quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Portugal Envia Avião com 32 Elementos da Protecção Civil

O Governo português vai enviar para o Haiti um avião C-130 da Força Aérea com 32 elementos da Protecção Civil que irão ajudar nas operações de socorro após o sismo que terça-feira devastou o país.
«Vamos enviar, espero que ainda hoje à tarde, um avião da força aérea, um C-130, com 32 elementos da Protecção Civil habilitados para responder a este tipo de emergência. Chegarão ainda a tempo de dar algum apoio a esta catástrofe humanitária», disse hoje o secretário Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, João Gomes Cravinho.

Gomes Cravinho, que falava à Lusa ao telefone a partir de Rabat, onde se encontra para uma visita oficial de dois dias, adiantou que a operação foi coordenada entre os ministérios dos Negócios Estrangeiros (MNE) e da Defesa e a Protecção Civil.

«Trata-se de um apoio na ordem dos 400 mil euros, o que é muito significativo à nossa escala», disse o secretário de Estado, acrescentando que o envio de técnicos da Protecção Civil é a ajuda mais necessária no momento.

«Esta é a ajuda mais essencial, mais preciosa. Estamos a trabalhar em coordenação com a União Europeia e com as Nações Unidas e neste momento é isto que é preciso. Vamos também equacionar a possibilidade de enviar tendas, rações de combate e mantimentos para esta situação imediata», adiantou.

Gomes Cravinho considerou que, além do «drama humanitário», «a memória histórica muito forte» dos portugueses relativamente ao terramoto de 1755, é mais uma razão para ser solidário com o que se passa no Haiti.

Um sismo de magnitude 7,0 na escala de Richter abalou terça-feira o Haiti, afectando três milhões de pessoas, segundo estimativas da Cruz Vermelha Internacional.

Desconhece-se ainda o número de vítimas, mas as autoridades haitianas admitem que possam ter morrido mais de 100 mil pessoas e que o sismo tenha provocado ainda milhares de feridos e milhões de desalojados.

Lusa / SOL

1 comentário:

  1. Somente posso afirmar que estão criadas todos os factores para que essa missão seja um fracasso nível logístico e operacional.

    Será idênticas as missões de Timor e Moçambique.

    Somente quem foi é que sabe do que lá se passou.

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