
Diz sentir «indignação e revolta»: «Este ano o número de incêndios que têm ocorrido durante a noite é completamente anormal. Eu tenho registos de 2003 e 2005, que vivemos intensamente, e não há memória de um tal número de incêndios a ocorrerem durante a noite. Isto é uma matéria que tem de nos fazer reflectir».
«É minha convicção que há criminosos à solta, por isso incentivo também os portugueses para que nas suas comunidades, quando identificarem alguém que dolosamente anda a pôr em risco a vida destes homens e mulheres, alertem as autoridades. Não é legítimo fazermos justiça pelas próprias mãos, mas também não é legítimo que calemos e que não identifiquemos estes criminosos», frisou, em declarações à TVI, aproveitando o «bom trabalho» realizado pela Polícia Judiciária, que tem prendido vários incendiários.
Fica, no entanto, a sua convicção sobre a origem de muitos dos incêndios deste ano: «É coincidência a mais. À noite, quando não é possível movimentar meios aéreos, quando é muito mais difícil mobilizar e movimentar meios aéreos, em locais absolutamente inacessíveis. Não há coincidências, isto é efectivamente uma manifestação de que existe crime nesta matéria. Sabemos que a negligência é também uma das causas dos incêndios no nosso país e também é crime, mas não podemos pactuar com acção dolosa que existe».
TVI24
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