A aposta numa formação de qualidade tem sido uma preocupação dos corpos de bombeiros do distrito de Castelo Branco, também muito incentivados pelo comandante operacional distrital, do Comando Distrital de Operações de Socorro / Autoridade Nacional de Protecção Civil, de Castelo Branco, Rui Esteves.
Foi neste sentido, para dar maior segurança e testar os conhecimentos teóricos em cenário real, que o Corpo Misto dos Bombeiros Voluntários da Sertã conseguiu para as suas instalações, um contentor, onde fazem alguns testes, relacionados com incêndios urbanos e industriais.
Alexandre Silva, segundo comandante da corporação, explica que a formação teórica não permite aferir o que, de facto, se passa na realidade. Assim, com a experiência em cenário real, os formandos ficam a conhecer como é estar dentro de um edifício, no meio do fumo, do fogo e como devem actuar.
Combate a incêndios urbanos e industriais, a estratégia e a táctica, busca e salvamento, e ventilação, com remoção de fumos e gases, tudo isto é possível testar dentro do contentor, por onde Reconquista também passou.
“Esta é uma forma de nós promovermos a ambientação dos bombeiros, explicar-lhes a actuação dos fumos e como se deve ventilar correctamente, para além de testar como deve actuar a equipa no combate a um incêndio desta natureza”, explica o segundo comandante.
Na prática tudo é diferente, mas com o contentor os bombeiros podem ainda treinar a progressão no meio do fogo e ver a reacção do incêndios perante a utilização das diferentes linhas de água.
É também dentro do contentor, como Reconquista testemunhou, que se decide ao segundo, como actuar perante uma situação adversa, com temperaturas elevadas e a forma de progressão “sem partir o plano neutro”. No fundo, trata-se de conseguir que a temperatura seja maior na parte superior da estrutura para que se possa manter a visibilidade.
“Se for tudo bem feito mantém-se a visibilidade, mas para isso temos que utilizar as técnicas correctamente”, explica Alexandre Silva.
A ‘ciência’ está em observar todos os pormenores para rentabilizar o trabalho e conseguir actuar de forma mais rápida e fácil, sem criar outros danos.
“O bombeiro tem o seu know-how e a grande vantagem é perceber e interiorizar que não se abre a água antes de entrar. Chega-se ao incêndio observa-se e só depois se actua, para rentabilizar os meios sem estragar”, continua a comandante.
Com este contentor o Corpo Misto da Sertã consegue colocar todas as equipas e brigadas a treinar, inclusive os estagiários.
E quando é a sério tudo está mais controlado e assumido, evitando cenários mais negros.
Jornal Reconquista
Ficava bem ao Sr Alexandre Silva, ter dito na entrevista, onde foi buscar a ideia. E onde enviou os seus bombeiros, fins-de-semana a fio fazer esta instrunção, de onde levaram as ideias para agora eles, e bem, fazerem o mesmo. Foram muitas horas de instrunção dada, a dezenas de elementos da Sertã, na unidade de formação dos bombeiros de portalegre
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