"Tendo em conta a crise e as dificuldades financeiras que as associações humanitárias vivem é impossível esperar que continuem a adiantar o financiamento destas despesas.
A partir de Setembro é imperativo rever este modelo, porque não é sustentável", adiantou Duarte Caldeira. "Há corporações em risco de colapso financeiro" dado o "aumento exponencial das despesas" neste ano e tendo em conta os prazos "cada vez mais apertados" impostos pelos fornecedores.
Actualmente os bombeiros que recebem o reforço de corporações do exterior têm de assegurar a sua logística, alimentação e o combustível das viaturas, o que nos concelhos mais afectados pelos incêndios - este ano sobretudo nos distritos de Viseu, Porto, Braga e Viana do Castelo - representa "milhares de euros por dia".
"Hoje não é possível, à maioria das associações de bombeiros, continuar a fazer isto. Avançar verbas necessárias para estes compromissos, e meses depois, sabe-se lá quando, receber", sublinhou. É "inevitável" avançar para uma solução que envolva a criação de um "adiantamento" aos bombeiros no inicio da Fase Charlie, com acertos de contas "à posteriori".
DN
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