Uma nova tecnologia que previne que baterias de íon-lítio, usadas em laptops e telemóveis, peguem fogo ou expludam podem chegar às prateleiras já no primeiro trimestre de 2010, afirmou seu inventor.
A invenção, chamada Stoba, foi desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa em Tecnologia Industrial (ITRI, na sigla em inglês), organização nacional de pesquisas de Taiwan. Quando uma bateria de íon-lítio têm curto-circuito interno, ela pode rapidamente se aquecer para até 500 graus centígrados e pegar fogo ou explodir.
O Stoba fica entre os lados positivos e negativo das baterias e, quando esta chegar a 130 graus centígrados, a invenção se transforma de um material poroso para um filme, impedindo a reacção. "Introduzimos um material inteiramente novo à bateria", disse Alex Pang, pesquisador que liderou o time que desenvolveu o novo material ao longo de quatro anos.
O perigo de explosão de baterias de lítio é tão grande que, no mês passado, o Departamento de Transportes dos Estados Unidos divulgou um aviso de "materiais perigosos". "Muitas pessoas que transportam baterias de lítio não reconhecem o perigo... Incêndios em aviões podem causar eventos catastróficos, apresentando desafios únicos que não são vistos em outras formas de transporte", disse o governo.
Pang afirmou que fabricantes de baterias em Taiwan estão em fase de testes e já aumentaram a produção de baterias contendo Stoba para milhares. As entregas devem começar no primeiro trimestre do ano que vem, disse.
Pang, que está em Orlando, na Flórida, para receber um prémio, disse por telefone que o Stoba aumentará apenas em dois a três por cento o custo de produção. Ele afirmou que quer tentar vender a tecnologia para grandes fabricantes de laptops e telemóveis.
Clientes em potencial incluem Sony, Dell, HP, Acer, Apple e Nokia, entre outros.
O ITRI já entrou com pedidos por 29 patentes nos EUA, Taiwan, Coreia, China e Japão para o Stoba. O instituto detém 9.863 patentes e 5.800 funcionários, incluindo 1.112 com doutorado.
O ITRI já entrou com pedidos por 29 patentes nos EUA, Taiwan, Coreia, China e Japão para o Stoba. O instituto detém 9.863 patentes e 5.800 funcionários, incluindo 1.112 com doutorado.
Reuters
Sem comentários:
Enviar um comentário