O CDS-PP suspeita que possa estar a existir manipulação estatística para reduzir o número de incêndios e de área ardida, na sequência de uma eventual alteração de critérios no registo dos fogos.A Autoridade Nacional de Protecção Civil, numa nota enviada ao PÚBLICO, assegura que "não houve qualquer alteração de critérios para o registo dos incêndios florestais", mas o deputado centrista Hélder Amaral estranha os números oficiais dos fogos e quer explicações urgentes.
"Não são os fogos que se reduziram, foi a forma de os contabilizar", acusa Hélder Amaral que, através da figura do requerimento parlamentar, questionou a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) sobre este assunto.No requerimento, a ANPC é interrogada sobre se existiu, em 2010, alguma alteração de critérios para determinar a ocorrência de um fogo florestal. Ao PÚBLICO, a ANPC assegurou que não existiu qualquer alteração de critérios e acrescentou que, "de acordo com a legislação em vigor, cabe à GNR efectuar as medições das áreas ardidas e à Autoridade Florestal Nacional validar esses dados".
O deputado do CDS-PP diz estranhar os números de incêndios em alguns distritos do país. Como é caso de Viseu, distrito por onde foi eleito para a Assembleia da República. "Este ano houve apenas 33 incêndios e 207 fogachos e em 2009 estão registados 357 incêndios. É uma redução quase inexplicável", disse ao PÚBLICO, lembrando que este ano já se registaram semanas com temperaturas médias bastante elevadas.
Segundo o deputado, um incêndio é registado quando tem uma hora de duração, ou mobiliza cinco veículos ou um meio aéreo, critérios que foram alterados, passando a ser necessário ter uma duração de duas horas, dez veículos e três meios aéreos. As dúvidas do deputado avolumam-se tendo em conta informações recolhidas no terreno por comparação à informação oficial que consta no site da ANPC sobre fogos. "Várias pessoas vieram dizer-me que tem havido fogos e que vão ao site e não está lá nada", refere.
Público
"Não são os fogos que se reduziram, foi a forma de os contabilizar", acusa Hélder Amaral que, através da figura do requerimento parlamentar, questionou a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) sobre este assunto.No requerimento, a ANPC é interrogada sobre se existiu, em 2010, alguma alteração de critérios para determinar a ocorrência de um fogo florestal. Ao PÚBLICO, a ANPC assegurou que não existiu qualquer alteração de critérios e acrescentou que, "de acordo com a legislação em vigor, cabe à GNR efectuar as medições das áreas ardidas e à Autoridade Florestal Nacional validar esses dados".
O deputado do CDS-PP diz estranhar os números de incêndios em alguns distritos do país. Como é caso de Viseu, distrito por onde foi eleito para a Assembleia da República. "Este ano houve apenas 33 incêndios e 207 fogachos e em 2009 estão registados 357 incêndios. É uma redução quase inexplicável", disse ao PÚBLICO, lembrando que este ano já se registaram semanas com temperaturas médias bastante elevadas.
Segundo o deputado, um incêndio é registado quando tem uma hora de duração, ou mobiliza cinco veículos ou um meio aéreo, critérios que foram alterados, passando a ser necessário ter uma duração de duas horas, dez veículos e três meios aéreos. As dúvidas do deputado avolumam-se tendo em conta informações recolhidas no terreno por comparação à informação oficial que consta no site da ANPC sobre fogos. "Várias pessoas vieram dizer-me que tem havido fogos e que vão ao site e não está lá nada", refere.
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