Presidente da Federação diz que bombeiros do distrito estão «totalmente disponíveis» para colaborar e critica criação de estruturas não necessárias.
O presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra mostrou-se ontem aberto ao diálogo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil para a defesa dos interesses dos bombeiros.
«Os bombeiros do distrito estão totalmente disponíveis para colaborar lado a lado com tudo aquilo que compete à Autoridade Nacional de Protecção Civil», afirmou Jaime Soares, durante a cerimónia comemorativa do 32.o aniversário dos Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova.
Dirigindo-se directamente ao comandante operacional distrital, Ferreira Martins, Jaime Soares até admite que se cumpra a lei que envolve os bombeiros, que tantas e tantas vezes critica, mas afirma que há muita coisa que pode ser feita «conjuntamente» e a Federação a que preside tem «um papel importante em todo o processo». Afirma mesmo que Ferreira Martins «terá a vida mais facilitada com diálogo franco e aberto com a Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra».
Crítico como sempre, o também comandante dos Bombeiros Voluntários de Poiares lembrou que uma associação de bombeiros funciona como um todo, envolvendo corpo activo, comando e direcção, onde todos são voluntários. «Mas há muita gente que anda a querer confundir isto». Mais, considerou ainda Jaime Soares, as estruturas dos bombeiros voluntários continuam a não ser devidamente apoiadas. Ao invés, «estão a fazer-se gastos de que um dia a sociedade vai arrepender-se», considerou, afirmando também que estão a ser criadas estruturas «não necessárias», que «não melhoram a capacidade de resposta».
Continuando a “apontar o dedo”, Jaime Soares abordou a temática da formação dos bombeiros, considerando que esta é da responsabilidade do comandante. «Mas já se andam a vislumbrar alguns modernismos que complicam o que não é complicado», atirou, afirmando que a escola dos bombeiros «é o seu quartel» e o seu responsável «é o comandante».
Quartel limita crescimento
Num dia que foi de festa para os Bombeiros de Condeixa, o número 32 esteve em destaque. Os 32 anos da corporação. Uma idade «jovem», como frisaram os presentes, mas nem por isso irresponsável. «Neste caso já muito se fez e muito bem se tem feito», disse o comandante operacional distrital, Ferreira Martins. Mas mais ainda se poderia fazer…se não fosse a falta de instalações. «O quartel limita o crescimento que todos queremos», lamentou o comandante Carlos Manaia.
As instalações estão degradadas e a localização não é a melhor. «Sempre que há uma chamada os bombeiros são obrigados a atravessar quase toda a vila», exemplificou o comandante, que pediu uma conjugação de esforços para tentar encontrar uma solução porque «os bombeiros merecem».
Falando-se em instalações, o presidente da Câmara de Condeixa, Jorge Bento, considerou que «o verdadeiro quartel são os bombeiros, o comando e a direcção», as «pedras que constroem este castelo e lhe dão solidez». Mas Jorge Bento não quis, com a analogia, colocar de lado o verdadeiro problema: a falta de um novo edifício. Antes pelo contrário. Admitindo que a operacionalidade hoje «pode ser penalizada» pela localização do quartel, Jorge Bento considerou que o problema «é de toda a comunidade» e toda ela se deve envolver para encontrar «forças» e «dinheiro» para a construção de um novo edifício. A Câmara, afirmou, vai fazendo o que pode e, para já, vai ajudar na aquisição de um terreno junto ao actual quartel para melhorar o parqueamento da corporação.
Crítico como sempre, o também comandante dos Bombeiros Voluntários de Poiares lembrou que uma associação de bombeiros funciona como um todo, envolvendo corpo activo, comando e direcção, onde todos são voluntários. «Mas há muita gente que anda a querer confundir isto». Mais, considerou ainda Jaime Soares, as estruturas dos bombeiros voluntários continuam a não ser devidamente apoiadas. Ao invés, «estão a fazer-se gastos de que um dia a sociedade vai arrepender-se», considerou, afirmando também que estão a ser criadas estruturas «não necessárias», que «não melhoram a capacidade de resposta».
Continuando a “apontar o dedo”, Jaime Soares abordou a temática da formação dos bombeiros, considerando que esta é da responsabilidade do comandante. «Mas já se andam a vislumbrar alguns modernismos que complicam o que não é complicado», atirou, afirmando que a escola dos bombeiros «é o seu quartel» e o seu responsável «é o comandante».
Quartel limita crescimento
Num dia que foi de festa para os Bombeiros de Condeixa, o número 32 esteve em destaque. Os 32 anos da corporação. Uma idade «jovem», como frisaram os presentes, mas nem por isso irresponsável. «Neste caso já muito se fez e muito bem se tem feito», disse o comandante operacional distrital, Ferreira Martins. Mas mais ainda se poderia fazer…se não fosse a falta de instalações. «O quartel limita o crescimento que todos queremos», lamentou o comandante Carlos Manaia.
As instalações estão degradadas e a localização não é a melhor. «Sempre que há uma chamada os bombeiros são obrigados a atravessar quase toda a vila», exemplificou o comandante, que pediu uma conjugação de esforços para tentar encontrar uma solução porque «os bombeiros merecem».
Falando-se em instalações, o presidente da Câmara de Condeixa, Jorge Bento, considerou que «o verdadeiro quartel são os bombeiros, o comando e a direcção», as «pedras que constroem este castelo e lhe dão solidez». Mas Jorge Bento não quis, com a analogia, colocar de lado o verdadeiro problema: a falta de um novo edifício. Antes pelo contrário. Admitindo que a operacionalidade hoje «pode ser penalizada» pela localização do quartel, Jorge Bento considerou que o problema «é de toda a comunidade» e toda ela se deve envolver para encontrar «forças» e «dinheiro» para a construção de um novo edifício. A Câmara, afirmou, vai fazendo o que pode e, para já, vai ajudar na aquisição de um terreno junto ao actual quartel para melhorar o parqueamento da corporação.
Diário de Coimbra
Sem comentários:
Enviar um comentário