Em declarações à agência Lusa, Vítor Almeida afirmou que na assistência às vítimas «ficou provado que a Protecção Civil tem um dispositivo verdadeiramente impressionante de meios no terreno, nomeadamente com bombeiros e meios de socorro».
«Se o socorro correu bem, isso deve-se essencialmente ao investimento feito pelo Governo, e em particular nos últimos dois anos, nos meios pré-hospitalares, mesmo que haja sempre coisas a melhorar», afirmou.
Por parte do Instituto Nacional de Emergência Médica e do Centro de Orientação de Doentes Urgentes de Coimbra, «a resposta foi a possível, mas indiscutivelmente eficaz», considerou.
Relativamente aos meios aéreos, destacou que apesar de não terem podido actuar devido às condições meteorológicas, a equipa médico/enfermeiro destacada para estar nos helicópteros chegou ao local de carro.
«A localização do helicóptero em Santa Comba Dão foi uma decisão muito adequada e correcta, porque a base está muito perto dos grandes eixos rodoviários da região Centro, o IP3, a A25 e a A1», indicou.
Vítor Almeida elogiou também os elementos da GNR pelo seu desempenho «excelente» na gestão dos acidentes, destacando ainda que «as coisas funcionaram bem à conta dos médicos que foram para o local voluntariamente».
Contudo, ressalvou, «o princípio do sistema não deve ser o do voluntariado, mas a existência de planos de contingência, com a activação de profissionais conforme as necessidades».
«É importante que existam estes mecanismos de activação de planos para estas situações, de forma treinada e regular, com as viaturas médicas e as equipas no terreno, e de forma ainda mais eficaz», concluiu.
IOL Diario
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