quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Bombeiros alertam para colapso iminente

O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários dos Arcos de Valdevez , Pedro Marinho, alertou ontem para a "situação muito complicada" que a corporação vive, devido às dívidas de que são credores.

“Somos credores de dívidas que ascendem aos 70 mil euros; as dívidas que temos para com vários fornecedores começam a acumular-se, pois as receitas não nos estão a ser atribuídas atempadamente; os bombeiros começam a reclamar o pagamento dos serviços que fazem pelo INEM; os fornecedores, que constituem pequenas empresas, não conseguem suportar tanto tempo à espera do pagamento da Associação”, alertou, para definir a situação como “na rota do colapso iminente”.

“Estamos numa situação muito complicada. É preciso que as pessoas saibam que os Bombeiros estão condicionados pela quantidade de dívidas de que são credores. Queremos que a população tome conhecimento da realidade da A.H.B.V.A.V., para que se saiba que, se os fornecedores e os bombeiros estão descontentes com esta espera do que é deles por direito, nós também estamos, pois aguardamos também o que é nosso: é um ciclo vicioso, em que se não nos pagam, também não temos como pagar”, esclareceu Pedro Marinho.

A Associação emprega 18 funcionários (entre administrativos, motoristas, maqueiros, operadores de central e limpeza), pelo que a maior preocupação da direcção é assegurar atempadamente os salários que rondam 10.500 euros.

JN

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