Num ano em que não houve fogos florestais fora da época, todos os meios de prevenção e combate se concentram no Verão
A época de fogos florestais teve início na passada terça-feira, mas deveria ter começado a 15 de Maio, pelos menos de acordo com o planeamento apresentado aos bombeiros pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). Todavia, dois dias antes dessa data, foi a própria ANPC que – de acordo com o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira – enviou dezenas de SMS aos comandantes dos bombeiros a dizer que a entrada em vigor do dispositivo passava para 1 de Junho, o que deixou grande parte dos dirigentes das federações distritais muito desagradados.
São Pedro tem sido amigo - “Foi uma sorte porque, até agora, São Pedro tem sido nosso amigo”, ironiza Jaime Soares, presidente da Presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra. A decisão teve também implicações na organização interna das corporações dos bombeiros, que já tinham marcado férias e organizado a vida dos seus efectivos e voluntários de acordo com o esquema definido. Por isso, Jaime Soares desabafa que “a forma como a situação foi tratada é demonstrativa de como a Autoridade trata as principais estruturas de combate aos incêndios”.
A época de fogos florestais teve início na passada terça-feira, mas deveria ter começado a 15 de Maio, pelos menos de acordo com o planeamento apresentado aos bombeiros pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). Todavia, dois dias antes dessa data, foi a própria ANPC que – de acordo com o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira – enviou dezenas de SMS aos comandantes dos bombeiros a dizer que a entrada em vigor do dispositivo passava para 1 de Junho, o que deixou grande parte dos dirigentes das federações distritais muito desagradados.
São Pedro tem sido amigo - “Foi uma sorte porque, até agora, São Pedro tem sido nosso amigo”, ironiza Jaime Soares, presidente da Presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra. A decisão teve também implicações na organização interna das corporações dos bombeiros, que já tinham marcado férias e organizado a vida dos seus efectivos e voluntários de acordo com o esquema definido. Por isso, Jaime Soares desabafa que “a forma como a situação foi tratada é demonstrativa de como a Autoridade trata as principais estruturas de combate aos incêndios”.
Se é verdade que as condições climatéricas do ano ajudaram a que não se tivessem registado, até agora, grandes incêndios em mato, a verdade é que o próprio secretário de estado da Protecção Civil, Vasco Franco, disse na passada quarta-feira, em Leiria, que não se espera um ano fácil devido às condições climatéricas, pois a “chuva aumentou o material combustível” e a “possibilidade de mais ignições”.
Este temor levou o governante a fazer um “apelo a todas as entidades para adoptarem medidas preventivas, como a limpeza das bermas das estradas e das áreas onde passam os cabos das transportadoras elétricas, para evitar que haja ignições nestas áreas”.
Mesmo assim, segundo o governante, Portugal está preparado para o combate aos incêndios.
Meios aéreos duplicam na segunda quinzena - Quanto a meios aéreos, o número de aviões e helicópteros que estão no terreno desde 1 de Junho (17 aeronaves) é metade daquilo que está contemplado na Directiva Operacional Nacional, de Janeiro de 2010, do Dispositivo Oficial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF). Vasco Franco garantiu, todavia, que a partir de 15 de Junho estarão disponíveis os 34 meios previstos, uma dezena dos quais são aviões. Na Fase Charlie (Julho/Agosto) ficam operacionais 30 helicópteros e 16 aviões.
Mesmo assim, segundo o governante, Portugal está preparado para o combate aos incêndios.
Meios aéreos duplicam na segunda quinzena - Quanto a meios aéreos, o número de aviões e helicópteros que estão no terreno desde 1 de Junho (17 aeronaves) é metade daquilo que está contemplado na Directiva Operacional Nacional, de Janeiro de 2010, do Dispositivo Oficial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF). Vasco Franco garantiu, todavia, que a partir de 15 de Junho estarão disponíveis os 34 meios previstos, uma dezena dos quais são aviões. Na Fase Charlie (Julho/Agosto) ficam operacionais 30 helicópteros e 16 aviões.
No terreno propriamente dito, as forças de combate, durante a Fase Bravo (a decorrer), envolvem 6.651 operacionais e 1.528 veículos dos vários agentes presentes no terreno. Na Fase Charlie serão mobilizados até 9.985 elementos, e até 2.177 veículos. Na Fase Delta, no final do Verão, o número de efectivos é reduzido para cerca de metade: 5.460 elementos e até 1.230 veículos.
as beiras
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