De acordo com o folheto com as informações citado pela Lusa, está prevista a gratuitidade do estacionamento para os regimentos de sapadores bombeiros, polícia, funcionários, Ministério da Saúde, dadores, agências funerárias, carros camarários, fornecedores e veículos autorizados.
Bombeiros voluntários de várias corporações lembraram à Lusa que habitualmente ficam neste local entre as 09:00 e as 17:00, porque transportam os doentes para as consultas, o que normalmente não é feito pelos bombeiros sapadores.
Em resposta enviada hoje à Lusa, Maria do Céu Valente, do Conselho de Administração do IPO, informou que a situação «está a ser monitorizada». O IPO «tem noção de que esta mudança causa alguns transtornos e está atenta às críticas que têm vindo a ser apresentadas, que não deixarão de ser tomadas em devida consideração», acrescentou.
No entanto, a instituição tem de levar em conta «a segurança de todos quantos entram no Instituto, pelo que não poderá haver cedências perante argumentos que não tenham este interesse superior em consideração».
A Administração do IPO sublinhou ainda que as medidas se «fundamentam na necessidade de aumentar as garantias de segurança», uma vez que o estacionamento irregular «assumiu proporções preocupantes e colocava em causa eventuais operações de socorro e mesmo o acesso de alguns doentes».
A administração do IPO lembrou que, nos simulacros de incêndio, as autoridades responsáveis foram «unânimes em apontar o estacionamento ilegítimo como um dos principais problemas». Recordou ainda que o IPO de Lisboa serve toda a região de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve e que é «impossível no espaço disponível para estacionamento garantir o parqueamento de todas as viaturas das associações de bombeiros voluntários». A solução encontrada foi «permitir que todas as viaturas de transporte de doentes entrem, façam o encaminhamento dos doentes durante 30 minutos, e depois permitam que outras viaturas com doentes possam efectuar o mesmo processo».
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