O incêndio que destruiu mais de mil hectares de terreno, em São Brás de Alportel foi circunscrito às 03h40 de hoje, com a intervenção de 294 elementos e três pelotões militares.Segundo informou a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) uma das três frente activas do incêndio, a alastrou ao concelho vizinho de Tavira, atingiu os seis quilómetros e consumiu mato, pinhal, olival e sobreiral, mas sem colocar casas em perigo, segundo o presidente da Câmara de São Brás, António Eusébio.
O fogo, cujo alerta foi dado às 15h10 de sexta-feira, começou em Cabeça do Velho, São Brás de Alportel.
À Lusa, o presidente da Câmara de Tavira, Macário Correia, disse que, a seu ver, as chamas "são de origem criminosa", já que deflagraram num barranco.
O incêndio foi combatido por 265 bombeiros, 18 elementos do grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR, 5 equipas de Sapadores Florestais, 6 Equipas do Grupo de Análise e Uso do Fogo, num total de 294 elementos, 87 veículos, 2 máquinas de rasto.
No local estiveram 91 viaturas e durante a tarde de sexta-feira foram utilizados aviões bombardeiros pesados Canadair no combate às chamas que chegaram a ter três frentes activas atingindo os concelhos de São Brás de Alportel e Tavira.
A diminuição do vento, já de madrugada, ajudou ao combate às chamas, que lavravam num local com acessos íngremes e com vias de acesso difíceis.
Os presidentes das autarquias de Tavira e São Brás Alportel, respectivamente Macário Correia e António Eusébio, permaneceram no Posto Operacional de Comando até cerca das 6h45, enquanto o Chefe de Gabinete da Governadora Ciivil, Carlos Silva Gomes continua no local a acompanhar as operações de rescaldo que estão longe de terminar.
Lusa
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