A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) anunciou, ontem, que recebeu garantias do secretário de Estado da Saúde de que não há qualquer orientação do Ministério da Saúde para que os médicos reduzam o número de pedidos de transporte de doentes aos bombeiros.
Segundo a LBP, o secretário de Estado Óscar Gaspar comprometeu-se, também, a mandar reenviar a todas as estruturas de saúde cópias do protocolo de cooperação assinado em Agosto entre a Liga e o Ministério da Saúde, que estabelece “orientações claras” para os serviços de transportes de doentes por corporações de bombeiros.
No final de Fevereiro, a comissão executiva da LBP reuniu, em Alverca, com os presidentes de 17 das 18 federações distritais do continente. Os representantes dos bombeiros mostraram-se alarmados com posturas evidenciadas sobretudo no distrito da Guarda e no Alentejo, em que seriam evidentes reduções nos números de transportes solicitados às corporações.
Duarte Caldeira, presidente da LBP, disse ter indícios de que essa prática tendia a ser generalizada, depois de alegadas orientações da tutela da saúde para que fossem distinguidos “utentes” e “doentes” pelos serviços de saúde. Os primeiros eram encaminhados para transportes públicos e só os segundos receberiam indicação para transporte em ambulância. A LBP foi, então, mandatada para contestar esta situação junto do Presidente da República, do primeiro-ministro e dos grupos parlamentares.
De acordo com a LBP, o secretário de Estado da Saúde assegurou, também, que o processo de facturação dos transportes de doentes dos chamados subsistemas por ambulâncias das associações de bombeiros “mantém-se inalterável, cabendo às estruturas de saúde continuar a efectuar os pagamentos”. Afirma a Liga dos Bombeiros Portugueses que ficam, assim, em causa “os procedimentos adoptados por algumas estruturas locais e regionais de saúde, que entenderam devolver aos bombeiros as facturas dos transportes efectuados a doentes dos subsistemas para que estes, por sua vez, fizessem a cobrança directa a esses subsistemas”.
No final de Fevereiro, a comissão executiva da LBP reuniu, em Alverca, com os presidentes de 17 das 18 federações distritais do continente. Os representantes dos bombeiros mostraram-se alarmados com posturas evidenciadas sobretudo no distrito da Guarda e no Alentejo, em que seriam evidentes reduções nos números de transportes solicitados às corporações.
Duarte Caldeira, presidente da LBP, disse ter indícios de que essa prática tendia a ser generalizada, depois de alegadas orientações da tutela da saúde para que fossem distinguidos “utentes” e “doentes” pelos serviços de saúde. Os primeiros eram encaminhados para transportes públicos e só os segundos receberiam indicação para transporte em ambulância. A LBP foi, então, mandatada para contestar esta situação junto do Presidente da República, do primeiro-ministro e dos grupos parlamentares.
De acordo com a LBP, o secretário de Estado da Saúde assegurou, também, que o processo de facturação dos transportes de doentes dos chamados subsistemas por ambulâncias das associações de bombeiros “mantém-se inalterável, cabendo às estruturas de saúde continuar a efectuar os pagamentos”. Afirma a Liga dos Bombeiros Portugueses que ficam, assim, em causa “os procedimentos adoptados por algumas estruturas locais e regionais de saúde, que entenderam devolver aos bombeiros as facturas dos transportes efectuados a doentes dos subsistemas para que estes, por sua vez, fizessem a cobrança directa a esses subsistemas”.
O governante, diz a LBP, prometeu para muito breve a regularização das incorrecções detectadas neste domínio.
Público
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