Quando os bombeiros chegaram o fogo já tinha “tomado conta” das cabines de três camiões, carregados de estilha (aglomerado de madeira), o mesmo acontecendo com um tractor agrícola.
Todavia ainda conseguiram retirar outros veículos pesados, e um empilhador. Viaturas que se encontravam no interior de um enorme armazém da empresa Armando Gomes Lindo & Filhos, Lda.
O alerta para o fogo foi dado às 20h15 para os Bombeiros da Pampilhosa.
As origens do incêndio estão por apurar, mas “tomaram de assalto” o recheio da empresa, localizadas na Estrada nacional, em Santa Luzia, concelho da Mealhada.
De acordo com a segundo comandante dos Bombeiros da Pampilhosa, os bombeiros nada puderam fazer relativamente a três dos pesados, cujas cabines ficaram destruídas pelo fogo, que também atingiu um tractor agrícola e diverso material de construção. Também a estrutura do edifício, de acordo com Paula Ramos, sofreu o impacto das chamas, mas foi possível retirar algum equipamento e algumas viaturas.
Aquela responsável sublinha o impacto da primeira intervenção dos bombeiros, que «correu bem» e contribuiu para que rapidamente o incêndio fosse dominado. Mais morosas afiguravam-se as operações de rescaldo. Paula Ramos aponta, nomeadamente, os carregamentos de estilha dos três camiões cuja cabine ardeu, um produto que tem na madeira o seu ingrediente fundamental e, como tal, é pasto fácil para as chamas, para além da dificuldade acrescida de desenvolver uma combustão lenta.
Um dos carregamentos, admite, terá ainda sido atingido pelo fogo, facto que requeria especiais cuidados. «Não podemos facilitar», dizia Paula Ramos, sublinhando que «vamos ter de remover todo o equipamento», existente no interior do armazém, no sentido de garantir que «não haja reacendimentos».
Para o combate às chamas foram mobilizados 32 bombeiros e oito viaturas da corporação da Pampilhosa, aos quais se juntaram duas viaturas e oito homens da Mealhada. Um dos elementos da Pampilhosa acabou por sofrer ferimentos ligeiros, sendo encaminhado para os HUC, onde foi observado.
De acordo com a comandante Paula Ramos, o bombeiro escorregou e caiu, durante as operações de combate, nas quais foi utilizado espumífero (que também tem efeitos “abafantes”). «Quando caiu o visor do capacete partiu-se e sofreu um corte na testa», esclareceu a segundo comandante.
Diário de Coimbra
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