Rodeia Machado assegura que a autarquia bejense cortou em mais de metade o subsídio a atribuir aos Bombeiros Voluntários de Beja e que ainda não deu qualquer resposta sobre a criação de Equipas de Intervenção Permanente.
Rodeia Machado, presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários de Beja, assegurou, em entrevista à Voz da Planície, que “a autarquia bejense cortou em mais de metade o subsídio a atribuir a esta Associação”.
Rodeia Machado recordou que “o responsável pela protecção civil municipal é a Câmara de Beja e não os Bombeiros, que são meros agentes”.
De acordo também com as suas palavras, “os Bombeiros passaram dos 109 mil euros anuais, que estavam estipulados, por protocolo, com o anterior Executivo, para 50 mil, situação que tem criado graves problemas de tesouraria”.
Acrescentou contudo, que “até ao momento não foi recebido qualquer montante referente aos 50 mil euros, correspondentes a despesas de capital” e que “têm estado a receber sim, desde Março deste ano, o duodécimo referente às despesas correntes, que corresponde a um valor mensal ligeiramente acima dos 9 mil euros”.
Rodeia Machado deixou ainda, um outro alerta, ao referir que “os Bombeiros Voluntários de Beja têm de criar Equipas de Intervenção Permanente, com o apoio da autarquia”.
Acrescentou que “neste momento existe a certeza de que a Autoridade Nacional de Protecção Civil vai pagar os 50 por cento que lhe cabe, ou seja, cerca de 30 mil euros”, e que “da parte do Município nada se sabe”.
Rodeia Machado adiantou, igualmente, que está agendada uma reunião com a autarquia bejense, por estes dias, para tratar destas questões e que deverá fazer, no decorrer da jornada informativa de hoje, o ponto de situação sobre estas matérias.
Rádio Voz da Planície
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