Agostinho Lopes disse à Lusa que, «no Relatório provisório n.º 6/2010 da Autoridade Nacional Florestal (AFN) é referido que arderam 100 hectares em Germil, mas a área ardida foi muito superior, já que ficaram queimados dois terços da freguesia, ou seja mais de 500 hectares de mato e floresta». «Ficou quase totalmente reduzida a cinzas a importante mancha de carvalhos à volta da freguesia. Terá sobrado cerca de 30 por cento do carvalhal», afirma.
O deputado ouviu o autarca da localidade, aquando da deslocação da Comissão Parlamentar de Agricultura à região, dizer que os cem moradores de Germil enfrentaram sozinhos durante três dias um grande incêndio que lavrou naquela zona do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Confrontado com uma exposição pormenorizada do autarca sobre o abandono a que a freguesia foi votada, Agostinho Lopes redigiu um requerimento ao Ministério da Agricultura, perguntando «porque não foi dada nenhuma resposta atempada pela Protecção Civil de Viana do Castelo aos pedidos da população e junta de Freguesia de Germil, quer nos dois primeiros dias (10 e 11) quer após o reacendimento (13)?». «Porque não houve um contacto de alguém com responsabilidades na Protecção Civil, do CDOS, municipal, ou no âmbito do PNPG?», questiona.
O deputado quer, ainda, saber que grandes incêndios ocorriam na «vizinhança» durante o período 10/13 de Agosto, que impediram a deslocação de forças para defender o aglomerado urbano de Germil. «Porque razão, não foi sinalizado o incêndio de Germil, face à sua duração/dimensão, no mapa diário da Autoridade nacional de Protecção Civil?», pergunta.
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