Eram cerca das 12 horas quando a criança desmaiou no areal, depois de sair do mar. Antes de entrar, estivera ao sol e comera um gelado. Estava o calor que se sabe e a água da Costa Norte é fria como se sabe. À saída, desfaleceu.
Alertados por banhistas, os nadadores-salvadores depararam com uma criança com sinais de pulso fraco e dificuldades respiratórias. Suspeitaram de congestão devido ao choque térmico, prestaram os primeiros socorros e ligaram para o 112. Sem sucesso.
Fizeram várias tentativas, eles e os populares que assistiam a tudo. Até que, finalmente, conseguiram ser atendidos.
Quarenta minutos depois, chegava à praia do Alex uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Valadares, com dois tripulantes, contou o nadador-salvador António Tavares, que estranhou a ausência de equipa médica.
Contactado pelo JN, o comandantes Loureiro, dos Bombeiros de Valadares, garante que a tripulação demorou apenas 13 minutos a acudir ao incidente. Diz que a corporação foi alertada pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) pelas 12.26 horas e, às 12.39, estava na praia.
A ambulância do INEM a cargo da corporação estava retida no Hospital Santos Silva, para onde levara outro doente, como, de resto, foi explicado na praia. “Mandamos uma viatura de reserva”, diz o o comandante, garantindo que aquela “tripulação está preparada” para este tipo de situações.
“Têm curso de técnico de socorrismo, fizeram os procedimentos e resolveram o problema da criança”, que acabou transportada ao hospital de Gaia por precaução. Sofreu efectivamente uma paragem de digestão e foi prontamente estabilizada.
“Se fosse uma situação grave, o CODU accionaria ambulâncias suas”, garantiu ao JN fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica. Não conseguiu, contudo, avançar uma explicação para o facto de ter passado quase meia hora entre as primeiras tentativas de chamadas e o alerta aos bombeiros.
JN
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