A par da fé e da tradição, a manhã de ontem no cemitério de Monte D’Arcos também foi palco da homenagem que os Bombeiros Voluntários de Braga fazem sempre neste dia aos elementos da corporação que já partiram, bem como do peditório anual do Lions Clube de Braga a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Os bombeiros depositaram flores nas sepulturas do seu ‘talhão’, após a missa das 9.30 horas realizada na capela do cemitério de Monte D’Arcos e celebrada pelo seu capelão, cónego António Macedo.
No final da eucaristia, o presidente dos Bombeiros Voluntários de Braga, António Machado, apelou à solidariedade de todos para ajudar a corporação. “Precisamos da ajuda de todos. Estamos a fazer angariação de fundos há quase um ano. Já corremos praticamente todas as paróquias e depois da sensibilização, no final das eucaristias, estamos a vender rifas à porta das igrejas”, sublinhou António Machado.
E lembrou: “o sorteio realiza-se a 18 de Dezembro e quem quiser comprar rifas pode também deslocar-se ao quartel dos bombeiros ou então no final das eucaristias onde vamos fazendo sensibilização”. António Machado referiu, ainda, que “a angariação de fundos está a correr bem”, esperando, no entanto, “sempre mais”.
As verbas revertem para a compra de material e para as inúmeras despesas da corporação.Sobre a tradicional homenagem, o presidente da associação humanitária admitiu tratar-se de “um momento de grande significado para todos os bombeiros”.
Depois de colocar as flores no ‘talhão’ dos Voluntários, foi tempo também de depositar flores no ‘talhão’ de Sapadores de Braga. Durante a tarde de ontem o destaque foi, ainda, para a procissão organizada pela Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Braga.
Entretanto, o dia de ontem, também, foi marcado pelo peditório anual do Lions Clube de Braga para a Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Conceição Fernandes era uma das voluntárias que estava numa das portas do cemitério. “As pessoas aderem a esta causa, porque infelizmente bate à porta de toda a gente”, justificou aquela voluntária. E apesar da crise “as pessoas já vêm a contar e contribuem sempre. Já é um hábito e todos acabam por dar algum dinheiro porque sentem que estão a ajudar uma causa”, confidenciou, ainda, aquela voluntária, também membro do Lions Clube de Braga.
Correio do Minho
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