Uma alteração às normas de estacionamento no Instituto Português de Oncologia (IPO), em Lisboa, provocou, esta segunda-feira, várias críticas, nomeadamente por parte dos bombeiros voluntários.
O estacionamento no IPO passou a ser pago para rentabilizar o parque, à semelhança de todos os hospitais do país, e porque apesar de existir lugar para 679 viaturas todos os dias mais de 800 veículos enchiam o espaço à volta do Instituto.
Feitos quatro simulacros, concluiu-se que em caso de acidente não havia condições para a circulação, daí o novo regime de pagamento.
No entanto, os bombeiros, que vêm de vários pontos do país, criticaram a medida, dizendo que chegam a esperar várias horas pelos doentes.
«O estacionamento que está em vigor é 45 cêntimos nos primeiros 15 minutos, para além da meia hora livre e grátis», e depois de 25 cêntimos de «15 em 15 minutos», afirmou Manuel Oliveira, responsável pela segurança.
Isentos desse pagamento estão os funcionários do IPO, a Liga Portuguesa Contra o Cancro, o Regimento de Sapadores Bombeiros, a PSP, o Ministério da Saúde, dadores e agências funerárias.
Manuel Oliveira explicou que as ambulâncias dos bombeiros voluntários já têm uma situação de excepção, nomeadamente um «suplemento de pagamento».
A contestação ao estacionamento pago não tem parado, mas o IPO mostra-se flexível para fazer alterações ao regulamento, caso seja necessário. «Tudo é possível, porque estamos em fase de experiência», afirmou Manuel Oliveira.
Apesar da sinalização e dos letreiros que dão conta da novidade deste pagamento de parque um pouco por todo o IPO, a fila para os pagamentos tem sido grande, tal como as dúvidas e os protestos.
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