quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Obras de Acabamento e Ampliação do Quartel Decorrem a Bom Ritmo

Os novos corpos sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Foz Côa foram eleitos no dia 26 de Dezembro, numa assembleia eleitoral em que foi apresentada apenas uma lista. A direcção continua a ser presidida por António Pimentel Lourenço, Carlos Brito Moura mantém-se na presidência da Assembleia Geral e José António Pimenta é o presidente do Conselho Fiscal, para um novo mandato de três anos.

A direcção reeleita continua a aguardar por uma nova ambulância de socorro, numa altura em que acompanha de perto as obras de acabamento e ampliação do quartel. Adjudicada em Setembro passado à empresa Baraças, de Pinhel, a empreitada está a decorrer desde o mês de Novembro, tendo um prazo de execução de 365 dias. Segundo o presidente da Associação, António Lourenço, a intervenção “tem vindo a decorrer em bom ritmo, sendo já visível do exterior o levantamento dos pilares e a preparação das vigas e suporte da placa do novo piso a acrescentar ao edifício há muito começado e que não possuía as condições de trabalho necessárias para todos os bombeiros, com farda e sem farda”.

A comparticipação das obras de ampliação do quartel dos Voluntários de Vila Nova de Foz Côa foi aprovada pela Comissão Directiva do Programa Operacional Temático de Valorização do Território no passado dia 30 de Outubro e, a 23 de Novembro, foi assinado o contrato de financiamento com garantia de uma comparticipação comunitária de 70 por cento do total dos custos. Os restantes 30% são suportados pelo orçamento municipal. O custo total da obra é 494.340,31 euros e a comparticipação é de 346.038,22 euros.

Reivindicações

Só falta agora resolver o problema da falta de uma ambulância de socorro, que os Bombeiros têm vindo a reclamar. Outra reivindicação é a rápida aprovação e publicação do regime jurídico dos contratos de trabalho entre associações humanitárias e o pessoal integrado nos quadros do corpo activo de bombeiros que exerce funções remuneradas. “Até esta data ainda não foi publicada tal regulamentação e é urgente que o regime laboral seja definido, para clarificar, uniformizar critérios e padrões de procedimentos e apaziguar as mais diversas situações de conflitos que se vivem nas diversas associações de bombeiros”, afirma António Lourenço.

A INTERVENÇÃO

A empreitada em curso diz respeito à remodelação e acabamento de uma obra já iniciada de ampliação das instalações da corporação de Bombeiros de Foz Côa, tendo sido construídos os pisos correspondentes ao rés-do-chão e ao 1º andar do novo edifício, situado em frente ao edifício-sede, no lado oposto da rua. Além de trabalhos nos dois pisos existentes, a intervenção prevê ainda a construção do 2º andar, onde funcionarão no futuro os serviços administrativos, uma sala para formação, uma sala de reuniões e diversos gabinetes, para comando, chefes e direcção.

O projecto enquadra-se no quadro de prioridades para a requalificação das infra-estruturas de suporte à actividade operacional dos corpos de bombeiros, no âmbito mais alargado do aumento da capacidade dos agentes de protecção civil na prestação do socorro às populações. “O projecto irá contribuir para a melhoria da rede de socorro no território continental e, simultaneamente, proporcionar melhores condições para a preparação, instrução e operação dos elementos que integram o Corpo dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Foz Côa”, lê-se na descrição sumária dos objectivos da intervenção.

Nova Guarda

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