terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Novo quartel será insuficiente

Os Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis vão ter novo quartel em 2011. A nova casa vai permitir aumentar a operacionalidade, mas fica refém de condicionalismos legais que não permitem a inclusão de algumas valências desejadas.

O comandante da corporação, Paulo Vitória, lamenta que o edifício fique, desde logo, limitado em algumas valências por força da lei. "Não podem ser incorporados no projecto original alguns serviços, como por exemplo, casa-escola, área de manutenção e desinfecção de viaturas e lavandaria". "A médio prazo, a área do quartel será insuficiente", alertou o responsável. Os constrangimentos poderão ser ultrapassados no futuro, uma vez que o terreno tem 14 mil metros quadrados.

Prenda para o 105º aniversário

O novo quartel vai custar 990 mil euros e deverá estar pronto por altura do 105º aniversário da instituição, que se assinala a 24 de Junho de 2011. O investimento é apoiado por fundos comunitários, que garantem 70% da verba. A Câmara avança com 20% e a Associação Humanitária paga o restante. Acrescem, ainda, os custos dos equipamentos, que serão também suportados pelos bombeiros.

A mudança é a concretização de um sonho antigo dos Voluntários de Oliveira de Azeméis, que estão em instalações que não respondem às actuais necessidades, embora o quartel, integrado num edifício de 1950, ter ido sofrendo reajustamentos ao longo dos anos. O espaço é exíguo e a sua manutenção é cara.

O novo quartel ficará a poente da Avenida de D. Maria, na entrada sul da cidade. No piso superior ficarão as salas de formação, gabinetes de comando, direcção e serviços administrativos. O rés-do-chão estará reservado para o serviço operacional e para o dormitório, com 18 camas (12 para homnens e seis para mulheres).

Ainda não foi definido o futuro do actual quartel. O presidente da Direcção, António de Almeida Gomes, garante que a decisão passará por uma assembleia-geral. "Gostaria de manter as instalações", referiu, salvaguardando, porém, que "serão os associados a decidir".

JN

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