“A população vê um novo quartel a ser construído e pensa que os bombeiros estão cheios de dinheiro, mas a realidade é precisamente o contrário e se não fosse a ajuda da Câmara já tínhamos fechado portas”, assegura o responsável.
O valor da obra ronda de momento os 760 mil euros, verba que irá sair totalmente do orçamento da autarquia. “A associação não irá ter qualquer tipo de despesa relativamente à construção do novo quartel”, esclarece Carlos Correia.
Quanto ao equipamento para as novas instalações, o presidente da associação de bombeiros está esperançado na ajuda da Junta de Freguesia, bem como de algumas entidades locais. “Temos de arranjar pelo menos o mínimo dos mínimos, porque o outro equipamento é muito antigo. Estamos a pensar também em realizar algum evento para angariar verbas, como já foi feito no passado, umas corridas de touros ou umas vacadas ”, explica.
Actualmente, as despesas da associação ultrapassam as receitas obtidas. A principal queixa da associação prende-se com o subsídio único atribuído pelo Ministério da Administração Interna. “Com este novo subsídio as associações ficaram gravemente prejudicadas. O ano passado tivemos 90 euros de aumento. O que é esse valor para uma instituição destas? Dá para comprar uns pares de botas!”, queixa-se com indignação.
O Mirante
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