Segundo a agência Lusa, a acusação de Almeida Lopes surge na sequência de um acidente, ocorrido na segunda-feira à tarde, do qual resultaram dois feridos graves e um ligeiro, "a 200 metros do quartel", na freguesia de Marrazes, mas para o qual foram mobilizados os Bombeiros Sapadores, que saíram do centro da cidade.
Apesar de o CODU ter "um sistema de georeferenciação e, ao accionar outra corporação, esta deveria informar que existe outro corpo de bombeiros mais próximo", o responsável sustentou que "esta situação é recorrente".
Para evitar este tipo de casos, o segundo comandante distrital de Operações e Socorro de Leiria defende uma "maior ligação" entre o CODU e os comandos distritais de Operações e Socorro (CDOS). Segundo Carlos Guerra em "caso de dúvida no envio de meios para os locais, o CODU pode apoiar-se no CDOS, cujos operadores conhecem bem os distritos".
"O que se pretende é aligeirar procedimentos por forma a que o socorro seja mais rápido", frisou o responsável admitindo que este tipo de situações "não são novas", mas "nunca prejudicou o socorro de vítimas".
Fonte do Gabinete de Comunicação do INEM esclareceu à Lusa que Almeida Lopes "fez chegar ao CODU Centro" o seu protesto na segunda-feira, adiantando que a questão colocada dizia "respeito ao accionamento do veículo de desencarceramento".
Neste caso, "de facto, existiu uma falha da parte do INEM", dado que o CODU "apenas acciona meios para situações de emergência", comunicando ao CDOS "sempre que existe uma situação de encarceramento". "Segundo os protocolos, é ao CDOS que cabe o accionamento dos meios de desencarceramento", adiantou o INEM, referindo ainda que "nesta ocorrência, durante os vários accionamentos, a comunicação não foi imediatamente feita ao CDOS, pelo facto de já se saber que ia a caminho do local material de desencarceramento".
Sem comentários:
Enviar um comentário