Os Bombeiros de Riba de Ave já têm uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP). Os cinco elementos estão preparados para intervir em qualquer tipo de situação de emergência. Para integrar a equipa os elementos têm de ter experiência de dois anos como bombeiros e conseguir aprovação numa série de provas.
Os Bombeiros Voluntários de Riba de Ave já têm uma equipa de intervenção permanente. Estas equipas asseguram a prestação de socorro e emergência na área geográfica do município. “Já era bombeiro voluntário, sempre gostei disto e então resolvi optar quando surgiu a oportunidade”, contou Joaquim Sá um dos cinco elementos que integra a equipa de Intervenção permanente (EIP) dos bombeiros ribadavenses.
Aliás, o facto de se tratarem de pessoas que já têm alguma experiência como bombeiros é uma das condições estabelecidas para que se possa ser candidato a integrar as EIP’s. “É uma equipa que está preparadas para intervir em tudo o que é emergência”, adiantou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Riba de Ave, Manuel Antunes. Segundo o comandante este tipo de equipas constituem uma “mais valia” para a corporação já que a equipa trabalha em permanência de manhã e à noite. “Estão cá no quartel sempre prontos a arrancar para qualquer situação em que sejam necessários”, afirmou.
Não obstante, para Manuel Antunes o ideal seria que uma equipa destas tivesse vinte elementos o que permitira que houvessem sempre cinco de serviço durante 24 horas por dia. “Se houvesse algo mais grave havia a possibilidade de recrutar os outros”, disse. “Já era bombeiros há 10 anos e como gosto de ajudar a população e ter uma maior cobertura”, notou Salvador Gonçalves acrescentando que gosta de ser “útil” à população.
Salvador era serralheiro de profissão mas com a criação destas equipas viu a oportunidade de se tornar profissional até porque “já há muitos anos que estava a tentar entrar”.Já Luís Abreu confessa que sempre gostou dos bombeiros. Era mecânico de automóveis mas “já passava muito tempo” nos bombeiros e acabei por optar por isto. De resto, a “crise” que se vive na zona também levou a que a opção tivesse mais força.
A crise levou a que a empresa onde trabalhava António Azevedo abrisse falência e, uma vez que já tinha prestado provas decidiu enveredar pelos bombeiros. “Sempre gostei de ser bombeiro e por isso decidi agarrar a oportunidade”, adiantou Rui Filipe que salientou que as provas que têm de fazer para integrar a equipa não são fáceis.
Duzentas equipas até final do ano
A portaria que regula a criação das Equipas de Intervenção Permanente aponta como meta do Governo a criação de 200 equipas até ao final de 2009. O funcionamento destas equipas deve-se à congregação de esforços entre a Autoridade Nacional de protecção Civil, Câmaras Municipais e Associações Humanitárias de Bombeiros. Cada equipa é composta por cinco elementos: chefe de equipa e quatro bombeiros.E, asseguram o socorro na área de actuação do corpo de bombeiros onde estão inseridos no entanto onde exista apenas uma equipa esta poderá actuar fora desta área.
Os bombeiros que se candidatem para integrar a equipa têm de ter entre os 20 e os 40 anos de idade assim como o 12º ano ou equivalente, ser bombeiro há pelo menos dois anos e ter concluído a formação básica para cada uma das categorias. A portaria determina ainda, que os candidatos tenham “robustez física comprovada através da prestação de provas de aptidão para o exercício da função”.
A remuneração destes elementos ficará a cargo da Autoridade da Protecção Civil e a respectiva Câmara Municipal.
Por: Alexandra Lopes (Jornal Entre Vilas)
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