A ideia surgiu há 21 anos. Sendo Rebordosa uma das terras onde a indústria do mobiliário é a mais forte actividade económica, os bombeiros resolveram pedir móveis, em vez de dinheiro.
“Muitos empresários aderiram logo à ideia. A maioria deles prefere dar um quarto novo para ser vendido a oferecer dinheiro aos bombeiros”, explica Henrique Silva, vice-presidente da direcção dos Voluntários.
Este ano, tal como no ano passado, voltou a haver um forte donativo. A exposição abriu, sexta-feira à noite, e entre as 22.30 horas e a meia-noite foram vendidos cerca de 25 mil euros de artigos. ?Há pessoas que conhecem o nosso bazar, e mal anunciámos que abrimos a exposição, fazem fila?, explica.
No bazar os preços de salas, de quartos, de cadeiras, de mesas e de outros artigos para o lar são mais baixos cerca de 40%, face ao preço de mercado pelo que público não falta.
“Dentro deste espaço temos cerca de 71 mil euros de mercadoria e esperamos ter, durante os dias de exposição, a visita de mais de dez mil pessoas”, afirma o dirigente dos bombeiros.
Pelos exemplos anteriores, a maioria dos visitantes é oriunda do Grande Porto, do Vale do Sousa e Tâmega.
Este ano, a mostra conta com 354 peças oferecidas por 350 empresários das localidades servidas pelos Voluntários de Rebordosa sendo convicção generalizada que o “negócio” vai correr bem.
?Com esta feira conseguimos equilibrar um orçamento anual de 500 mil euros. A comparticipação do Estado é pouca. Se não fosse este tipo de iniciativa seria difícil gerir uma corporação de bombeiros como esta?, conclui o dirigente. A feira decorre até ao próximo domingo.
JN
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