segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ourique: Bombeiro Alcoolizado. Caso Reincidente

Um condutor dos Bombeiros voluntários de Ourique foi “apanhado” com álcool. É um caso reincidente. Tinha a carta há 2 meses depois de um outro, mas, a conduzir uma ambulância.
Um condutor dos Bombeiros Voluntários de Ourique (BVO) foi sujeito a teste de alcoolemia pela Guarda Nacional Republicada (GNR), depois de sair de uma casa de divertimento nocturno, tendo acusado 0,71 g/litro de álcool no sangue.
Apesar de “apanhado” fora de serviço, o indivíduo estava fardado com o uniforme dos bombeiros, mas, o caso é mais grave, já que é reincidente. Em 10 de Maio de 2008 conduziu embriagado uma ambulância para o Hospital de Beja, com um doente em estado grave, acusou 1,35 g/l. A carta tinha-lhe sido devolvida há 2 meses.
Os factos ocorreram às 02h27 de 31 de Outubro, depois de Luís, de 35 anos, ter saído de serviço, e fardado dirigiu-se a uma casa de diversão nocturna situada no cruzamento de Santa Luzia (Ourique) a cerca de 20 quilómetros da sede dos bombeiros.
Depois de deixar o estabelecimento, Luís conduzia a sua viatura particular quando foi mandado parar na rotunda daquela localidade, na EN263, por uma patrulha da GNR do posto de Garvão (Ourique), fez “um teste de despistagem de álcool e acusou 0,71 g/l”, confirmou à Voz da Planície, o Major José Candeias, porta-voz do Comando Territorial de Beja da GNR.
Além de multado em 250 euros, o indivíduo foi identificado, sendo o processo enviado para a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, arriscando “uma pena de 1 a 12 meses de inibição de condução”, justificou o oficial, que confirmou à nossa estação, o anterior caso “de Maio de 2008”, concluiu.
O Major Candeias, recordou que a situação anterior aconteceu “depois de uma denúncia”, tendo a Brigada de Trânsito seguido a ambulância conduzida pelo indivíduo, e depois à entrada da Urgência do hospital “foi feito o teste, que acusou positivo, 1,35 g/l, passível de uma infracção muito grave”, lembra.
Segundo apurou a Voz da Planície, em tribunal, o bombeiro/condutor, foi punido com seis meses de inibição de condução reduzida a quatro meses e uma multa de 500 euros. Segundo uma fonte dos BVO, que solicitou o anonimato, “tinha recebido a carta em Setembro e voltou a fazer asneira”, referindo que se trata de um elemento “protegido”, no interior da corporação.
Eduardo Guerreiro, comandante dos BVO, ouvido pela Voz da Planície foi parco em palavras, referindo que o mesmo “é funcionário da associação” e a direcção é “que deve resolver o assunto”, justificando que “acata”, qualquer decisão.
Apesar da infracção ter acontecido fora de serviço, o comandante considera se trata de um caso “muito aborrecido”. Já quanto ao comportamento do bombeiro aludiu apenas que “tem que se emendar”.
Um outro caso aconteceu em Novembro de 2007, quando um condutor dos Bombeiros Voluntários de Moura, conduzia uma ambulância embriagado, foi denunciado à Brigada de Trânsito pelo comandante da corporação. À entrada da Urgência “soprou” o balão e acusou 1,63 g/l de álcool no sangue.
O juiz condeno-o a uma multa de 700 euros e inibição de condução durante 6 meses.
Rádio Voz da Planicie / Teixeira Correia

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