O Centro de Formação de Bragança da Escola Nacional de Bombeiros (ENB) não deverá voltar a abrir as portas.
A nova orientação da tutela aponta para a mobilidade de formadores aos quartéis de bombeiros, em detrimento da deslocação dos formandos aos centros de formação.
Questionado sobre esta matéria, o governador civil de Bragança, Jorge Gomes, afirma que não há orientações do Governo para a construção de uma escola nova. “Manter o centro de formação não implica a criação de um novo espaço, visto que a aposta é na formação descentralizada”, referiu o responsável.
Questionado sobre esta matéria, o governador civil de Bragança, Jorge Gomes, afirma que não há orientações do Governo para a construção de uma escola nova. “Manter o centro de formação não implica a criação de um novo espaço, visto que a aposta é na formação descentralizada”, referiu o responsável.
Já o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, lamenta a extinção do Centro de Formação. O edil recorda, ainda, o primeiro local escolhido para a construção das Escola de Bombeiros, junto ao nó nascente do IP4, desde a altura em que esta valência foi instalada, provisoriamente, junto ao edifício do Governo Civil.
No entanto, a escola nunca saiu das instalações provisórias e a formação acabou mesmo por ser suspensa, em 2007, devido à falta de condições para ministrar aulas de qualidade aos soldados da paz.
Falta de condições ditou a suspensão da formação e a desactivação do Centro de Formação de Bragança da ENB
A crescente degradação das instalações levou os dirigentes da ENB a suspender a formação no Nordeste Transmontano, alegando não ser possível continuar a deslocar formandos de diversos pontos do País sem as condições adequadas, tanto para a sua permanência, como para obterem formação de qualidade.
Falta de condições ditou a suspensão da formação e a desactivação do Centro de Formação de Bragança da ENB
A crescente degradação das instalações levou os dirigentes da ENB a suspender a formação no Nordeste Transmontano, alegando não ser possível continuar a deslocar formandos de diversos pontos do País sem as condições adequadas, tanto para a sua permanência, como para obterem formação de qualidade.
Recorde-se que a humidade e o frio, no Inverno, eram alguns dos obstáculos com que se deparavam, não só os formandos, mas também os formadores e funcionários do Centro.
Após a desactivação da escola, foram muitas as promessas de que a infra-estrutura iria ficar no distrito. Em Fevereiro de 2008, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, garantiu que a ENB iria ficar na capital de distrito, mas, na altura, escusou-se a avançar a nova localização.
Agora, Jorge Gomes adianta que a construção de uma nova escola não faz parte dos planos do Governo, que aposta na deslocação dos formadores aos quartéis de bombeiros, em vez de suportar as despesas inerentes a um Centro de Formação.
Jornal Nordeste
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