Em comunicado, aqueles organismos dizem ter corrido "mal" a "primeira prova de fogo" da recém-criada força, que resulta da fusão entre as corporações de bombeiros municipais e voluntários do concelho de Faro.
"À primeira chamada para o reforço de efectivos devido ao mau tempo que caiu sobre a cidade, apenas os bombeiros municipais responderam ao pedido feito pelo Comando. Dos voluntários da Força Conjunta só um elemento apareceu", dizem.
Instado a reagir às acusações de mau funcionamento da nova força, o presidente da Câmara de Faro, Macário Correia, recusou-se a fazer comentários.
A criação da nova força, que passa a ser chefiada pelo antigo comandante dos Bombeiros Voluntários de Faro, tem sido alvo de duras críticas por parte da associação e sindicato nacionais dos Bombeiros Profissionais.
O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) pondera interpor uma providência cautelar para suspender o acto de criação da nova força para retomar a discussão em torno do processo.
Tendo em conta as falhas na resposta da nova força operacional alegadamente registadas terça-feira e denunciadas pelos bombeiros profissionais, a ANBP reitera que o processo de criação da força deve ser revisto.
"Tendo em conta a gravidade da situação ocorrida no dia 29 [terça-feira], mais uma vez solicitamos que seja revista a forma como se processou a constituição da FOCON, em particular ao nível da organização de meios humanos, chefia e comando", diz.
Segundo a ANBP, o facto de a própria Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) ter admitido que não tem conhecimento oficial da FOCON "coloca em causa a sua operacionalidade e até mesmo o seu funcionamento".
ionline
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