Os barrotes de madeira que suportam a cobertura em telha vã do piso acima da camarata masculina estão apodrecidos, enquanto o telhado tem vários abatimentos ao longo de todo o edifício. Dezasseis beliches foram temporariamente montados na sala onde os operacionais costumam ver televisão e conviver. Desde a mudança que o funcionamento da sala fecha às 22h00 quando antes os bombeiros podiam descontrair até à meia-noite.
No anterior mandato, o vice-presidente da câmara, Joaquim Serrão, afirmava que a reparação da estrutura da cobertura devia ser feita após as Festas de Coruche, em Agosto, mas nada foi iniciado. O actual vice-presidente da autarquia, Francisco Oliveira, reconhece que o estado da estrutura é mau de um quartel degradado com o passar dos anos.
“Vamos fazer nova avaliação da estrutura. Caso se verifique que está no mesmo estado poderemos vir a colocar uma estrutura metálica provisória com capacidade de estancar chuva e que garanta a segurança dos bombeiros”, referiu o vereador a O MIRANTE, admitindo que não se pode esperar pela construção do novo quartel dos bombeiros, em Santo Antonino.
O comandante dos Bombeiros Municipais de Coruche, Rafael Rodrigues, já dissera a O MIRANTE que a degradação do quartel evidenciava a necessidade urgente de dispor de novas instalações. Referia também que, a juntar-se à antiguidade do quartel, a passagem das viaturas dos bombeiros de grande tonelagem por baixo das camaratas causa grande trepidação no edifício.
Recorde-se que a Câmara de Coruche lançou concurso público para a empreitada de construção do novo quartel dos bombeiros municipais em 2 de Outubro de 2009 com um preço base de procedimento de 1.066.837,26 euros e prazo de um ano para construção. O terreno escolhido fica em Santo Antonino, junto ao depósito elevado, no seguimento da rua das escolas EB 2/3 e Secundária.
O Mirante
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