segunda-feira, 29 de março de 2010

Cenário de catástrofe montado em Baltar

Todas as corporações de bombeiros do concelho de Paredes, assim como os núcleos da Cruz Vermelha de Vilela e Sobreira, participaram num mega simulacro. Foram dezenas de socorristas que marcaram presença no final da tarde do último sábado, em Baltar. No final de um exercício que se prolongou por quase três horas, o balanço efectuado pelos responsáveis foi positivo.

Comandante distrital de Operações de Socorro do Porto esteve em Baltar
Os primeiros carros de combate a incêndio começaram a chegar já depois das 19h00. Nos terrenos anexos ao quartel dos Bombeiros Voluntários de Baltar, onde está a ser construído o heliporto, os bombeiros encontraram um cenário catastrófico: vários carros a arder, pessoas espalhadas pelo chão e um autocarro sinistrado com dezenas de vítimas a necessitar de socorro.
Mais à frente, havia ainda jovens a precisar de ser resgatados de descidas íngremes e até vítimas de ataques com produtos tóxicos estavam entre as baixas.No posto de comando, o comandante Delfim Cruz liderou as operações enquanto ia informando o comandante distrital de Operações de Socorro do Porto, coronel José António Teixeira Leite.No grupo de comando estava integrado ainda o responsável pelo Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR que está, precisamente, instalado em Baltar.

Foi desta equipa restrita que partiram todas as instruções para os socorristas que, no terreno, foram sendo surpreendidos com novas ordens que acabavam por alterar a actuação de bombeiros e socorristas.

Integrados em equipas de quatro, primeiro, e dois elementos, os bombeiros foram tentando salvar e evacuar o máximo de vítimas. O objectivo desta iniciativa, para além de celebrar o Dia Internacional da Protecção Civil, era treinar a actuação em situações de emergência extrema.E, para os responsáveis, tal desiderato foi alcançado plenamente. E com bons resultados no que diz respeito à actuação das várias entidades presentes no terreno.

O verdadeiro Olhar

3 comentários:

  1. Ultimamente o âmbito de actuação da ANPC tem sofrido um alargamento marcado(a exemplo das similares europeias):já não são só os incêndios (como vulgarmente era conhecida)mas todos os aspectos que digam respeito à segurança e protecção de todos os cidadãos. Os próprios meios de comunicação social contribuem para essa notoriedade. Ora esse crescimento deve ser acompanhado, obrigatoriamente, por uma melhoria das capacidades dos seus dirigentes. Como cidadão que nasci, resido e trabalho no Porto, exercendo profissão neste âmbito, tenho lidado com a actividade do sr Cmdte Distrital do Porto e julgo oportuno proferir aqui algumas opiniões (que aliás são partilhadas por muitos colegas). O sr Cmdt revela, desde o início da sua actividade, uma incapacidade gritante para o cargo: a sua imaturidade, desconhecimento, desorganização, incapacidade de lidar com os factos e de dirigir os homens no teatro de operações são enormes. Nessas ocasiões assistimos à sua incapacidade para tomar decisões e dirigir mas, o que é pior, persiste na arrogância e recusa-se a ouvir os conselhos e ensinamentos de quem tem mais conhecimentos e experiência nessas áreas. O seu comportamento pode colocar em risco o bom resultado de algumas operações. Se neste caso se tratava de um simulacro (e a sua actuação foi tão má que ainda hoje se comenta nos quarteis),em situações reais as implicações e consequências são muito piores.
    Srs dirigentes nacionais da ANPC, prestem atenção ao desagrado progressivo que se verifica em relação ao sr Cmdt Teixeira Leite. Em fase de remodelação de comandos distritais, substituam-no antes que seja tarde e cometa algum erro irreparável.

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  2. Li atentamente este (e muitos outros) comentários sobre a situação do comando Dist Porto da Pr Civil e quero aqui manifestar também a minha opinião, como cidadão e profissional ligado a esta área.
    O distrito do Porto é extenso e complexo, misto de áreas florestais, industriais e habitacionais. Exige por isso uma organização e Comando de Prot Civil capaz de dar resposta a solicitações cada vez mais complexas. Para além disso, convém lembrar que se aproxima 1 época estival que se prevê complicada devido ao alto risco de incêndios de caracteristicas severas. Ora nos bastidores dos teatros de operações, como sejam quartéis, delegações municipais de Pr Civil, agentes de segurança, etc, têm-se erguido vozes muito críticas em relação às actuações do actual CODIS Porto. Em outros distritos mais pequenos e de menor risco, a má qualidade de prestação do Cmdte não é tão gravosa mas o distrito do Porto obriga à escolha de 1 cmdte conhecedor, com carácter, de comportamento,integridade e postura isentos de criticas (que o actual não tem). Urge pois que os responsáveis nacionais providenciem a sua substituição por alguém mais creditado e capaz. A manter-se o Comando Distrital Porto como está, com 1 cmdte desacreditado no seu comportamento profissional e pessoal (basta ouvir os comentários de elementos do cdos), é a própria credibilidade da ANPC que está em causa.

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  3. Aqui no CDOS já só se comenta as saídas repetitivas do sr Comandante (e companhia!) . Atenção, sr Coronel Teixeira Leite, deveria prestar mais atenção às suas obrigações aqui no Comando e menos às diversões!
    Ultimamente tem-se revelado muito alheio e evasivo relativamente às suas obrigações no Comando. As críticas (internas e externas)começam a aumentar de tom!
    Atenção, nosso Comandante, para ser respeitado tem que se fazer respeitar

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