“O fogo começou no último andar [do prédio antigo de três andares localizado perto do edifício do banco Montepio], onde vivia uma família e chegou às águas furtadas. Ainda pegou ao prédio do lado mas controlou-se tudo”, acrescentou o comandante.
As causas do fogo ainda estão a ser apuradas, mas tudo aponta para um curto-circuito. José Manuel, o comerciante que deu o alerta, contou como tudo começou: “Estava a acabar de atender um cliente e ouço a água a cair do terceiro andar, fechámos a água do contador, mas continuou a cair. Não havia fogo, havia um cheiro diferente e, sem labaredas, fumo a sair pelas últimas janelas perto do telhado. Um minuto antes de os bombeiros chegarem, tinha acabado de vir uma fumarola consistente e permanente”.
No local esteve o vice-presidente da Câmara Municipal de Viseu, Américo Nunes e o vereador responsável pela acção social e habitação, Hermínio Magalhães, que reservaram quaisquer comentários para o final do dia, depois de “uma avaliação” à ocorrência. Mas confirmaram que as sete pessoas vão ficar numa pensão, enquanto os técnicos de apoio social da autarquia farão o realojamento das vítimas do incêndio.
No local estiveram os 20 bombeiros municipais e voluntários de Viseu apoiados por seis viaturas de combate a incêndio e de apoio a vítimas, bem como vários elementos da PSP. EA
Jornal do Centro
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