terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Estradas reabertas em Guarda e Leiria

As estradas dos distritos da Guarda e Leiria que estavam encerradas ao trânsito devido à queda de neve já estão transitáveis, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
Os automobilistas já podem circular, no distrito da Guarda, pela Estrada Nacional (EN) 338, que liga Loriga, Piornos, Torre e Lagoa Comprida, e a EN339 entre Lagoa Comprida e Sabugueiro.

Em Leiria, também foi reaberta ao trânsito a Estrada Nacional 236, entre Castanheira de Pêra e Lousã.

No distrito de Castelo Branco, reabriram a EN350, entre Madeira e Oleiros, e a EN351 entre Álvaro e Isna, mas encerrou a estrada municipal 524, entre Beirã, Casal da Serra e Torre.

Já em Viseu, um dos distritos mais afetados pela queda de neve, permanecem cortadas ao trânsito as estradas municipais 550, entre Resende e Bigorne, 551, entre Gosende e Rossão e a 508, que liga Penedo a Penela da Beira.

O trânsito também está interdito na EN 508, entre Alto da Gramassa, Piódão e Arganil, no distrito de Coimbra.

Devido à neve, ao vento e agitação marítima, o Instituto de Meteorologia (IM) colocou esta terça-feira seis distritos do país e o arquipélago da Madeira sob alerta amarelo, o segundo de uma escala de quatro, que representa situações de risco para actividades dependentes das condições meteorológicas. Bragança, Castelo Branco, Guarda, Vila Real e Viseu estão em alerta amarelo devido à queda de neve, enquanto em Faro se deve à previsão de agitação marítima.

CM

1 comentário:

  1. Sr. moderador do blogue, se há condições para publicar aquilo que se lê nos jornais e que por vezes não é bem esse o facto também poderia publicar o que lhe escrevo, o que vou contar aconteceu comigo próprio na Serra da Estrela.

    Pois é, a verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima.

    Até que enfim, alguém escreveu o que sempre disse nos últimos anos.

    O exagero da prevenção tornou-se em visibilidade mediática de agentes de protecção civil.

    Cheguei ontem da Serra da Estrela, corri-a quase de ponta a ponta e não me orgulhei nada dos agentes de protecção civil do meu País.

    Assim que se inicia a subida á serra, é bem visível a GNR. Eu vi os GIPS, eu vi a equipa de montanha, eu vi a territorial ( tudo isto em bons e modernos jipes das mais variadas marcas e modelos, moto quatro e até moto de neve ) eu vi a FEB, desde estacionados junto ao centro comercial da torre num parque de estacionamento lotado onde a saída não é em nada operacional ( diga-se por sinal, bastante dificultada ) até a circular no meio do trânsito somente com dois elementos dentro de um veículo, eu vi Bombeiros em Jipes ( também estes com equipas de intervenção em montanha ) com ambulâncias brancas, vermelhas, amarelas, eu vi boas e modernas pick up’s das Estradas de Portugal, eu sei lá o que vi mais.

    Porém, tudo isto que eu vi, estava bem centralizado no ponto mais alto da serra da estrela onde a visibilidade é grande mas a operacionalidade é curta.

    Todos os meios tentam mostrar as suas luzinhas azuis, ligadas, em cima dos tejadilhos dos veículos ou nas grelhas dos mesmos, sejam elas de lâmpadas de halogéneo ou até ao mais sofisticado led.

    O objectivo é que o comum cidadão os veja e fale deles.

    Todos estes agentes de protecção civil estavam no sábado, dia 13 de Fevereiro de 2010, num belo dia de sol a “ empatar “ o trânsito de quem queria ver neve, brincar com a neve, fazer desportos na neve.

    No Domingo, as coisas mudaram.

    O tempo piorou significativamente e a subida da Covilhã para a torre não mais era possível.

    Os meios foram reduzidos drasticamente, afinal de contas, as pessoas não mais podiam subir á torre, logo, a visibilidade dos meios já não era tão interessante.

    Porquê?

    Porque estava a nevar, logo, os dois ou três centímetros de neve
    poderia causar uma catástrofe aos condutores mais aventureiros.

    Como será nos outros países?

    Somente consegui ir até Manteigas, onde nevava e o comum turista tinha tudo o que queria.

    Neve, estrada aberta e comércio local a laborar em pleno.

    Como eu, muitos mais condutores andaram a fazer quilómetros e mais quilómetros para somente ver neve, brincar com a neve, fazer desportos na neve.

    Toda esta descoordenação de meios era facilmente resolvida se me deixasse usar as minhas correntes de neve no meu humilde jipe, afinal, o que o distingue dos restantes jipes dos agentes de protecção civil que vi é tão e somente a cor exterior e as luzinhas azuis que não tenho.

    Para o ano, garantidamente, com ou sem agentes de protecção civil, vou ver neve, brincar com a neve, fazer desportos na neve.

    VOU PARA ESPANHA

    NB

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