Gomes Cravinho, que falava à Lusa ao telefone a partir de Rabat, onde se encontra para uma visita oficial de dois dias, adiantou que a operação foi coordenada entre os ministérios dos Negócios Estrangeiros (MNE) e da Defesa e a Protecção Civil.
«Trata-se de um apoio na ordem dos 400 mil euros, o que é muito significativo à nossa escala», disse o secretário de Estado, acrescentando que o envio de técnicos da Protecção Civil é a ajuda mais necessária no momento.
«Esta é a ajuda mais essencial, mais preciosa. Estamos a trabalhar em coordenação com a União Europeia e com as Nações Unidas e neste momento é isto que é preciso. Vamos também equacionar a possibilidade de enviar tendas, rações de combate e mantimentos para esta situação imediata», adiantou.
Gomes Cravinho considerou que, além do «drama humanitário», «a memória histórica muito forte» dos portugueses relativamente ao terramoto de 1755, é mais uma razão para ser solidário com o que se passa no Haiti.
Um sismo de magnitude 7,0 na escala de Richter abalou terça-feira o Haiti, afectando três milhões de pessoas, segundo estimativas da Cruz Vermelha Internacional.
Desconhece-se ainda o número de vítimas, mas as autoridades haitianas admitem que possam ter morrido mais de 100 mil pessoas e que o sismo tenha provocado ainda milhares de feridos e milhões de desalojados.
Lusa / SOL
Somente posso afirmar que estão criadas todos os factores para que essa missão seja um fracasso nível logístico e operacional.
ResponderEliminarSerá idênticas as missões de Timor e Moçambique.
Somente quem foi é que sabe do que lá se passou.