Não há voluntários que cheguem para integrar nas Equipas de Intervenção Permanente (EIP) das diversas Corporações de Bombeiros, mau grado o desemprego que continua a subir. ‘Será porque ganham mais por não fazerem nada e sem correr riscos?’
A questão é pertinente. Mas é o que se pode arranjar… neste país onde quem tem um olho continua a ser rei. Perante esta triste realidade, o voluntariado continua a ser importante, esperando-se que o altruísmo suplante as dificuldades. Porém, fica a certeza de que há falta de recursos humanos se juntam também os materiais. Parque de viaturas ‘degradado’, Equipas de Intervenção Permanente, com ‘algumas falhas ao nível do fardamento’ e com a comparticipação do Estado, em queda, em muitos casos, ‘reduzida a zero’, não é difícil de adivinhar dificuldades.
É voz corrente que ‘os bombeiros necessitam de fardamento adequado para fogos urbanos e florestais’. No ‘ano passado, o Estado optou pelo fornecimento de capacetes. Entretanto, como oportunamente foi avançado pelo nosso jornal, o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) está apto a entrar em acção.
Constituem-no cerca de 750 bombeiros, oriundos dos 32 corpos de bombeiros voluntários e um municipal apoiados de forma integrada com um pelotão de GIPS e Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana, meios humanos e materiais da Autoridade Florestal Nacional, Forças Armadas, Cruz Vermelha Portuguesa, Associação de Produtores Florestais, AFOCELCA, Autarquias e outros Agentes, apoiados por dois aviões ligeiros e um helicóptero médio no CMA de Viseu, um helicóptero ligeiro no CMA de Armamar, um heli médio e um pesado no CMA de Santa Comba Dão, dispondo, ainda e pela primeira vez, de equipamento de geo-referenciação que permite com precisão detectar o início de um incêndio.
Os Serviços Municipais de Protecção Civil estão também envolvidos nesta operação, promovendo o apoio mais diferenciado às forças de socorro. O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), garante em permanência, nos níveis distrital e municipal, a resposta operacional adequada e articulada, em conformidade com os graus de gravidade e probabilidade de incêndios florestais durante os períodos de perigo considerados.
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