Em comunicado, Fernando Curto, presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), mostrou-se disponível para participar num debate público, com os comandantes dos corpos de bombeiros voluntários do concelho.
Em ‘cima da mesa’ continua a polémica instalada nas últimas semanas e que envolve a reestruturação operacional dos bombeiros.
A comunicação surgiu após Almeida Lopes, comandante dos Bombeiros Voluntários de Leiria, ter tecido algumas críticas a Fernando Curto.
Num trabalho publicado na última semana, Almeida Lopes acusou o responsável pela ANBP de "falta de cultura democrática", quando este declarou não saber "com que efectivos e em que modo" os bombeiros voluntários actuam no concelho.
O comandante dos Voluntário de Leiria, afirmando falar pelos comandantes dos corpos não-profissionais leirienses, e mantendo-se à margem das reinvidicações dos Municipais, declarou que 77 por cento das ocorrências em 2009 foram registadas pelos três corpos voluntários, mostrando assim a capacidade de resposta destes.
Em vários pontos, Fernando Curto afirmou que a ANBP e o Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP) "sempre defenderam a coabitação entre os bombeiros voluntários e os profissionais".
"Mas devemos cumprir a lei e organizar o socorro no município de Leiria, tendo sempre como objectivo a salvaguarda das populações, sejam os serviços prestados pelos profissionais ou pelos voluntários", lê-se ainda.
No mesmo documento, a ANBP questiona se "será correcto que a 500 metros do quartel dos bombeiros municipais, estes não possam intervir porque essa área é dos bombeiros voluntários?".
Sublinhando que Raul Castro, presidente da câmara leiriense, conhece os objectivos da luta da ANBP e do SNBP, Fernando Curto afirma ser "lamentável que se considere que os bombeiros municipais com apenas 10 homens por turno consigam garantir um socorro com qualidade e rapidez na resposta" e que sempre defenderam que o efectivo devia ser constituído por 20 elementos por turno.
Com o objectivo de esclarecer a população sobre estas questões, o responsável da ANBP afirmou-se disponível para reunir com os deputados municipais e vereadores de todos os partidos com representação na Câmara Municipal de Leiria, bem como com os presidentes de junta de freguesia, com as associações comerciais e industriais e restantes forças de segurança.
Reunião com a câmara
Raul Castro recebe amanhã a ANBP, nos Paços do Concelho, respondendo assim à solicitação feita pelos seus responsáveis. Recorde-se que na última semana, os bombeiros municipais marcharam até à câmara onde foi entregue um abaixo-assinado pedindo o afastamento do actual comandante, Artur Figueiredo.
Diário de Leiria
Em ‘cima da mesa’ continua a polémica instalada nas últimas semanas e que envolve a reestruturação operacional dos bombeiros.
A comunicação surgiu após Almeida Lopes, comandante dos Bombeiros Voluntários de Leiria, ter tecido algumas críticas a Fernando Curto.
Num trabalho publicado na última semana, Almeida Lopes acusou o responsável pela ANBP de "falta de cultura democrática", quando este declarou não saber "com que efectivos e em que modo" os bombeiros voluntários actuam no concelho.
O comandante dos Voluntário de Leiria, afirmando falar pelos comandantes dos corpos não-profissionais leirienses, e mantendo-se à margem das reinvidicações dos Municipais, declarou que 77 por cento das ocorrências em 2009 foram registadas pelos três corpos voluntários, mostrando assim a capacidade de resposta destes.
Em vários pontos, Fernando Curto afirmou que a ANBP e o Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP) "sempre defenderam a coabitação entre os bombeiros voluntários e os profissionais".
"Mas devemos cumprir a lei e organizar o socorro no município de Leiria, tendo sempre como objectivo a salvaguarda das populações, sejam os serviços prestados pelos profissionais ou pelos voluntários", lê-se ainda.
No mesmo documento, a ANBP questiona se "será correcto que a 500 metros do quartel dos bombeiros municipais, estes não possam intervir porque essa área é dos bombeiros voluntários?".
Sublinhando que Raul Castro, presidente da câmara leiriense, conhece os objectivos da luta da ANBP e do SNBP, Fernando Curto afirma ser "lamentável que se considere que os bombeiros municipais com apenas 10 homens por turno consigam garantir um socorro com qualidade e rapidez na resposta" e que sempre defenderam que o efectivo devia ser constituído por 20 elementos por turno.
Com o objectivo de esclarecer a população sobre estas questões, o responsável da ANBP afirmou-se disponível para reunir com os deputados municipais e vereadores de todos os partidos com representação na Câmara Municipal de Leiria, bem como com os presidentes de junta de freguesia, com as associações comerciais e industriais e restantes forças de segurança.
Reunião com a câmara
Raul Castro recebe amanhã a ANBP, nos Paços do Concelho, respondendo assim à solicitação feita pelos seus responsáveis. Recorde-se que na última semana, os bombeiros municipais marcharam até à câmara onde foi entregue um abaixo-assinado pedindo o afastamento do actual comandante, Artur Figueiredo.
Diário de Leiria
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