O chefe de gabinete do Governo Civil de Faro, Silva Gomes, explicou que durante a noite vão ser reforçados os meios de bombeiros para combater o incêndio em São Brás de Alportel e Tavira, procurando eliminar o fogo nas primeiras horas da manhã.
«Agora, durante a noite, os meios vão ser melhor distribuídos» e depois, ao nascer do dia, o combate às chamas contará com «mais meios aéreos» que irão «atacar os cabeços» onde o fogo está a lavrar.
«Neste momento, o que preocupa é o facto de não conseguirmos chegar ao local onde o fogo lavra. Não há caminhos nem acessos» pelo que resta «controlar e proteger as casas», salientou Silva Gomes.
«Para já não se prevê que o fogo fique circunscrito nas próximas horas mas não há casas em risco», afirmou o responsável, que apontou a falta de pontos de abastecimento de água como um dos problemas com que os bombeiros se debatem.
Os aviões pesados «têm mesmo que ir ao oceano» buscar água, explicou o representante do Governo Civil, que espera contar nas próximas horas com mais «grupos de combate de Évora, Beja, Lisboa e Santarém».
Por seu turno, o presidente da Câmara de Tavira, Macário Correia, garantiu que a rede de «telefones e electricidade para já estão a funcionar» e «já foram colocados bombeiros junto às casas» dispersas que existem naqueles montes.
Apesar das dificuldades no combate às chamas, para o autarca, «não se justifica» accionar outros dispositivos, como o plano de emergência municipal.
No terreno, estão perto de 300 bombeiros, apoiados por 85 viaturas e duas máquinas de rasto, que estão a criar perímetros em torno das habitações.
Com o início da noite, os meios aéreos foram desmobilizados e nem sequer chegaram a entrar nas operações os aviões pedidos ao Governo espanhol, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.
Lusa / SOL
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