao sucateiro" e não estar equipado com um desfibrilador.
Segundo o autarca é "uma vergonha a forma como o concelho é tratado pela protecção civil nacional, neste caso pelo INEM". "Como é óbvio a Câmara não pode permitir que os bombeiros sejam tratados com tamanha falta de respeito e consideração.
É chocante ver o INEM mandar para Rebordosa aquilo que não serve para Faro", sustentou Celso Ferreira ao VERDADEIRO OLHAR, prometendo para os próximos dias uma posição pública. "Falta de respeito" para com os soldados da pazA ausência de um desfibrilador no veículo foi um dos motivos de crítica. "Se alguém de Rebordosa tiver um AVC e ligar para o 112 a ambulância que o poderá assistir não será esta", frisou o presidente da Câmara. "Aliás, pelo que sei, esta ambulância não pode sair daqui porque não tem os equipamentos mínimos básicos para preencher os critérios do INEM", reforçou. "Tudo o que sirva para socorrer é bom", defendeu, por seu lado, o comandante da corporação ainda durante a visita.
Mais tarde, o vice-presidente dos Bombeiros de Rebordosa acrescentou ao nosso jornal que todos os apoios, vindos da comunidade, da autarquia ou do Governo, são bem-vindos e não são "renegados". "Recebemos esta ambulância com a promessa de ser criado aqui um Posto de Emergência Médica (PEM). Quanto à viatura ser usada ou não ser foi a que chegou", explicou Henrique Silva.
Promessa de nova ambulância aquando da instalação do PEMA corporação de Rebordosa já funciona como reserva INEM, o que significa que quando as unidades (do INEM) têm sobrecarga de trabalho recorrem aos meios dos Bombeiros desta cidade paredense, havendo um protocolo que lhes permite fazer esses serviços.
Para a criação do PEM é necessário cumprir critérios, sendo que os soldados da paz rebordosenses têm já três bombeiros com formação TAS e um enfermeiro em condições de tripular essa ambulância. "Queremos ter condições para assegurar três equipas, em turnos de oito horas, para assegurar a cobertura 24 horas", disse o vice-presidente.
Henrique Silva não escondeu que a corporação gostaria de ter um equipamento novo, mas diz que estão a aguardar o cumprir de uma promessa: "Há a promessa de que quando for instalado o PEM nos será entregue uma viatura nova", algo que poderá acontecer dentro de seis meses, adiantou.
Verdadeiro Olhar

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Bombeiros da Ajuda em risco de extinção

O vereador do CDS-PP na Câmara de Lisboa, António Carlos Monteiro, afirmou ontem que os bombeiros voluntários da Ajuda correm risco de extinção, mas o vereador da Protecção Civil, Manuel de Brito, deu conta da “situação irregular” da instituição.
“A Câmara não pode apoiar financeiramente uma associação que está em situação irregular”, afirmou Manuel de Brito (PS), durante a reunião pública do executivo municipal.

Segundo o vereador, a instituição vive uma “situação muito delicada”, encontra-se em “irregularidade associativa” e, recentemente, “desapareceu material de fogo”.

O assunto vai ser tratado numa reunião com a Autoridade Nacional de Protecção Civil, acrescentou.

“Os voluntários em Lisboa, aliás, não estão bem. Normalmente, não acorrem às chamadas para reforço”, afirmou.

O vereador do CDS-PP, António Carlos Monteiro, tinha colocado a questão da situação dos bombeiros voluntários da Ajuda, sem ignorar que, “do ponto de vista diretivo, há anomalias” na instituição e que existe inclusivamente “um computador selado à ordem da Polícia Judiciária”.

O eleito democrata cristão descreveu uma “situação financeira complicadíssima”, em que “o único rendimento são as quotizações dos sócios”.

“Corremos o risco de os bombeiros voluntários da Ajuda se extinguirem”, afirmou.

Destak.pt

Bombeiros de Penacova, 80 anos a servir pessoas e bens

Qualidade de vida, segurança e protecção das pessoas são palavras-chave para os Bombeiros Voluntários de Penacova. Uma garantia do comandante dos bombeiros, António Simões.

Voluntariado. Uma prática difícil de conciliar nos dias que correm, mas possível. A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Penacova celebra hoje o seu 80.º aniversário. “Toda a estrutura funcional dos bombeiros tem evoluído. Os riscos e as exigências da sociedade também são outros”, afirma o comandante dos bombeiros, António Simões. “A vida hoje é mais exigente e as responsabilidades acrescidas”, acrescenta. Os bombeiros estão a trabalhar no sentido de criarem uma melhor protecção da vida das pessoas e evoluir para uma estrutura mais profissional, pelo menos assim o ambiciona António Simões. No entanto, o comandante salienta: “é necessário tempo para que as coisas funcionem, de forma a acorrer no tempo certo”.
“Em média, transportamos 35 a 40 doentes”, para além das “emergências hospitalares”, refere, não esquecendo que “quando há muitos acidentes, não há profissionais que chegem”.
A corporação conta com o trabalho de 105 bombeiros. “Todos os anos temos voluntários, não há dificuldade de recrutamento. Mas, se tivéssemos profissionais (…) seria diferente”, explica.
Neste momento, encontram-se em formação 10 bombeiros. O comandante aposta “na formação contínua e instrução”e realça o ingresso no quadro activo de seis novos elementos. Para que o desempenho dos formandos fosse melhor, António Simões gostaria que fosse construída “uma sala de aula para formação e prática do corpo de bombeiros”, e quiçá, “uma casa-escola”. O quartel começa a ficar pequeno. “As instalações dão conforto, mas temos necessidade de ampliação”, afirma.
Lá fora, António Simões aposta nas acções de sensibilização junto da população em geral, empresas e instituições, nomeadamente as escolas.
Hoje, durante o programa de comemoração dos 80 anos da associação humanitária, serão assinados protocolos de colaboração, no âmbito da protecção civil, com estabelecimentos de ensino de Penacova e S. Pedro de Alva. Outros protocolos serão assinados no decorrer da cerimónia, com restaurantes aderentes ao XIII Festival da Lampreia. “Pretendemos associar o evento à segurança rodoviária” e, como tal, “é importante que as pessoas sintam que os bombeiros também se envolvem”, explica António Simões, salientando que é uma forma de dar a conhecer que Penacova, também está no bom caminho em termos de segurança.
António Simões assumiu ao DIÁRIO AS BEIRAS que o balanço que faz deste último ano é positivo. Como irá revelar hoje na apresentação relatório operacional: “o ano 2009 fica referenciado pelo balanço muito positivo relativamente às acções de vigilância, detecção e combate aos incêndios florestais e diminuição do número de vítimas mortais em acidentes rodoviários”. “Fica, ainda, marcado pelo elevado número de serviços em emergência pré-hospitalar e de transporte de doentes, nunca antes registado na história dos 80 anos”.

Bombeiros não são reconhecidos

O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Penacova, António Miranda, refere, por sua vez, que sente uma mágoa. “Trago-a e levo-a comigo na passagem deste aniversário. Continuamos contra as adversidades que nos estão a ser dirigidas por um poder que parece não reconhecer que os bombeiros emanam da sociedade civil para servir a mesma, através da criação de outros grupos (como os GIPS), que estão a pretender aniquilar a nossa estrutura”, lamenta António Miranda. No entanto, fica a promessa: “farei tudo para manter em actividade a associação e o corpo de bombeiros”, afirma.

As Beiras online (Link enviado por Catarina e fotografia extraída do blog Penacovaonline)

104 mortos no IP3 preocupam bombeiros

Em 19 anos, desde o ano de abertura daquele itinerário, ocorreram 1366 acidentes no troço que atravessa este concelho

Mais de uma centena de mortos em menos de 20 anos. O drama das vítimas de acidentes na estrada é uma triste realidade no IP3 e no IC6, por causa das consequências trágicas nas duas vias que atravessam o concelho de Penacova (Coimbra). O IP3, desde 1991, ano em que o itinerário foi aberto ao tráfego entre Coimbra e Viseu, é, porém, a via que mais preocupa os bombeiros de Penacova. Uma cruz com ramos de flores, a evocar as vítimas de um trágico acidente numa curva apertada antes do nó do IC6 (sentido Coimbra/Viseu), faz companhia a quem ali circula diariamente. Uma representação da dor de uma família despedaçada no asfalto.

De acordo com o relatório operacional, a que o DN teve acesso, o ano passado registaram-se, em 21 quilómetros do IP3, 125 acidentes, número que só foi ultrapassado em 2003 (ano que ali ocorreram 135 sinistros, que provocaram nove mortos). Apesar de em 2009 não ter ali falecido ninguém, registaram-se 126 feridos. Mais uma estatística de sofrimento a que os bombeiros não são indiferentes.

"É preciso colocar as questões de segurança rodoviária na ordem do dia", acentua o comandante António Simões. Ontem, esta corporação, implantada num concelho com 80 por cento de área florestal, comemorou 80 anos de existência. A data serviu para mais um alerta perante os dados da sinistralidade naquela via.

"O elevado número de acidentes no IP3, envolvendo viaturas pesadas, continua a ser preocupante. O número de camiões, sobretudo com matérias perigosas, que circula nas vias rápidas que atravessam o concelho de Penacova são a nossa principal preocupação", assume o comandante.

Apesar de no IP3, no período de Janeiro a Dezembro, não ter havido qualquer vítima mortal, "o número de feridos voltou a ultrapassar a centena, o que já não se verificava desde 2004", alerta António Simões. A acrescentar a estes dados, há outros números a ter em conta. Fazendo a soma de todas as ocorrências desde 1991, naquela via rápida de ligação entre duas cidades da região centro, ficaram feridas por causa dos acidentes 1413 pessoas, entre os quilómetros 49 e 70.

Ao longo dos anos, vários pontos negros foram objecto de intervenção e a colocação de um separador central de betão diminuiu o nível de perigosidade dos choques frontais. Porém, há ainda locais de índice de risco máximo e o próprio separador central pode, em certas circunstâncias, revelar-se um obstáculo na rapidez do socorro às vítimas.

A degradação do pavimento é outra realidade de perigo que os condutores enfrentam, sobretudo, em dias de muita chuva, por causa da formação de lençóis de água. À noite, a sinalização horizontal é deficiente, o que, em dias de nevoeiro, ainda se torna mais perigoso. São, no concelho de Penacova, 21 quilómetros de uma via tristemente célebre que, apenas, no primeiro ano de existência teve um reduzido índice de sinistralidade. Em parceria com a autarquia, durante o Festival da Lampreia, que atrai milhares de pessoas aos restaurantes do concelho, os bombeiros serão destacados para sensibilizar os condutores para as cifras negras das estradas na região.

DN

Derrocada de habitações deixa 10 desalojados

A derrocada de 2 habitações, na madrugada de hoje, no centro histórico de Viseu, provocou 10 desalojados.

As fortes chuvas que se fizeram sentir durante a madrugada terão “potenciado a derrocada das habitações, localizadas no centro histórico e que estavam em “avançado estado de degradação”, adiantou o comandante dos bombeiros.

O alerta foi dado cerca das 6:00 quando os vizinhos se aperceberam do “enorme estrondo”, contou um morador na rua Senhora da Piedade. Numa das casas “morava um casal de idosos que teve a sorte de dormir virado para a frente do prédio senão tinha lá ficado”, precisou Manuel Nogueira.

Nas duas habitações “moravam 3 idosos e 7 emigrantes que irão ser realojados através da autarquia”, contou o comandante dos Bombeiros Municipais de Viseu. Jorge Antunes justificou a derrocada “com as fortes chuvas que aceleraram a degradação das habitações”. Os proprietários “não fazem obras e as pessoas moram nestas situações precárias”, concluiu.

A rua foi cortada ao trânsito enquanto os serviços municipais, que já tinham escorado as habitações, irão proceder a uma nova vistoria durante o dia.

DN

Urgências de Benavente sem médico encaminham doentes para a porta dos Bombeiros

Os Bombeiros de Benavente decidiram enviar um ofício à autarquia a denunciar a situação da falta de médicos. A directora do agrupamento do centro de saúde aconselha doentes a “entrar pela porta do centro de saúde, marcar consulta e aguardar vez”.
Os funcionários do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Benavente estão a encaminhar os pacientes que se dirigem àquela urgência para a porta do quartel dos bombeiros, nos dias em que os médicos faltam ao serviço. Na sexta-feira, 19 de Fevereiro e terça-feira, 23, os clínicos voltaram a faltar durante todo o dia, deixando a população sem urgências. O mesmo já havia acontecido na manhã de sexta-feira, 18 de Dezembro, como noticiou o nosso jornal.

A denúncia é feita pelo próprio comandante da corporação de Benavente num ofício via fax enviado à autarquia, a que O MIRANTE teve acesso. Pode ler-se que a falta de médicos nas urgências “é uma situação que se tem vindo a repetir sistematicamente” e que os “utentes são encaminhados para a porta do quartel com a indicação de que a instituição lhes resolverá o problema”.

De acordo com José Guilherme os munícipes e contribuintes são os mais prejudicados e acusa o SAP de estar a “empurrar a responsabilidade para cima dos bombeiros” com o objectivo destes “fazerem o transporte para o hospital de Vila Franca de Xira”.

“Como não há médico nas urgências em Benavente, não há requisição de transferência nem carimbo do SAP, o hospital de Vila Franca não assina nem carimba o serviço efectuado pelos Bombeiros”, denuncia o comandante ao nosso jornal.

Perante esta situação, e à excepção dos serviços de urgência com número de ficha INEM, acidentes de viação e acidentes de trabalho, “o utente tem sempre que pagar (entre 40 e 50 euros), ou então a instituição fica com o prejuízo do serviço, porque não tem forma legal de o poder cobrar ao Serviço Nacional de Saúde”, esclarece José Guilherme.

O comandante garante que todos os utentes que se dirigem para a porta do quartel são informados do valor que terão de pagar, caso queiram seguir de ambulância para o Hospital de Reynaldo dos Santos em Vila Franca de Xira. A outra alternativa é regressarem ao Centro de Saúde de Benavente.

“Não eram doentes urgentes os bombeiros não tinham que os transportar. Isso é da responsabilidade deles. Muito menos para o hospital de Vila Franca. Há consultas no centro de saúde. Não sendo casos urgentes, as pessoas em vez de entrarem por uma porta, entram pela outra, inscrevem-se e esperam pela sua vez para terem uma consulta. Agora têm é de ir lá, telefonar e esperar. Há algum incómodo. Não é só chamar a ambulância”, diz a directora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria (ACSL).

Sobre a situação dos utentes estarem a ser enviados para a porta do quartel dos bombeiros, Luísa Portugal é clara: “Desconheço. Foi dito aos bombeiros que, caso surgisse alguém com urgência, o levassem de imediato para Vila Franca de Xira. Se os funcionários dizem isso não posso confirmar nem desmentir. Não me parece que isso possa ter acontecido mas registo como um facto”.

Quanto à falta de médicos a directora do ACSL mantém a mesma opinião expressada em Dezembro, quando um clínico faltou durante a manhã. “São pontuais porque tenho 30 dias no mês. E, faltar um médico durante o dia inteiro, não acontecia desde Novembro” assegura Luísa Portugal que acrescenta: “Tenho uma reunião marcada com esta empresa para conversarmos sobre todas estas questões. Se as coisas não se resolverem estamos decididos, inclusive, a prescindir dos seus serviços. Mas prescindindo desta empresa teremos muitos problemas. Quando dissermos que estes nãos servem, não temos outros. Temos de tratar este assunto com alguma diplomacia. O número de médicos que há para colocar aí em termos de contrato é reduzido. Os mesmos médicos estão inscritos em várias empresas”, explica a presidente do ACSL.

“O tempo está a esgotar-se”

“Este ofício é exemplar do estado das coisas no concelho, e se não fosse a Unidade de Saúde Familiar em Samora Correia, estaríamos numa desgraça completa. É esta unidade que ainda vai resolvendo uma parte dos problemas de saúde, o resto é uma situação muito grave. É importante que a ministra entenda as razões porque estamos a insistir nesta matéria”, revelou o presidente da câmara de Benavente.

Depois de ter recebido o fax enviado pelos bombeiros de Benavente, António José Ganhão, decidiu “reforçar junto dos presidentes das juntas de freguesias, para que enviem um diagnóstico da situação vivida em cada uma localidades, reflectindo assim o sentimento das populações”.

Após estarem compilados os dados das freguesias, “a intenção é marcar um plenário com todos os eleitos e encontrar eventuais soluções para os problemas gravíssimos que a população está a sofrer”.

O autarca admite que “os movimentos populares espontâneos podem vir a surgir” e que “o tempo se está esgotar”, mas defende que deve ser, ainda, o diálogo a prevalecer para tentar solucionar os problemas.

Diário Digital

Bebé nasce no quartel dos Bombeiros de Caxarias

Cecília Maria Lourenço Dias, 29 anos, dirigia - se sábado ao Hospital de Leiria já em trabalho de parto quando, não suportando mais as dores, decidiu parar no quartel dos Bombeiros de Caxarias, Ourém.
No local foi atendida por dois elementos com formação na área, Tiago Silva e Sérgio Lopes, que verificando que o bebé já estava a nascer ajudaram a mãe a ter a criança. Pelas 17h10 nasceu um menino que depressa começou a chorar, após um parto bastante tranquilo e rápido.
Para o socorrista Tiago Silva, esta foi a primeira experiência do género, uma situação que definiu como semelhante a “ganhar o Euromilhões”. Apesar de ter tido formação na área, a prática nada teve a ver com o curso, comentou.Cecília Maria Lourenço Dias “chegou ao quartel de carro a pedir ajuda”, afirmando que já não aguentava mais as dores.
Feito o exame primário, os dois bombeiros aperceberam - se que o bebé já estava a nascer, tendo pouco tempo para preparar o material necessário.“Passado um minuto já tinha nascido”, referiu Tiago Silva. Nasceu um menino que teve ventilação espontânea, os sinais vitais estavam normais, seguindo - se a limpeza. Bebé nasce no quartel dos Bombeiros de Caxarias Mulher de 29 anos não teve tempo para chegar ao hospital.
Este foi o terceiro filho desta mãe, que se apresentou muito calma durante todo o processo. Sem complicações, mãe e filho foram encaminhados para o Hospital de Leiria, onde o bebé ainda se encontra nos cuidados especiais. Cecília Maria Lourenço Dias, natural de Avanteira, freguesia da Freixianda, já teve alta hospitalar esta terça - feira.
O Mirante

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Bombeiro salvou rapaz e morreu à espera de ajuda

INEM diz que demorou 40 minutos e não duas horas. Pai do jovem guiou ambulância dos bombeiros.

A morte de um bombeiro em Cerva, Ribeira de Pena, ocorrida no passado dia 30, está a causar polémica na pacata vila do vale do Tâmega pelos contornos que envolveram aquilo que seria uma normal chamada de auxílio.

Na tarde desse dia, os Bombeiros Voluntários de Cerva receberam uma chamada para se deslocarem ao lugar de Asnela para socorrer um jovem que estaria a ter uma crise convulsiva. Na ambulância, como é hábito, seguiram dois bombeiros. Já no local, e quando pegavam na maca para transportar a vítima para dentro da ambulância, um dos bombeiros desfaleceu. A partir deste momento começou uma série de episódios que irão ser averiguados e poderão parar nas instâncias judiciais.

O pai do jovem que estava ser socorrido, em desespero, sentou-se na ambulância ocupando o lugar do motorista e com o outro bombeiro a seu lado pôs-se a caminho de Cerva, percorrendo cerca de cinco quilómetros. Nessa altura já os bombeiros tinham sido avisados do sucedido e quando se cruzaram, perto da vila, um dos tripulantes da segunda ambulância terá assumido a condução do transporte do jovem para o Hospital de Vila Real. Entretanto, Armindo Faria, 42 anos, bombeiro, continuava estatelado em Asnela, acompanhado de uma familiar, onde em poucos minutos terá chegado uma nova ambulância de Cerva enquanto aguardavam pela chegada do INEM.

Segundo o JN apurou, as viaturas médicas de Vila Real e Chaves que normalmente acodem a Ribeira de Pena estavam ocupadas e foi mobilizada a VMER de Guimarães. Cerca de "duas horas depois", segundo fontes dos bombeiros e de familiares da vítima mortal e do jovem assistido, a VMER chegou a Asnela mas apenas confirmou o óbito do bombeiro. A família da vítima não quer pronunciar-se sobre o caso, uma vez que já recorreu a um advogado e apenas espera que "se apure toda a verdade". O comandante dos bombeiros não quis tecer comentários enquanto não abrir um inquérito interno. Em causa está a condução de uma ambulância por alguém não autorizado, situação que pode redundar numa queixa-crime. José Machado, tio do jovem assistido, esteve sempre no local e admitiu ao JN que "nunca passou pela cabeça que conduzir a ambulância era ilegal", focando o estado do irmão que só mais tarde se apercebeu do que fez.

Versão do INEM

Fonte oficial do INEM adiantou ao JN que às 17.10 horas do dia 30, o CODU accionou os Bombeiros de Cerva para uma emergência. Pouco depois de chegarem ao local, o condutor da ambulância sentiu-se mal, "mas tinha sinais vitais". Às 17.40 horas foi accionado a VMER porque nessa altura foi constatado que o bombeiro tinha entrado em paragem cardio respiratória. Garante o INEM que a VMER de Guimarães (a de Vila Real encontrava-se numa ocorrência com um queimado) demorou 40 minutos a chegar ao local. Conclui que a actuação do INEM e dos Bombeiros foi "adequada".

JN

Bombeiro da corporação de Lagares da Beira ferido em acidente com ambulância

Uma ambulância da corporação dos Bombeiros Voluntários de Lagares da Beira, do concelho de Oliveira do Hospital, despistou-se ao início da manhã de ontem, na zona de Rojão Grande (Santa Comba Dão). O acidente provocou dois feridos graves e um ligeiro.

O sinistro ocorreu por volta das 7h00, no nó de acesso entre o Itinerário Principal n.o 3 (IP3) e o Itinerário Complementar n.o 12 (IC12), numa altura em que, de acordo com informações das autoridades, chovia com grande intensidade. O comandante dos Bombeiros Voluntários locais, Rui Santos, explicou ao nosso Jornal que a ambulância despistou-se pouco depois de sair do IP3, no acesso para o IC12, no sentido Coimbra - Viseu.

«A viatura galgou o separador central e embateu num poste de sinalização», contou o responsável, acrescentando que a equipa de socorro teve grandes dificuldades em retirar as vítimas - o motorista, a doente que estava a ser transportada e uma acompanhante - do veículo.

«A ambulância estava bastante danificada e as manobras de desencarceramento foram difíceis. Tivemos de pedir o apoio de uma viatura pesada para conseguirmos afastar os destroços à medida que iam sendo cortados», referiu Rui Santos. Adiantou ainda que, além da viatura de desencarceramento e do veículo pesado, a corporação mandou para o local três ambulâncias, que transportaram os feridos para os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC). Quanto às causas do acidente, o comandante dos Bombeiros de Santa Comba Dão não quis adiantar qualquer possibilidade, mas lembrou que o piso do IC12, nomeadamente na zona onde ocorreu o acidente, é muito irregular. «O betuminoso deveria ser substituído o mais rapidamente possível», defendeu.

Bombeiro operado
António Tavares, comandante dos Bombeiros Voluntários de Lagares da Beira, adiantou ao nosso Jornal que a ambulância estava de regresso de Coimbra depois de a doente, uma mulher de idade, ter sido vista nos HUC. Na viatura seguia ainda a acompanhante - uma neta - que sofreu apenas ferimentos ligeiros, enquanto a idosa e o motorista ficaram gravemente feridos.

O responsável explicou ainda que a única vítima do acidente que ainda se encontra internada é o bombeiro, já que as duas mulheres receberam alta depois do almoço e foram transportadas para casa.

Quanto ao elemento da corporação, António Tavares revelou que falou com ele no hospital e que este ia ser operado, devido a um derrame na zona do abdómen, embora tudo aponte para que a sua situação evolua favoravelmente.

O comandante não quis falar sobre as eventuais causas do acidente, sublinhando que ainda não conversou com o motorista sobre o assunto.

Mas, em relação à viatura, explicou que tinha entrado em funcionamento há pouco mais de seis meses. «Está irrecuperável», disse, sublinhando que «o facto de se tratar de uma ambulância quase nova poderá ter contribuído para que o bombeiro e as ocupantes saíssem vivas do sinistro».

Diário de Coimbra

Dívidas do Estado não deixam bombeiros comprar fardas

Subsídios por pagar respeitantes a imposto de jogo afectam colectividades.
Os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim andam a contar tostões e nem dinheiro para fardas têm. Isto porque o Estado não paga os 110 mil euros que lhes deve. Parte da verba é de subsídios resultantes da concessão de jogo. E há mais instituições em dificuldades.

"A situação começa a ser complicada: estas verbas são muito importantes para nós, porque têm um carácter regular. No ano passado chegaram com três meses de atraso. Este ano, tomamos precauções para evitar dificuldades graves. Mas os organismos do Estado com os quais trabalhamos estão muito atrasados a pagar - actualmente, devem-nos 110 mil euros - e o dinheiro esgota-se. Cria-nos um problema de tesouraria", explicou, ao JN, Rui Coelho, presidente dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim .

Com um orçamento anual de mais de um milhão de euros, gastos mensais na ordem dos 100 mil euros, 80 bombeiros voluntários, 44 funcionários e 15 viaturas em serviço diário só na área da saúde, a vida no quartel dos bombeiros poveiros não está fácil.

A situação, explica Rui Coelho, só não é pior, porque "se foram acautelando dias maus": "Como é uma quantia considerável, costumamos destiná-la a algum equipamento mais caro que nos faça falta ou a uma viatura. Este ano, seria para equipamentos de protecção individual de combate a incêndios. É uma lacuna grave", afirmou o presidente da corporação.

Com essas verbas, os bombeiros esperavam adquirir mais 30 fatos para juntar aos 30 que já tem, aproximando-se da meta de um fato por homem, isto no concelho com "mais incêndios urbanos no distrito do Porto". Resta aos voluntários, remata Rui Coelho, "ir vivendo um dia atrás do outro".

Meio milhão de euros

Segundo o presidente da Câmara da Póvoa, Macedo Vieira, o problema estende-se a outras 23 instituições que, anualmente, recebem do Turismo de Portugal cerca de meio milhão de euros em subsídios resultantes dos impostos cobrados no âmbito da concessão da zona de jogo na Póvoa.

Do montante total, que varia em função da tributação paga, o Varzim Sport Clube recebeu, em 2009, cerca de 100 mil euros. Actualmente, o clube, a braços com sérias dificuldades, tem quase quatro meses de salários em atraso aos jogadores. Segue-se na lista, o Clube Desportivo da Póvoa, os Bombeiros e o Movimento de Apoio de Pais e Amigos ao Diminuído Intelectual (com mais de 46 mil euros cada). Entre as instituições apoiadas estão ainda a Cruz Vermelha, a Banda Musical, outros clubes desportivos e instituições de solidariedade.

Autarca exige explicações

Macedo Vieira garante que já pediu explicações à Inspecção-geral de Jogos (sob a tutela do Turismo de Portugal). "No ano passado, o dinheiro chegou em Fevereiro, com três meses de atraso. Este ano, já estamos quase no fim do mês. São valores avultados que estão a deixar as instituições, bombeiros e clubes em dificuldades", considerou Macedo Vieira, referindo que essas verbas devia ter sido entregues em Novembro.

O presidente da Câmara da Póvoa queixa-se ainda de "dificuldades" nas transferências da Administração Central para as autarquias: "Ainda não foram transferidas as verbas das Finanças relativas aos impostos locais. Isto começa a criar alguma perturbação na tesouraria das câmaras municipais. Causa-nos problemas para pagar os subsídios às colectividades [que, por causa do atraso nas verbas do jogo, pedem apoios urgentes], mas também os salários", explicou o autarca.

JN

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Barco dos Bombeiros da Barquinha vira-se no Tejo com quatro ocupantes

Um barco semi-rígido dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova da Barquinha virou-se ao início da manhã desta terça-feira no rio Tejo após ter embatido num cabo de aço de uma unidade de extracção de areias. Os quatro ocupantes - três bombeiros e um homem que havia sido resgatado do rio com a sua embarcação - caíram ao rio mas conseguiram alcançar a margem direita pelos seus próprios meios, conforme explicou a O MIRANTE o comandante dos Bombeiros da Barquinha, Carlos Gonçalves.

O acidente deu-se a cerca de um quilómetro a jusante de Vila Nova da Barquinha. Os bombeiros regressavam da operação de salvamento de um homem, residente em Praia do Ribatejo, que havia sido arrastado com a sua embarcação a remos pelas águas do Tejo. Acabou por ser interceptado junto à quinta da Cardiga, cerca de 10 quilómetros a jusante da sua residência.

Dois bombeiros sofreram ferimentos ligeiros e foram avaliados no Hospital de Torres Novas, tendo recebido já alta. O barco dos bombeiros sofreu alguns danos devido ao embate no cabo de aço, tendo sido recuperado algum tempo depois com recurso a outra embarcação dos bombeiros.

A situação foi causada pela forte corrente que o Tejo registava, devido às descargas das barragens. Presume-se que o habitante da Praia do Ribatejo estivesse a mudar o barco de local, para evitar danos resultantes da subida das águas, remando junto à margem direita, quando foi arrastado pela força da corrente.

O Mirante

Equipa de bombeiros da Alemanha chega terça feira ao Funchal

Uma equipa de bombeiros da Alemanha chega terça feira ao Funchal para ajudar nas operações de socorro.

Duarte Caldeira, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), disse à Lusa que os bombeiros de Leichlingen vão apoiar os Bombeiros Voluntários Madeirenses e "colocaram-se à disposição com o equipamento que trazem", como moto-bombas, um equipamento "absolutamente indispensável".

A equipa de bombeiros alemã "traz algum equipamento e vem com o espírito de ajuda enquadrado com as autoridades regionais que estão a coordenar as operações", disse.

Segundo Duarte Caldeira, os bombeiros de Leichlingen têm uma geminação com os Bombeiros Voluntários Madeirenses e a deslocação ao Funchal para apoiar as operações "trata-se de uma acção solidária dentro do quadro das relações de amizade e cooperação".

O presidente da LBP adiantou que os bombeiros de Leichlingen já estiveram na Madeira em 1993, quando a ilha também foi fustigada pelo mau tempo.

Para o Duarte Caldeira, o problema neste momento "não é o número de pessoas" para trabalhar em operações de socorro e salvamento, mas sim o "equipamento adequado" para intervir num cenário como o que está a ocorrer na Madeira, nomeadamente moto-bombas.

Duarte Caldeira, que tem estado em contacto com os bombeiros da Madeira, disse que até hoje de manhã a principal necessidade eram moto-bombas.

As autoridades regionais já tinham entrado em contacto com a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), que está já a equacionar o envio do material.

Entretanto, a LBP vai atribuir, a título póstumo, a Medalha de Coragem e Abnegação ao bombeiro Francisco Belo, dos Municipais do Funchal, que faleceu sábado quando tentava salvar uma mulher vítima da enxurrada, anunciou Duarte Caldeira.

Francisco Belo era bombeiro há 25 anos e dirigia-se para o quartel do seu corpo de bombeiros para participar nas acções de socorro.

O responsável apelou ainda a todas as corporações de bombeiros para que coloquem, entre hoje e quarta feira, uma fita preta, como símbolo de luto, nos veículos de socorro em serviço, associando-se aos três dias de luto nacional decretado pelo Governo pelas vítimas do temporal que atingiu a Madeira.

JN

Despiste de ambulância provocou dois feridos ligeiros na A2

Segundo o comandante da corporação de Bombeiros, Vítor Rio, "o condutor da ambulância escapou ileso e só a maqueira e o acompanhante do paciente que tinha sido transportado para Lisboa é que se queixavam de algumas dores".

Os três ocupantes da viatura de transporte de doentes foram ainda assim transportados para o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio para observação.

O acidente ocorreu ontem às 14:45, ao quilómetro 220, no sentido Norte-Sul, junto à saída de Messines.

De acordo com o relato da mesma fonte, o facto de se tratar de "uma zona de vale", associado ao "piso molhado e ao vento forte", fizeram com que o condutor "perdesse a direção e tivesse entrado em despiste".

A faixa de circulação mais à direita esteve cortada ao trânsito durante mais de duas horas, disse fonte da GNR.

A ambulância, segundo o comandante Vítor Rio, "está irrecuperável".

Diário Digital/Lusa

Campanha para ajudar criança lançada por Bombeiros de Tarouca

A abertura de uma conta bancária e a realização de um passeio todo-o-terreno, a 14 de Março, são as iniciativas que constam da campanha “Solidariedade para com o Pedro”, levada a cabo pelos Bombeiros Voluntários de Tarouca, para ajudar uma criança, filho de um dos elementos da corporação, que sofre de graves problemas de saúde, noticia o Diário de Viseu.

O Pedro tem cinco anos, nasceu cego e ainda não consegue falar nem andar. E, de acordo com o comunicado dos bombeiros, se em relação à cegueira, apenas existe uma remota hipótese de cura, no que toca à locomoção, “há fortes indícios, de que possa a vir caminhar normalmente, após uma intervenção cirúrgica, na zona das ancas”.

É precisamente para ajudar as custas do tratamento, que esta campanha está em marcha, uma vez que a criança será alvo de uma intervenção cirúrgica na cidade do México (México).

“Como é óbvio, o objectivo não é ficar por aqui, pois acreditamos que o Pedro vai andar, mas continuar a apoiá-lo nas seguintes fases de tratamento”, adiantam os bombeiros.

Para além da conta solidária que foi criada (no balcão do BPI em Lamego, com o número 8-4414901 e o NIB 0010 0000 44149010001 09), os donativos podem ser entregues na central de comunicações dos Bombeiros Voluntários de Tarouca.

Já em relação ao passeio todo-o-terreno, o preço da inscrição é de 30 euros – para jipes e motos. Os acompanhantes pagam 20 euros.

viseumais

Cem pessoas foram resgatadas na serra da Estrela

Protecção Civil. Jovens perderam-se na serra e dois autocarros tiveram de ser evacuados.
Uma centena de pessoas foi resgatada, durante o fim-de-semana, na serra da Estrela. Os últimos foram quatro jovens que se perderam na manhã de ontem, quando abandonaram o carro e seguiram marcha a pé. Os especialistas alertam que é necessário um novo modelo de mobilidade na serra mais alta de Portugal.

Quatro jovens perderam-se ontem no maciço central da serra da Estrela, "onde estão acampados", quando "efectuavam uma caminhada pela serra na zona da lagoa Comprida", disse ao DN o comandante dos Bombeiros de S. Romão. Os visitantes "deixaram o carro e deslocavam-se a pé quando se sentiram intimidados pela neve e nevoeiro e pediram ajuda", adiantou Serafim Soares. Os jovens, com idade entre os 20 e os 25 anos, "residem em Oeiras e apenas estavam desorientados, não tendo sido conduzidos ao hospital", concluiu o comandante.

Já ao final da noite de sábado, a GNR e os bombeiros resgataram uma criança de 13 anos que esteve desaparecido durante duas horas na zona da torre. O jovem desapareceu ao inicio da noite quando o nevoeiro terá desorientado a família, que o acompanhava. "O adolescente foi encontrado nas imediações da Torre e levado para o Hospital da Covilhã, contou a Protecção Civil. No sábado, dois autocarros ficaram presos na neve e foi necessário retirar os 95 passageiros, revelou a Protecção Civil.

Desde sexta-feira que a queda de neve ditou o encerramento da maioria das estradas do maciço central. Durante o fim-de-semana estiveram de prevenção na serra 40 bombeiros das seis corporações da região e da Força Especial de Bombeiros e 20 homens da GNR. Desde Dezembro que a serra tem um plano específico de socorro que é reforçado ao fim-de- -semana, quando há maior número de visitantes.

Para hoje, o Instituto de Meteorologia prevê nova queda de neve, "nos pontos mais altos da serra da Estrela" e vento forte.

DN

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Câmara do Funchal vai Homenagear Bombeiro Falecido

O presidente da Câmara Municipal do Funchal anunciou que a autarquia vai propor homenagear o bombeiro Francisco Belo, com mais de 25 anos de serviço, que faleceu ao tentar salvar uma mulher no Caminho dos Marcos. «Estamos aqui a falar de vidas humanas e de coisas sérias», observou Miguel Albuquerque.
«Este homem honrou esta corporação de bombeiros e vou propor às entidades competentes a sua condecoração póstuma por bravura, porque dar a sua vida ao tentar salvar outra é um acto que merece relevância e tem significado nos anais da história dos Bombeiros Municipais do Funchal», realçou o presidente da autarquia.
Miguel Albuquerque garantiu todo o apoio à família do malogrado bombeiro e enalteceu as qualidades da actividade dos “soldados da paz”.
Nota da Administração do bombeirosparasempre à mesma se tornam unânimes os administradores do bombeirospontopt: tal como em outras situações que não gostaríamos de referir ficam os nossos pêsames aos colegas e familiares deste nosso camarada que não hesitou em correr no salvamento das pessoas quando toda a gente fugia da tragédia.

Bombeiros fazem greve de 24 horas

Médicos estão, alegadamente, a ser ameaçados com processos disciplinares e processos-crime para não passarem credenciais destinadas ao transporte em ambulância dos bombeiros.
Os bombeiros portugueses estão a preparar uma «pseudo-greve» de 24 horas ao transporte de doentes programados, com excepção aos casos de hemodiálise e oncológicos, anunciou ontem Jaime Soares, na cerimónia dos 78 anos dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Velho.
Para 1 de Março, em Alverca, está marcada uma reunião com a Federação Nacional dos Bombeiros, na qual é esperada a participação das várias corporações do país para definir a estratégia da paralisação, que surge na sequência de alegadas pressões de uma unidade local de saúde sobre os médicos que passem credenciais para transportes em ambulância dos bombeiros.
Jaime Soares, sem especificar a origem do caso, garante que há profissionais de saúde a sofrerem ameaças de «processo disciplinar» e até «processo-crime» se encaminharem os doentes para os serviços dos bombeiros.
«É uma postura que altera em tudo o que está contemplado nos acordos entre a Liga e o Ministério da Saúde», criticou, acrescentando que a tutela está agir «por trás da cortina», através das unidades locais de saúde. De acordo com o presidente da Federação Distrital de Coimbra, o que se pretende é que os utentes recorram aos transportes públicos, com ressalva para os casos em que é necessária a maca, perdendo-se o direito ao tratamento «humanizado» dos bombeiros, lamentou, sem esquecer que, em certos pontos do país, nem sempre é fácil aceder ao autocarro ou ao táxi, especialmente durante a noite.
«Deixa-se para os outros o rosbife e para os bombeiros o osso», criticou, não só preocupado com «a qualidade de vida dos cidadãos», mas reconhecendo que, perdendo os transportes, as corporações terão de proceder ao «despedimento de centenas de bombeiros e encostar muitas ambulâncias».
Na opinião de Jaime Soares, a «tendência economicista em relação à saúde» revelada pelo Ministério vai trazer «prejuízos» às populações, que vão pensar que são os bombeiros que lhes estão a criar dificuldades». Por outro lado, quando estiverem perante um pedido de ajuda de um doente, «os bombeiros não vão deixar de fazer o transporte, mas vão começar a acumular prejuízos», lamentou.

Perto de 500 mil euros em quatro anos
No dia em que foi inaugurada a ambulância, que custou à Câmara Municipal de Montemor-o-Velho 24 mil euros e será colocada ao serviço da 2.ª companhia de Arazede, Luís Leal defende que «há coisas que têm de ser mudadas e melhoradas» nos bombeiros, nomeadamente ao nível de transportes, que, na sua opinião, não deveriam ser pagos.
Depois de Armindo Mota, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Velho, ter recordado que a autarquia doou à corporação, entre 2006 e 2010, 485 mil euros, Luís Leal garantiu ainda que o fardamento dos estagiários ficará ao encargo do município, que aprovou também, recentemente, um subsídio mensal de 4750 euros para despesas correntes em matérias de protecção civil.
Na sessão, o representante da Liga dos Bombeiros adiantou que está programada para amanhã uma reunião com o secretário de Estado da Protecção Civil e a Associação Nacional dos Municípios Portugueses no sentido de se «corrigir» alguns pontos mais polémicos ao nível da legislação.
Morais Jorge deixa comando ao fim de 26 anos
As comemorações do 78.o aniversário dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Velho ficaram marcadas pela despedida do comandante Morais Jorge das funções de comandante e a passagem ao quadro de honra da corporação. O pedido está feito, falta apenas o despacho superior, que deverá chegar durante esta semana.
Com 28 anos de bombeiro e 26 de comandante, Morais Jorge atingia o limite de idade, apenas em Outubro, mas considerou que o aniversário seria «o momento apropriado» para se despedir, para permitir a renovação do comando, sendo praticamente certo que o seu sucessor deverá sair do actual corpo dos bombeiros de Montemor. O actual segundo comandante Licínio Serrano é uma das mais fortes possibilidades.
A Morais Jorge ficam, indissociavelmente, ligadas a construção do quartel-sede e a criação da 4.a secção de Arazede (actualmente 2.a companhia).
«É meu dever sublinhar que a qualidade do trabalho desenvolvido se deveu à generosidade, competência, mas, sobretudo, ao espírito de missão da grande equipa constituída por homens e mulheres que serviram sob o meu comando», adiantou, com «honra e orgulho».
Com a missão cumprida e «convicto de tudo ter feito, ao longo de 26 anos para ajudar os concidadãos», Morais Jorge garante que não o vão ouvir dizer que se vai embora: «Vou andar por aí», garante, concluindo que podem contar com ele para a formação e operações internas.
Na sessão de ontem, o comandante montemorense foi condecorado com a medalha de ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses e a medalha de mérito humanitário da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.
Diário de Coimbra

Bombeiros resgatam vítima dentro de carro com lameiro

Os bombeiros resgataram ontem mais um corpo do interior de um carro que foi arrastado na enxurrada que atingiu uma zona habitacional da Luso-Brasileira, sendo a terceira morte – dois adultos e uma criança - confirmada naquele local. Contudo, há todas as possibilidades de haver mais vítimas mortais neste mesmo sítio, tendo em conta que existem mais duas viaturas espremidas e cheias de lama, na mesma zona habitacional, situação que impossibilita qualquer reconhecimento pelo lado exterior.
A operação de desencarceramento desencadeada pelos Bombeiros Voluntários Madeirenses, a partir da manhã, teve um grau elevadas dificuldades visto que a viatura ficou atolada entre uma parede e uma casa. O veículo encontrava-se de lado e de tal forma espremido que mais parecia ter sido encaixado naquele local.
Na acção de desencarceramento, os bombeiros tiveram de cortar o veículo numa posição complicada, de forma a abrir um buraco para poderem retirar a vítima, confirmou um dos elementos desta corporação. Trata-se do corpo pertencente a um homem de meia-idade. Após esta operação, os bombeiros passaram a uma segunda-viatura, um táxi, também carregada com lama e entalada entre duas casas, com fortes suspeitas de pessoas no interior.
Pelo menos o motorista desta viatura era dado como desaparecido pela família e havia possibilidades de mais uma vítima no interior, já que o veículo transportava um casal estrangeiro tendo em conta que o marido terá conseguido se safar e alertado as pessoas do local que o táxi com a sua esposa tinha desaparecido para cima daquelas casas. Ao fim do dia, o tejadilho deste carro já tinha sido retirado pelos bombeiros, mas os trabalhos continuavam com todos os cuidados. Com efeito, fonte dos BVM informava que não tinha sido encontrado corpos dentro deste e da terceira viatura que se encontrava igualmente alojada entre duas casas.
As três viaturas serão hoje, pelas 10 horas, removidas daquele local com o recurso a uma grua. As casas ficaram inabitadas, pois a força das águas fizeram um túnel de passagem pelo interior das residências, levando tudo pela frente.
A enxurrada partiu das Babosas, no Monte, ganhou força em direcção ao Funchal, arranjando caminho por tudo o que era canto, deixando um rasto de destruição inimaginável. Passou no Caminho da Portada de Santo António, galgou a via rápida, desceu pela Luso-Brasileira, Pena e Funchal.
Tudo o que apanhou pela frente deixou marcas que não vão ser fáceis de esquecer.
Jornal da Madeira

Madeira não decreta estado de calamidade

O Governo Regional da Madeira não vai declarar o estado de calamidade, na sequência do temporal que sábado devastou a região e causou 42 mortos.

"Perante este estado de coisas, não vai ser declarado o estado de calamidade", afirmou Conceição Estudante, secretária regional dos Transportes e Turismo, durante um briefing desta manhã.

Segundo a governante, há oficialmente 42 mortos e quatro desaparecidos. Entre as vítimas mortais está uma turista britânica. Há ainda 18 pessoas que continuam internadas no Hospital, além de 250 desalojados no Funchal e 120 na Ribeira Brava.

VÍTIMAS MORTAIS EM PARQUE DE ESTACIONAMENTO

A Protecção Civil confirmou esta segunda-feira a existência de vítimas mortais no parque de estacionamento do centro comercial da Anadia, na baixa do Funchal, que se encontra alagado.

O parque de estacionamento é composto por dois pisos, que ficaram completamente submersos devido à água e à lama arrastadas pelo temporal de sábado de manhã.

No local estão dois cães pisteiros da GNR e uma embarcação da Associação Madeirense para o Socorro no Mar.

O balanço mais recente aponta para a existência de 42 mortos, mas as autoridades acreditam que o número pode ainda subir.

DESLIZAMENTO DE TERRAS AMEAÇA POPULAÇÕES DE RIBEIRA BRAVA

Entre 30 a 40 pessoas foram esta segunda-feira retiradas das suas casas no concelho de Ribeira Brava, devido à ameaça de derrocada de uma encosta agrícola.

José Fernandes, presidente da câmara, justificou a decisão apenas com 'uma medida de precaução'. 'No Sítio da Murteira, temos uma zona de risco onde está a haver deslizamento de terras da costa e o que estamos a fazer é a evacuar as pessoas do sítio para as levar para um local mais seguro, mais nada. Toda a situação está controlada, por isso, as pessoas não podem entrar em pânico como tem acontecido', especificou.

CONTAS DE SOLIDARIEDADE EM BANCOS

O Banif foi o primeiro a abrir uma conta de ajuda às vítimas, tendo contribuído com 50 mil euros. A conta bancária tem o seguinte NIB: 00380040 5007007077111.

Já hoje, o BBVA abriu também uma conta para ajudar as vítimas do temporal da Madeira. A conta tem o seguinte NIB: 0019 0001 00200181 689 15.

A tragédia que sábado assolou a Madeira não deixa ninguém indiferente. O BES anunciou também hoje a abertura de uma conta para ajudar as vítimas, contribuindo com 500 mil euros e criou uma linha de crédito de 1,5 milhões de euros a 'spread' zero. A conta 'BES Madeira Solidário' tem o seguinte NIB: 000700000083428293623.

CM

Três dias de luto nacional pelas vítimas da intempérie

O Governo vai decretar hoje três dias de luto nacional por causa da situação no arquipélago da Madeira. O último balanço do Governo Regional da Madeira aponta para 42 mortos, quatro desaparecidos e 70 feridos. Há ainda a registar cerca de 250 desalojados. Devido às previsões de vento e ondulação fortes o Instituto de Meteorologia colocou o arquipélago em alerta Laranja.
Hoje e amanhã a chuva vai continuar a fustigar o arquipélago. Segundo o Instituto de Meteorologia (IM), "a precipitação vai ser fraca segunda e terça-feira, mas não está afastada a possibilidade de regressarem chuvas fortes nos próximos dias". O IM prevê ainda uma forte agitação marítima, com ondas que poderão chegar aos quatro ou cinco metro de altura, e vento forte, com rajadas que podem atingir os 100 quilómetros por hora nas terras altas.

Das trinta e nove famílias desalojadas, vinte cinco vão necessitar de uma nova habitação.

Por questões logísticas, os corpos das vítimas mortais estão a ser levados para a zona do aeroporto do Funchal.

Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional, mantém o apelo à população para que permaneça em casa. O Executivo madeirense decretou tolerância de ponto aos funcionários públicos.

Na cidade do Funchal, uma das mais fustigadas pelo temporal do passado sábado, as escolas estão hoje encerradas, deixando 30 mil alunos sem aulas, uma situação que se poderá repetir durante o dia de terça-feira. Também o comércio vai continuar de portas fechadas. Os comerciantes estimam que o mau tempo tenha provocado um prejuízo de cinco milhões de euros.

Algumas freguesias dos concelhos do Funchal e de Câmara de Lobos, a outra freguesia bastante afectada pelo mau tempo, continuam sem água potável. Uma das principais condutas de água potável da cidade do Funchal, que abastece a freguesia de Santo António a mais populosa da Madeira, ficou completamente destruída.

Também as zonas altas da Ponta do Sol, Ribeira Brava e Camacha estão com falta de água potável.

As comunicações móveis e fixas já foram restabelecidas, pela Portugal Telecom, em 85 por cento da ilha.

Os trabalhos de limpeza e desobstrução de estradas prosseguem por todo o arquipélago com o objectivo de tornar viáveis as acessibilidades para chegar às zonas mais isoladas.

Nas operações de limpeza nas ribeiras e estradas estão a operar mais de 270 máquinas e 148 camiões. Além dos concelhos do Funchal e da Ribeira Brava, também Santa Cruz e Calheta foram bastante afectados pelo temporal do passado sábado.

Durante o dia de hoje, os Bombeiros Municipais do Funchal vão proceder, através de bombas, ao esvaziamento dos parques de estacionamento dos centros comerciais Anadia, Oudinot e Dolce Vita.

RTP N

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Esclarecimentos de Nuno Almeida relativos à II Taça Nacional de Bombeiros 2010

No seguimento da notícia II Taça Nacional de Bombeiros 2010 aqui publicada a 10 de Janeiro, Nuno Almeida vem prestar alguns esclarecimentos importantes para evitar que determinados comentários possam vir adulterar a notícia, o bombeirospontopt achou relevante e decidiu publicá-lo na íntegra em primeira página.

“Aproveitando o seu comentário, o qual agradeço, gostaria de esclarecer o seguinte:

Inicialmente a 1ª edição do evento tinha 18 equipas pré-inscritas. Muitas dessas equipas, por diversas razões, acabaram por não participar. Não tendo sido atingido o número mínimo de equipas, tornou-se impossível à organização do evento poder financiar a viagem até à Bélgica.
No entanto essa situação foi do conhecimento, não só da equipa de Idanha, assim como de todas as equipas intervenientes na fase Final.

Gostaria também de esclarecer que nem a equipa da Idanha, nem nenhum dos seus elementos, custearam a viagem de avião ou de autocarro. Esse custo foi suportado na totalidade pela autarquia que prontamente se disponibilizou a apoiar a viagem.

Este ano, caso se atinja o número mínimo de equipas inscritas, todas as despesas serão da nossa responsabilidade. Caso assim não aconteça (como no ano passado), iremos tentar, em conjunto com a equipa vencedora, arranjar uma solução para que a mesma não seja prejudicada, tal qual a equipa da Idanha não o foi... Ou novamente com o apoio da autarquia da equipa vencedora ou por intermédio de um patrocínio.
No entanto, este ano estamos a contar atingir o número mínimo de equipas, que fará com que todos os custos sejam suportados por nós.

Muito obrigado pela possibilidade em poder esclarecer esta situação, pois o comentário pode levar a interpretações que não são totalmente verdadeiras.

Com os melhores cumprimentos
Nuno Almeida
Live it Well events, Lda”

GNR e Bombeiros resgataram jovem de 13 anos na Serra da Estrela

A GNR e bombeiros resgataram hoje um jovem de 13 anos que esteve desaparecido durante duas horas na Torre, Serra da Estrela, disse à Agência Lusa fonte daquela força de segurança.
O desaparecido era natural de Guimarães, estava na zona com os pais quando desapareceu, entre as 18h e as 20h.

«O forte nevoeiro terá contribuído para se desorientar», acrescentou.

Segundo a mesma fonte, «o rapaz tinha com ele um telemóvel que lhe permitiu manter-se em contacto com os pais e com as autoridades».

«O jovem foi encontrado nas imediações da Torre e evacuado por precaução para o Hospital da Covilhã. Estava bem de saúde, apesar do frio que sentia, sobretudo nos pés», disse António Fonseca, Comandante de Operações e Socorro da Guarda.

Nas operações estiveram envolvidos 40 bombeiros das corporações de Seia, São Romão, Loriga, Gouveia, Manteigas, Covilhã e da Força Especial de Bombeiros e ainda dois Grupos de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR com 10 elementos cada.

Lusa / SOL

Homossexual queixa-se de agressão por bombeiros

Nuno diz ter sido agredido por ser 'gay'. Mas bombeiros alegam que se defenderam.

Eram 21.30 da noite de Carnaval quando Nuno Cardoso, que ia sozinho a caminho de casa, foi abordado por um grupo de 15 pessoas mascaradas. Depois, segundo contou ao DN, foi agredido com paus e pontapés. Os golpes, recorda, foram acompanhados por insultos que deixam bem claro que se tratou de "um crime de ódio baseado no preconceito", por ser homossexual. "Chamavam-me paneleiro, bicha e outras injúrias mais baixas. Não vejo outro motivo para me terem agredido a não ser a minha orientação sexual", diz. A sua indignação aumentou quando percebeu que alguns dos agressores eram bombeiros voluntários, conclui.

Nuno fez queixa na GNR de São João da Pesqueira, onde vive, uma informação confirmada ao DN por fonte daquela guarda. E, segundo adianta, foi ontem submetido a um exame por um perito de medicina legal, para avaliar os seus ferimentos: "Tive muita sorte em ficar apenas com a cabeça partida e um hematoma na mão."

Mas, quando foi fazer queixa, na quarta-feira de manhã - depois de já ter identificado alguns dos mascarados com a ajuda da família -, descobriu que já havia outra denúncia de agressão, contra si, das mesmas pessoas que acusa. "Por um lado, facilitou o trabalho, porque seria difícil identificar todos os 15 e saber as moradas. Por outro, acho ridículo. Dizem que fui eu que os provoquei com uma vassoura. Tinha estado no jardim, com o computador, a usar a Internet sem fios, e estava a caminho de casa. Não tinha vassoura nenhuma", diz.

Paulo Esteves, comandante dos Bombeiros Voluntários de São João da Pesqueira, assume que cinco ou seis dos seus homens estiveram envolvidos no incidente com Nuno, mas conta uma versão diferente. "Eles dizem que se limitaram a defender-se. Há quem diga que foi culpa dele, há quem diga que não", explica ao DN.

O comandante, que já foi confrontado com a situação pela mãe de Nuno, aguarda agora uma queixa por escrito para iniciar um processo de averiguações. Até lá, prefere não fazer mais comentários. Garante, no entanto, que os bombeiros em causa não estavam de serviço.

Nuno decidiu também contactar o Governo Civil. "Quero que tomem medidas para punir a Corporação de Bombeiros, porque é uma vergonha que os meus agressores façam parte de uma instituição nobre e com fins humanitários." Sobretudo porque está convencido de que se tratou de um crime de ódio por causa da sua orientação sexual. "Alguns conheço de vista, porque é uma terra pequena, mas não falo com nenhum e só falaram de coisas da minha vida privada. Por isso, não vejo outra razão. Não se agride assim uma pessoa sem motivo nenhum", diz o professor de História de 34 anos, que este ano não ficou colocado e por isso está a viver com os pais em São João da Pesqueira. "A minha família, os meus vizinhos, estamos todos perplexos com este ataque. Na altura nem me lembrei de gritar, só pensei em defender- -me", conclui.

Nuno contactou também a Associação Ilga (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero) para saber se em tribunal pode defender que apenas foi agredido por ser homossexual e que implicações isso pode ter. A associação, segundo o seu presidente, Paulo Côrte, aconselhou-o a usar esse argumento, pois desde 2007 a homofobia pode contribuir para o agravamento da pena. No entanto, ainda há muitos casos em que as vítimas não fazem queixa porque temem a censura social ou "um segundo momento de discriminação pelas autoridades", conclui o activista, sublinhando ser preciso sensibilizar as forças de autoridade para estes casos.

DN

Proteção Civil alerta para chuva forte em Lisboa, Leiria e Setúbal


A Autoridade Nacional de Protecção Civil alertou hoje para um agravamento do estado do tempo no final do dia de hoje, com períodos de chuva forte, sobretudo nos distritos de Lisboa, Setúbal e Leiria.

A proteção civil realça a possibilidade de cheias rápidas e inundações em meio urbano, bem como a formação de lençóis de água, e aconselha a limpeza de todos os sistemas de escoamento.

Todo o continente, à exceção do distrito de Évora, está em alerta amarelo, o terceiro de uma escala de quatro, segundo os alertas do Instituto de Meteorologia (IM).

Lusa

Lousã: Comissão Municipal de Protecção Civil aprova Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil

A Comissão Municipal de Protecção Civil da Lousã, constituída por diversas entidades com competências na área da Protecção Civil, aprovou, por unanimidade, o Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil para o concelho da Lousã (PMEPC).

Este documento, que obedece a uma estrutura tipo estabelecida pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), define as orientações relativamente ao modo de actuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar em operações de protecção civil no âmbito da ocorrência dos riscos que envolvam ou possam envolver o concelho da Lousã, nomeadamente, Incêndios florestais, Cheias, Vagas de frio e outros.
Foi, também, apresentada a plataforma informática SIGER (Sistema de Gestão de Emergência e Risco), que será implementada pela ANPC e que terá como principal função o apoio na gestão e planeamento de operações de emergência, nomeadamente nos Incêndios Florestais através da monitorização e acompanhamento dos principais factores de risco.

O PMEPC agora aprovado, será remetido para conhecimento ao Executivo e à Assembleia Municipal e, posteriormente, será submetido a aprovação pela ANPC.
Segundo o Presidente da Câmara, Fernando Carvalho, “O PMEPC foi elaborado por uma equipa extremamente multidisciplinar com a participação de pessoas com responsabilidade nas operações de emergência. É um documento que define as orientações relativamente ao modo de actuação dos vários organismos em operações de protecção civil. A reposição da normalidade das áreas afectadas constitui outro dos seus objectivos, de forma a minimizar os efeitos de um acidente grave ou catástrofe sobre as pessoas, bens e o ambiente.”
Arganil.eu

V.N.Milfontes: Cerimónia oficial do 3º aniversário bombeiros

Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Milfontes, continuam a cumprir o programa de comemorações do 3º aniversário, a cerimónia oficial realiza-se hoje.

Os Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Milfontes continuam a comemorar o terceiro aniversário. O programa do aniversário tem consistido em duas vertentes, a Operacional e a Cultural, sendo as receitas apuradas nas diversas actividades, aplicadas na aquisição de Monitores de Sinais Vitais, a instalar em duas ambulâncias e outros equipamentos.

O ponto alto das comemoração do 3.º aniversário do Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Milfontes, tem lugar hoje com cerimónias nas ruas da localidade e no quartel da corporação.

Francisco Santos, segundo comandante e porta-voz dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Milfontes, refere que se trata de “assinalar uma data importante na vida da instituição”.

“A solidariedade das autarquias, Câmara e Junta de Freguesia e de outras corporações”, tem sido importante na vida dos Bombeiros de Vila Nova de Milfontes, destaca o seu segundo comandante.

Os Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Milfontes recebem duas viaturas de transporte de doentes, oferecidas pela Junta de Freguesia de Vila Nova de Milfontes e pelos Bombeiros Voluntários do Seixal, uma viatura ligeira de combate a incêndio oferecida pelos Bombeiros Voluntários de Almodôvar, e uma viatura de apoio à Praia oferecida pelo Parque de Campismo de Milfontes e pelo Espaço Sudoeste. A corporação de Bombeiros de Vila Nova de Milfontes, foi homologada em 17 de Fevereiro de 2007 e conta actualmente com 40 elementos e 22 viaturas.

Rádio Voz da Planície

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Bombeiros Sapadores de Setúbal Programa do 224.º aniversário inclui um simulacro

A Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal (CBSS) assinala o 224.º aniversário com um programa de actividades, a realizar durante toda a manhã de domingo, que inclui um simulacro.

O exercício, que começa pelas 11h30, no quartel da CBSS, consiste na simulação de um incêndio na casa-escola com sete vítimas, que envolverá a intervenção de 15 elementos dos bombeiros sapadores e de cinco viaturas.
Uma cerimónia de hastear da bandeira, às 09h00, no quartel da CBSS, dá início às comemorações, que prosseguem, às 09h15, no Cemitério de Nossa Senhora da Piedade, com a deposição de uma coroa de flores no talhão dos bombeiros falecidos.

A sessão solene do 224.º aniversário decorre a partir das 11h00, novamente no quartel, e inclui as intervenções do vereador responsável pela Protecção Civil, Carlos Rabaçal, e do comandante da Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal, Quaresma de Lemos.

A sessão solene inclui, ainda, a imposição de distinções honoríficas e condecorações a elementos da CBSS.
Rostos Online

“Se não fosse a ajuda da câmara os bombeiros já tinham fechado portas”

O novo quartel estará pronto em Maio, mas a Associação dos Bombeiros Voluntários de Castanheira do Ribatejo não tem dinheiro para equipar as novas instalações. O presidente da associação confessa que só a ajuda financeira da

A inauguração do novo quartel dos bombeiros está prevista para final de Maio, mas a corporação não tem verbas para equipar as novas instalações. O alerta é deixado pelo presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários de Castanheira do Ribatejo, no concelho de Vila Franca de Xira, Carlos Correia.

Carlos Correia revela que a associação atravessa de momento uma grave crise financeira e só a ajuda da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira tem assegurado a continuidade do serviço na localidade.

“A população vê um novo quartel a ser construído e pensa que os bombeiros estão cheios de dinheiro, mas a realidade é precisamente o contrário e se não fosse a ajuda da Câmara já tínhamos fechado portas”, assegura o responsável. “O que temos dá apenas para o dia-a-dia da corporação e mesmo assim é muito esticadinho”, sublinha.

A plataforma logística Abertis, na Castanheira do Ribatejo, avançou com a verba inicial (650 mil euros) para ajudar a construção do novo quartel dos bombeiros, no âmbito do protocolo de responsabilidade social estabelecido entre a empresa e a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, mas o valor não cobria o montante total do projecto. “Neste momento o valor da obra ronda os 760 mil euros, ou seja os 110 mil euros adicionais são uma verba que vai sair do orçamento da câmara. A associação não irá ter qualquer tipo de despesa relativamente à construção do novo quartel”, esclarece Carlos Correia.

Quanto aos equipamentos para as novas instalações o presidente da associação de bombeiros está esperançado na ajuda da Junta de Freguesia, bem como de algumas entidades locais. “Iremos junto de algumas empresas da região tentar conseguir algumas verbas, mas em tempo de crise é muito complicado”, diz com apreensão. “Temos de arranjar pelo menos o mínimo dos mínimos porque o outro equipamento é muito antigo. Estamos a pensar também em realizar eventos para angariar verbas, como já foi feito no passado, umas corridas de touros ou umas vacadas ”, explica.

A principal queixa da associação prende-se com o subsídio único atribuído pelo Ministério da Administração Interna. “Antes o que acontecia era que nos era devolvido o valor da segurança social dos funcionários e agora não. Com este novo subsídio as associações ficaram gravemente prejudicadas. Recebemos cerca de 3 mil e 200 euros. O ano passado tivemos 90 euros de aumento. O que é esse valor para uma instituição destas? Dá para comprar uns pares de botas! Nós temos de pagar água, luz, gás, seguros das viaturas e acidentes de trabalho dos empregados, inspecções, manutenções, equipamento para o posto de saúde… Não dá!”, queixa-se com indignação.

Actualmente as despesas da associação ultrapassam as receitas obtidas. Há também entidades que têm pagamentos em atraso aos bombeiros o que dificulta ainda mais o trabalho de gestão financeira.

A acrescer a este problema há também sócios que não pagam quotas há dois anos. “Em relação aos sócios o problema está resolvido. A associação tinha cerca de 2700 sócios e agora tem 1030. Foram excluídos 1700 sócios que não pagavam quotas desde 2007 e a tabela de preços dos não-sócios triplicou”, conclui.

Carlos Correia apela por isso a que a população colabore mais com os bombeiros voluntários e lança o convite a todos os jovens com mais de 16 anos e algum tempo para servir a comunidade para que se inscrevam no corpo de bombeiros de forma a que a corporação disponibilize “um maior leque de massa humana à população”.câmara tem impedido a corporação de fechar portas.

O Mirante

Bombeiros de Oleiros com nova ambulância

A nova ambulância dos Bombeiros Voluntários de Oleiros foi apresentada na passada quinta-feira, dia 11. Na cerimónia, a corporação mostrou-se satisfeita com o novo meio de socorro e ouviu, da autarquia, a garantia que uma nova viatura virá a caminho.

A nova ambulância dos Bombeiros Voluntários de Oleiros, adquirida pela corporação, em sistema de leasing, foi apresentada, na passada quinta-feira, numa cerimónia onde o presidente da autarquia, José Marques, garantiu que “a curto prazo a Câmara adquirirá mais uma viatura para a corporação”.

A Câmara de Oleiros, que tem apoiado a Associação, voltou a afirmar a importância dos bombeiros estarem bem apetrechados. “Esta nova viatura vem permitir que os bombeiros prestem um melhor serviço à população. Estamos a cerca de uma hora do Hospital de Castelo Branco, pelo que este veículo é muito importante para as situações de emergência”, disse.

O autarca adiantou que da parte da Câmara há toda a disponibilidade para continuar a apoiar os bombeiros e que a curto prazo a Câmara adquirirá uma nova viatura para a corporação.

António Fernandes, presidente da direcção lembra que a nova ambulância “está totalmente equipada, que vem colmatar um problema da Associação, permitindo prestar um melhor serviço à população”.

A cerimónia da entrega da nova ambulância pretendeu também sensibilizar as entidades e empresas locais para a importância daquela aquisição. Para já o investimento foi totalmente feito pela “corporação, num sistema de leasing, mas esperamos que as entidades e amigos dos bombeiros apoiem este investimento”.

Umadas questões que os bombeiros voluntários de Oleiros não entendem é o facto de não lhes ter sido atribuído um posto do INEM. Em vez disso colocaram junto ao Centro de Saúde uma ambulância, “a qual tem custos de manutenção superiores aos que teria caso nos fosse atribuída, como chegou a ser garantido”, explica uma fonte ligada aos bombeiros

Anova ambulância já foi recebida pelo novo comando para a corporação, o qual passa a ser liderado por António Lopes Luís, secundado por António Ezequiel da Costa (2.º Comandante) e por António Barata Lopo e Luís Antunes (adjuntos). Este novo comandante vem substituir Francisco Fernandes, que durante a última década assumiu aquelas funções, e que recentemente solicitou a passagem ao Quadro de Honra dos Bombeiros de Oleiros.

Quartel aguarda por obras.

Depois da chegada da nova ambulância, o presidente da direcção, diz que há outros desafios. “O quartel necessita de algumas obras de requalificação e conservação. Fizemos uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), pelo que aguardamos pela sua aprovação”, diz.

António Fernandes revela que da parte da autarquia continua a haver total disponibilidade para apoiar os bombeiros. “A Câmara já disse estar disponível para colaborar connosco nas obras. Mas gostaríamos que o nosso projecto também fosse contemplado no âmbito do QREN”, esclarece.

As obras mais urgentes passam por uma intervenção “ao nível da central telefónica, secretaria, e pelos gabinetes de comando e de direcção. Além disso, é também urgente melhorar a torre de treinos”, adianta.

Jornal Reconquista