
"Apesar de apenas um terço do concelho da Covilhã ser abastecido pela Barragem do Viriato, precisamos de alargar a área de influência do abastecimento de águas superficiais e, para tal, precisamos de construir uma nova barragem", garante José Calmeiro. O administrador lembra, no entanto, que o processo de construção da barragem da Ribeira das Cortes, também na Serra da Estrela (freguesia de Cortes do Meio), tem sido "acidentado".
O empreendimento que é visto como uma "necessidade", já que permite o armazenamento de mais dois milhões de metros cúbicos de água, começou por ser sujeito a um processo de avaliação de impacto ambiental, sendo emitida uma declaração pelo secretário de Estado do Ambiente, a 15 de Setembro de 2006. Seguiu-se o desenvolvimento do projecto, que necessitava de prospecções geológicas e ensaios laboratoriais, interrompidos pelo proprietário de uma ""casa de férias"" situada nos terrenos da futura barragem.
O diferendo arrastou-se e o prazo para a execução do projecto expirou, tendo a AdC solicitado a sua prorrogação em Setembro do ano passado. "Houve depois uma audiência entre o proprietário da casa e alguém do gabinete de secretário de Estado do Ambiente e o dossier foi reaberto", explica José Calmeiro. No entanto, o proprietário pretende classificar a área - designada de "Tapada do Dr. António" - por conter levadas de água antigas, uma situação que a empresa considera "caricata".
O INTERIOR .
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